Cotidiano
Aos 61 anos, professora assume vaga em concurso que passou junto com o filho no Acre: ‘Muito feliz’
Alaíres Silva de Souza, de 61 anos, tem 26 anos de sala de aula e trabalhou 8 anos como professora provisória na rede pública do estado. Ela foi aprovada em um concurso público de 2019 e convocada no último dia 19 pelo governo.
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Alaíres Silva assinou o primeiro contrato efetivo aos 61 anos em Rio Branco – Foto: Arquivo pessoal
Por Aline Nascimento
“Idade para mim não é problema, não quer dizer nada. Importante é a mentalidade”. Foi agarrada a esse pensamento que a professora de geografia Alaíres Silva de Souza conseguiu superar as dificuldades e assinar o primeiro contrato efetivo aos 61 anos. Ela trabalhou oito anos como professora provisória e viu o sonho de ser contratada pelo governo do Acre no último dia 19.
Ela e mais 56 professores assinaram o contrato na Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE). No mesmo dia, a pasta convocou 61 servidores e Alaíres estava entre os novos contratados.
Nas redes sociais, filhos, sobrinhos e outros parentes postaram fotos de Alaíres assinando o documento e falaram do orgulho que sentem dela. Tímida, a professora falou que sempre teve sonho em ser efetivada.
Alaíres já tem no currículo 26 anos de sala de aula, dos quais oito foi como professora provisória, entre ensino público e privado. Ela se aposentou do ensino particular em março desse ano. Enquanto isso, continuou a trabalhar como professora provisória em um colégio de Rio Branco.
“Meu sonho era ser efetivada pelo estado, tinha carteira assinada, mas queria ser efetivada. Fiz três concursos, dois não passei e não fui chamada. Fiquei muito feliz porque fui contratada e chamada”, comemorou.
Concurso com o filho
A felicidade de Alaíres começou antes da posse no último dia 19. A realização do sonho iniciou em 2019 após ser aprovada em 47º lugar no concurso para cadastro reserva na Educação do Estado. A professora aceitou fazer a prova a pedido do filho, que também é professor de geografia e foi aprovado na mesma época.
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Romero Souza, que também é professor, prestou homenagem para a mãe em uma rede social – Foto: Reprodução
Romero Souza foi convocado primeiro e Alaíres ficou aguardando ser chamada. Ela conta que na posse do filho, em setembro de 2019, profetizou: ‘”Senhor, daqui uns dias serei eu que estarei aqui”.
Em outubro de 2020 houve nova convocação, mas o nome da professora não estava na lista ainda. Nessa época, ela tinha voltando a atuar como servidora provisória novamente após sair de uma escola particular, onde trabalhava com a carteira assinada.
“Olhei no edital e não tinha mais ninguém na minha frente, só dependia do governador. Fiquei muito feliz por ter passado, quando fiz o concurso tinha 59 anos, de mais de 300 candidatos eu estava entre os 51. Fiquei muito feliz também porque meu filho passou junto comigo, fui na posse dele, e profetizei que estaria ali na secretaria”, relembrou.
‘Idade não é problema’
O sonho de ser professora iniciou na vida de Alaíres após o casamento e o nascimento dos dois filhos. Ela entrou no curso de geografia na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, aos 36 anos, terminou aos 40 e começou a trabalhar como professora provisória da rede pública municipal.
“Fiz o concurso aos 59 anos e assumi agora. Para mim é uma felicidade ter um emprego nesses tempos hoje. Comecei a trabalhar bem tarde, primeiro casei e tive os filhos”, recordou.
Após assinar o contrato, a professora voltou no colégio onde já trabalhava como provisória e entregou a documentação. “Quando fui entregar de apresentação, falei pro diretor que ninguém me tira mais de lá porque sempre vinha algum efetivo e me tirava. Ele falou que torceu muito por mim”, celebrou.
A servidora pública disse que sofria muito quando era mudada de escola para que um servidor efetivo assumisse a vaga. “Você não sabe a felicidade de ver seu nome no edital de convocados. No provisório é o seguinte: você está em uma escola, se dá bem e, de repente, chega um efetivo, que tem prioridade, e você sai. Assumi no lugar em que já estava”, comemorou.
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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens
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Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre
Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
Baixo Acre
Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.
Vale do Juruá
Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.
Vale do Purus
Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.
Vale do Tarauacá/Envira
Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.
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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco
Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024
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Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução
A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.
O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.
Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.
“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.
Aprovação do projeto
Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.
“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.
A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.
O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.
O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.
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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência
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Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet
Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.
O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.
Criado em 1º de agosto de 2008, o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.
Combate a incêndios no MT
No último dia 24, o Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.
Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.
A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.
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