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Aos 114 anos, Brasileia se estabelece com alto potencial econômico e comemora importantes investimentos do governo na região

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Criada por seringalistas e autoridades constituídas que habitavam o Alto Acre, vinculados à exportação de borracha para Belém e Manaus, Brasileia completa 114 anos nesta quarta-feira, 3, celebrando uma história importante e de destaque na economia acreana. Com 26 mil habitantes, nos últimos anos o município tem sido um símbolo de resistência, principalmente por ser um dos mais afetados com cheias históricas. Porém, de mãos dadas com o governo do Estado, Brasileia tem conseguido não só se reerguer, mas também saborear o progresso na região do Alto Acre.

Brasília, como era chamada Brasileia, foi fundada nas terras dos índios Catianas e Maitenecas, no Seringal Carmem, quando o Acre já era território do Brasil. Neste seringal foi escolhida uma área para instalação da justiça do 3º Termo Judiciário da Comarca de Xapuri e do juiz Fulgêncio de Paiva, que já havia sido expulso das terras do Seringal Nazaré.

Obra da Orla de Brasileia deve garantir ligação da cidade. Foto: Rafael Dias/Deracre

Eram os primeiros passos da fundação de Brasília, que foi assentada à margem esquerda do Rio Acre, de frente à cidade boliviana de Cobija, onde morava a maioria dos brasileiros que a fundaram no dia 3 de julho de 1910, data em que braços de seringueiros, sob as ordens dos doutores e seringalistas, derrubaram as primeiras árvores no local em que hoje está situada a cidade de Brasileia.

Nos 114 anos da cidade fronteiriça mais conhecida do estado, o governo reforça a parceria com a prefeitura para manter investimentos e obras importantes que resultam na ascensão econômica da região. “Os desafios enfrentados por Brasileia, principalmente as últimas enchentes que têm afetado os brasileenses, tem feito o Estado andar ainda mais de braços dados com a gestão municipal para que possamos amenizar esses impactos e avançar em garantir à população mais qualidade de vida. Assim como nos outros 21 municípios, hoje celebramos o resultado do que sempre venho falando: a união de todos para o bem do nosso estado, que é o nosso diamante”, destacou o governador Gladson Cameli.

Infraestrutura e economia

Brasileia enfrentou, em fevereiro deste ano, a pior cheia da sua história, que deixou 80% da cidade submersa e o acesso até ela inviável. Uma das principais obras do governo na região é a Orla do Rio Acre na cidade, que, além de se tornar um espaço de lazer, também tem o objetivo de amenizar os impactos da cheia na cidade.

A obra, com investimento de R$ 18 milhões, conta com recursos do senador Márcio Bittar, governo do Acre, Prefeitura de Brasileia e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, promovendo maior integração e acessibilidade na região. O esforço conjunto visa não apenas revitalizar a área, mas também fomentar o turismo e a economia local, beneficiando diretamente a população.

“Uma grande enchente destruiu a orla no Centro de Brasileia e parte histórica da cidade. Hoje, estamos cumprindo mais um compromisso do governador Gladson Cameli com a população de Brasileia, que é de revitalizar esse espaço tão importante para os moradores”, disse a presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), Sula Ximenes. As expectativas são grandes, principalmente no comércio local.

Anel Viário é uma das maiores obras. Foto: Pedro Devani/Secom

A estrutura do Anel Viário também é esperada por toda a população não só de Brasileia, mas também de todo o Alto Acre. Em maio deste ano, com 99% das obras concluídas, o governador Gladson Cameli fez a entrega técnica da obra para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que vai finalizar os acessos.

O governador destacou que essa entrega reforça a união do governo federal, estadual e municipal para o avanço do desenvolvimento no Acre. “O nosso governo iniciou os trabalhos, tendo adiantado todo o processo. Como se trata de uma obra complexa, que demanda tempo e recursos, o governo federal, por meio do Dnit, também passou recentemente a participar, viabilizando os acessos aos viadutos”, informou Gladson Cameli durante a entrega.

São mais 26,7 mil pessoas beneficiadas no Alto Acre. O empreendimento vai desafogar o fluxo de veículos na antiga Ponte Metálica José Augusto, construída na década de 1980.

A Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) também trabalha intensamente na construção do Centro Administrativo, no fórum do município, e na revitalização do Centro da Juventude (Ceja)/Rádio Aldeia. As obras do Centro Administrativo de Brasileia estão 70% concluídas. De acordo com o titular da pasta de Obras Públicas, Ítalo Lopes, o novo prédio é erguido em um local afastado de eventuais enchentes.

Deracre faz ações em ramais da cidade para facilitar o acesso. Foto: Ascom/Deracre

Facilitar o acesso às comunidades também é um dos pilares dessa gestão. Por isso, em setembro do ano passado, máquinas do Deracre melhoraram a circulação de 400 pessoas no Ramal do km 84, na Comunidade Santa Luzia, em Brasileia. As intervenções nos ramais garantem o trânsito dos produtores agrícolas e o escoamento da produção para os mercados municipais.

Por ficar na área de fronteira e ser um importante corredor de negócios, no ano passado, técnicos da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) participaram da Brasileia Rural Show, fazendo ações de oferta de incentivos fiscais para a dinamização da produção e competitividade industrial da região. A ação contou com a parceria da Federação das Associações Comerciais do Acre (Federacre) e o apoio da Federação das Indústrias do Acre (Fieac).

Para o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, o Alto Acre tem um grande potencial de desenvolvimento econômico e social. “A determinação do governador Gladson Cameli é de o Estado atuar como parceiro do setor produtivo, acelerando o crescimento das indústrias já instaladas em regiões potenciais, atraindo novos investidores com foco na geração de emprego e renda”, afirmou.

OCA

Inaugurada em junho do ano passado, a Organização em Centros de Atendimento (OCA) Brasileia já contabiliza mais de 40 mil atendimentos realizados. A unidade tem proporcionado cidadania e serviços públicos de qualidade aos cidadãos do Alto Acre, facilitando o acesso a serviços essenciais como emissão de documentos e certidões.

Durante o primeiro ano, a OCA Brasileia manteve uma média de 200 atendimentos diários. Esses números destacam o empenho e a dedicação da equipe em oferecer um serviço público de alta qualidade. A diversidade de serviços disponíveis, fruto da parceria com dez órgãos diferentes, tem facilitado a vida dos cidadãos, que encontram em um único local a solução para diversas demandas.

Para a cidadã Emilia Torrine, o atendimento da OCA transmite confiança para a comunidade. “Sempre que venho aqui sou bem atendida. Eles passam confiança no trabalho que realizam”, ressaltou.

OCA Brasileia completa um ano de implantação. Foto: Ludymila Maia/OCA

Apoio pós-cheia

O Estado se mantém presente e atuante para que a cidade possa se recuperar dos eventos climáticos. Em março, após o rio na cidade atingir sua maior cota histórica, uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) foi até o município para fazer o monitoramento e mapeamento dos impactos ambientais causados pela cheia. Foram realizadas a coleta de imagens aéreas georreferenciadas para calibração e modelagem de mapas da dinâmica da cheia do rio, bem como o monitoramento da qualidade da água em pontos estratégicos de abastecimento do município, para que seja feita uma análise da situação ambiental verificada no pós-enchente.

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, falou que foi até Brasileia com a equipe, pois há a necessidade de uma atenção especial no sentido de mapear as áreas que foram mais atingidas para a realização de estudos específicos.

“Tivemos um evento extremo no ano passado no município de Brasileia, a cheia de grandes proporções, e esse ano novamente, apontando a necessidade de estudos mais aprofundados que servem para um melhor entendimento dos impactos ocorridos, mas também de orientação para adaptação e mitigação desses extremos, cada vez mais frequentes”, disse.

Os empresários também tiveram um retorno do governo estadual e comemoraram, também em março deste ano, o projeto que visa a realocação dos empresários que foram atingidos pela cheia do Rio Acre de 2012, 2015, 2023 e 2024. Essa é uma parceria público-privada com iniciativa da Associação Comercial de Epitaciolândia e Brasileia (Aceebra), juntamente com o governo do Acre e a Prefeitura de Brasileia.

O gestor da Seict, que, durante a tarde do mesmo dia, esteve visitando os comerciantes do centro localizado na parte baixa da cidade, conhecendo e ouvindo os empresários locais, representou o governo na reunião. Segundo ele, a intenção é criar um espaço alternativo para os comerciantes afetados pela cheia do Rio Acre.

“Nós pudemos fazer uma visita no centro do município e verificar como está a condição nesse momento, e agora já foi feita a consolidação da doação do terreno para a associação e, por determinação do governador Gladson Cameli, estamos colaborando junto à Aceebra no desenvolvimento deste projeto. A nossa meta é trabalhar este ano na definição do projeto, captação de recursos e, no ano que vem, iniciar a obra”, destacou o secretário.

Quebrando os mais de 100 anos da cidade, vale lembrar o encanto de Brasileia sob o olhar das estrofes de seu hino.

“És tão bela de verdade

E teu povo vive em festa

És sorriso de cidade

És sorriso de floresta.

Brasiléia és altiva

Povo humilde hospitaleiro

Tens um feitiço que cativa

A todos, a todos os forasteiros.”

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Colisão entre motos deixa dois feridos no bairro Bosque, em Rio Branco

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Rodnei da Silva e Josias Pereira de Araújo sofreram escoriações e cortes; ambos foram encaminhados ao pronto-socorro em estado estável.

Dois motociclistas ficaram feridos após uma colisão entre motos na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento da Travessa Camboriú com a Rua Hugo Carneiro, no bairro Bosque, em Rio Branco. Rodnei da Silva, de 46 anos, e Josias Pereira de Araújo, de 41 anos, foram arremessados ao solo após o impacto entre as motocicletas.

Segundo testemunhas, Rodnei pilotava uma Honda CG 125 Fan, vermelha, de placa NAE-1438, pela Rua Hugo Carneiro, no sentido centro-bairro, quando colidiu com a motocicleta de Josias, uma Honda CG Fan 160, vermelha, de placa QLV-1986, que trafegava pela Travessa Camboriú em direção à Avenida Getúlio Vargas.

Rodnei sofreu cortes no pé e no antebraço, além de escoriações, mas estava consciente. Já Josias bateu a cabeça na queda e chegou a ficar desacordado, mas ambos estavam em estado de saúde estável após o acidente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância básica e outra de suporte avançado ao local. Após os primeiros socorros, os motociclistas foram encaminhados ao pronto-socorro de Rio Branco.

A Polícia Militar esteve no local, isolou a área e acionou a perícia para investigar as circunstâncias do acidente.

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Mãe e filho são atropelados por motocicleta em Rio Branco; condutor foge sem prestar socorro

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Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram atingidos na Avenida Amadeo Barbosa; motociclista abandonou veículo e fugiu do local.

Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram vítimas de um atropelamento por uma motocicleta na noite desta segunda-feira (3), na Avenida Amadeo Barbosa, no bairro Comara, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo testemunhas, mãe e filho caminhavam pelo acostamento da avenida, no sentido centro-bairro, quando foram surpreendidos e atropelados por uma moto de cor preta.

Após o acidente, o motociclista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, deixando a motocicleta para trás. Populares que presenciaram o atropelamento acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos.

Antes da chegada da equipe de resgate, o pai da criança levou o menino de moto até a UPA do Segundo Distrito, pois ele apresentava cortes na cabeça. Danilva, que ficou no local, foi atendida pelos socorristas do Samu, que constataram um corte profundo na cabeça, perda momentânea de memória, confusão mental e escoriações pelo corpo.

A equipe do Policiamento de Trânsito esteve presente, isolou a área para o trabalho da perícia e, após os procedimentos de praxe, removeu a motocicleta da via pública. O caso está sob investigação, e as autoridades buscam identificar o motociclista que fugiu do local.

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Criança de 7 anos fica gravemente ferida após colidir com caminhão em Rio Branco

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Menino sofreu traumatismo craniano e cortes no rosto ao descer ladeira de bicicleta; Samu o encaminhou ao pronto-socorro em estado grave.

Uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida após colidir com um caminhão de distribuição de galões de água na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento das ruas Adalberto Sena e Albezerra, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.

Segundo testemunhas, o menino estava acompanhado de dois colegas, cada um em uma bicicleta, e passaram a tarde descendo a ladeira da rua Albezerra. No início da noite, ao descer novamente, ele colidiu na lateral de um caminhão Agrale, de placa QLX-0700, que trafegava no sentido centro-bairro.

Com o impacto, a criança bateu a cabeça nos ferros laterais do caminhão, sofrendo um traumatismo cranioencefálico de grau moderado a grave. Ele também teve cortes no rosto e na gengiva, além de um edema frontal e lateral na cabeça, ficando agitado após o acidente.

Vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico prestou os primeiros atendimentos, mas, devido à gravidade do caso, uma ambulância de suporte avançado foi acionada para estabilizar o quadro clínico da criança e encaminhá-la ao pronto-socorro de Rio Branco.

O médico plantonista do Samu, Dr. Neto, informou que a criança precisará ficar em observação, pois pode apresentar inchaço no cérebro devido à forte pancada na cabeça.

O motorista do caminhão permaneceu no local e prestou assistência à vítima. Apesar da ausência de sinalização adequada nas ruas, ele trafegava na via preferencial. A bicicleta da criança ficou parcialmente destruída.

A equipe do Policiamento de Trânsito isolou a área para a perícia e, após os procedimentos, entregou a bicicleta a familiares da criança. O caminhão foi liberado. O caso reforça a necessidade de maior atenção e sinalização em vias urbanas para evitar acidentes envolvendo crianças.

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