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Após voto na ONU por fim de guerra, legião volta a aceitar brasileiros
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Após o voto do Brasil, na quinta-feira (24), na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) a favor do pedido para o “fim imediato” da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia voltou a aprovar o recrutamento de voluntários brasileiros que queiram lutar.
No último sábado (19), um ex-militar gravou a conversa com o responsável pelo recrutamento de estrangeiros, que relacionou o veto à postura do presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme mensagem obtida pelo UOL. Um email atribuído à legião informou a recusa ao alistamento de voluntários de toda a América Latina, África e outros 21 países
A reportagem entrou em contato com a legião, que se limitou a responder que “não estava autorizada a comentar” o caso. O endereço do email é o mesmo que consta no site oficial da Embaixada da Ucrânia na Polônia no espaço destinado ao recrutamento de voluntários. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) não se posicionou.
“Fui dormir feliz da vida porque já estão aceitando brasileiros de novo. Agora, é só me preparar para a viagem”, disse em conversa com o UOL o ex-militar mineiro Fábio Júnior de Oliveira, 42, o mesmo que tem se correspondido com a legião para acertar detalhes do alistamento.
Ele participa de um grupo formado por mais de 30 voluntários brasileiros, que pretende embarcar em direção à Ucrânia entre 30 de março e 5 de abril.
Ex-integrante das Forças Armadas, o capixaba Bruno Bastos, 36, que faz parte do mesmo grupo de voluntários, também recebeu email com a confirmação da inscrição, enviado às 9h30 desta sexta-feira (25). “A sua ficha de inscrição foi aprovada e processada. A sua candidatura atende aos requisitos necessários para se alistar à Legião Internacional”, diz o texto em inglês.
O ex-militar Danilo Trevisan, 25, que trabalha como auxiliar administrativo em Bauru (SP), também teve sua ficha de cadastro aprovada e se mobiliza para viajar. “Agora, só consigo pensar em ajudar ucranianos no campo de batalha”, disse.
Em meio ao grupo, Agnaldo Benedetti, 55, foi reprovado, já que a legião aceita somente voluntários com idade até 45 anos. Contudo, ele irá recorrer da decisão para se alistar. “Estou feliz pelos meus companheiros, e vou voltar a preencher o formulário pedindo para me aceitarem”.
A mensagem atribuída à legião enumera pré-requisitos para poder se alistar: como idade entre 22 e 45 anos, experiência militar, conhecimento básico do idioma inglês, passaporte regular para cruzar a fronteira para a Ucrânia e não ter antecedentes criminais.
“Em um futuro próximo, você irá receber novas instruções. Somos gratos pelo seu desejo de ajudar o povo ucraniano na luta contra os russos”, completa o texto da legião.
Os ex-militares brasileiros atribuem o veto inicial aos brasileiros ao silêncio de Bolsonaro após Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, incluir o Brasil na lista de países que “não dançarão ao som dos Estados Unidos”.
O presidente brasileiro tem evitado criticar a Rússia. Antes da invasão, ele visitou o presidente russo Vladimir Putin e expressou solidariedade ao país, que já fazia ações militares na fronteira com a Ucrânia. Após a deflagração da guerra, porém, o governo do Brasil votou a favor da resolução da ONU que condena o ataque da Rússia.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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