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Aniversário acaba em confusão com a PM; família alega truculência e polícia rebate

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Um morador do bairro Vila Betel, em Rio Branco, relatou ter sido vítima de uma ação violenta por parte de policiais militares durante uma festa de aniversário realizada na noite do último sábado (5). Segundo Jefesson Mota, por volta das 23 horas, a Polícia Militar invadiu sua residência de forma agressiva, sem mandado judicial e sem diálogo prévio, utilizando gás de pimenta, balas de borracha e cassetetes.

De acordo com ele, a festa era em comemoração ao aniversário de 18 anos do filho e reunia familiares, incluindo crianças e idosos. Jefferson afirma que a primeira viatura chegou já com truculência e que, em seguida, outras seis viaturas foram acionadas. “A polícia despreparada, com abuso de autoridade, invadiu minha casa do nada. Já chegaram chutando cadeiras, chamando todo mundo de ‘nome’. Jogaram gás de pimenta pela grade e entraram nos quartos. Minha sogra, de 72 anos, foi agredida, minha esposa foi atingida por balas de borracha e minha sobrinha ficou com um ferimento grave no braço”, relatou.

Ainda segundo ele, houve feridos entre os convidados, inclusive uma criança. O morador também afirma que sua neta foi levada até o portão da residência e entregue a um desconhecido. Jefferson relata que os policiais ignoraram seus pedidos de diálogo e o agrediram com cassetete, mesmo após ele se identificar como o responsável pela casa.

“Meu filho trabalha desde os 15 anos, todo mundo conhece ele. Ele estava dormindo com a filha de três anos quando a polícia invadiu. Foi tudo dentro da casa, nos quartos, na cozinha. Eles tomaram conta de tudo como se a gente fosse criminoso”, disse.

No domingo (6), Jefferson foi até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência sobre o caso, mas, segundo ele, os agentes se recusaram a fazer o registro.

O que diz a Polícia Militar

Em nota enviada ao ac24horas, a Polícia Militar do Acre informou que atendeu a uma ocorrência de perturbação do sossego na região, na madrugada de domingo, 6, após pelo menos cinco chamadas registradas pelo Centro de Operações Policiais Militares (COPOM).

Segundo a corporação, no local havia cerca de 15 pessoas bloqueando a via com mesas e cadeiras, além de um aparelho de som em volume excessivo. Com a chegada da viatura, diversas pessoas teriam corrido para o interior de uma residência, onde cerca de 70 pessoas estavam reunidas, junto a grande quantidade de bebidas alcoólicas.

A PM afirma que, durante a tentativa de abordagem, os policiais foram recebidos com hostilidade e que um dos presentes teria desacatado a guarnição. Ainda conforme a nota, uma mulher teria agredido os policiais com uma cadeira quebrada. “Diante da resistência e da necessidade de garantir a segurança dos militares e dos presentes, foram adotadas as medidas necessárias para contenção, de forma técnica, proporcional e dentro dos parâmetros legais”, informou a corporação.

A instituição reiterou que a atuação teve como objetivo atender às solicitações da comunidade e preservar a ordem pública, reafirmando o compromisso com os direitos fundamentais e a segurança da sociedade.

 

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Grávida de seis meses é agredida a pauladas pela própria irmã em Rio Branco

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Vítima sofreu dores abdominais e foi encaminhada à maternidade; Polícia não foi acionada e caso ainda não foi registrado

Uma mulher grávida de seis meses foi vítima de agressão física na noite desta quinta-feira (19), em Rio Branco. Rosa Maria Leitão Godoi, de 33 anos, relatou ter sido atacada pela própria irmã com golpes de ripa durante uma discussão em um apartamento na capital acreana.

Segundo informações da vítima, ela estava na companhia da irmã e do cunhado quando, após um desentendimento, a irmã se armou com uma ripa de madeira e passou a desferir agressões. Rosa Maria conseguiu fugir e buscou socorro em um ponto de mototaxistas na Rua Gavião, em frente à URAP Roney Meireles, no bairro Adalberto Sena.

Mototaxistas que presenciaram a cena prestaram ajuda e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico. Após avaliação clínica, a equipe médica optou por encaminhar Rosa Maria à Maternidade Bárbara Heliodora devido às fortes dores abdominais apresentadas, para exames mais detalhados e monitoramento da saúde da gestante e do bebê.

Apesar da gravidade do caso, a Polícia Militar não foi acionada e, até o fechamento desta matéria, a ocorrência ainda não havia sido formalmente registrada na Polícia Civil. A vítima deve prestar depoimento assim que estiver em condições clínicas adequadas.

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Sem polícia na fronteira, prefeito de Plácido teme que violência volte a tomar conta

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Desde o último sábado, 14, as forças de segurança deixaram o posto de fiscalização de acesso à Vila Evo Morales, deixando a fronteira aberta e, consequentemente, a população sem segurança. Com a ausência da barreira policial, o prefeito Camilo Silva teme que membros de facções criminosas voltem a atacar pessoas de bem para roubar carros, especialmente na zona rural.

A retirada dos policiais que atuavam na barreira da ponte que divide os dois países sequer foi comunicada ao prefeito. Por sua vez, o secretário Américo Gaia explicou que os agentes foram deslocados para apoiar a Operação Suçuarana, do ICMBio, e que, tão logo a missão termine, os policiais retornarão para Plácido de Castro.

Para se ter uma ideia da importância da barreira, que foi estrategicamente instalada na via de acesso à ponte que liga o Brasil à Bolívia, desde sua criação a violência nos municípios de Plácido de Castro e Acrelândia caiu drasticamente. O número de assaltos foi reduzido a quase zero. Antes disso, as duas cidades estavam no topo do ranking estadual de registros de furtos e roubos de caminhonetes e máquinas agrícolas.

Agora, com a retirada da barreira, o prefeito Camilo Silva, que inclusive ajuda a manter os policiais na fronteira com recursos próprios do município, teme que a criminalidade volte a agir. “Para nós, hoje, a barreira representa a maior estratégia de segurança que o município tem”, comentou o prefeito.

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Matricídio: Filho que matou a própria mãe é considerado semi-imputável

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Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais. Foto: arquivo

O laudo pericial psiquiátrico que avaliou a saúde mental do jovem Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental.

O documento, revela, que no dia do crime, Eduardo da Costa, era portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como Transtorno Depressivo Recorrente, a qual resultou em uma “incapacidade parcial de determinação”.

O acusado, segundo a avaliação, compreendia a reprovabilidade do assassinato, mas a capacidade dele de auto determinar, de controlar os impulsos e o comportamento, na hora da ação, encontrava-se parcialmente comprometida por conta da condição psíquica, o que o torna semi-imputável.

Ainda, de acordo com o laudo, Eduardo da Costa, necessita de tratamento psiquiátrico em regime ambulatorial. O documento classifica ainda, que o acusado apresenta risco de suicídio e periculosidade moderados.
Também foi sugerido pelos profissionais, um prazo mínimo de medida de segurança de dois anos.

O laudo da equipe de peritos foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias. Com a decisão, em caso de uma condenação, o magistrado tem que aplica a semi-imputabilidade declarada.

O que pode resultar na redução da pena, em casa de condenação, ou se, entender, que o réu necessita de tratamento, substituir a prisão por medida de segurança, no caso, uma internação ou tratamento ambulatorial.

Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, ele matou a própria mãe.

Marcia Maria da Costa, foi morta a golpes de faca na cozinha do imóvel

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais.

O Ministério Público do Acre e a defesa do réu ainda devem ser manifestar sobre a decisão.

Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental. Foto: arquivo

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