Acre
André Hassem firma parcerias com a Caixa para construção de Casas na Zona Rural
O Prefeito André Hassem se reuniu nesta terça-feira dia 09 de abril no auditório da Câmara de Vereadores com os representantes da Caixa Econômica Federal e Produtores rurais de Epitaciolândia para falar sobre o financiamento da Casa Própria, o PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural).
Estiveram Presentes o Prefeito André Hassem, o Gerente Geral da Caixa Manoel Santiago, a Gerente de Habitação Mara Rubia, Secretários, Presidentes de Associações de Pequenos Produtores Rurais e Sociedade civil representada.
O Gerente da Caixa fez uma breve apresentação do PNHR para que as pessoas pudessem entender como funciona, e as formas para adquirir o financiamento, cada família que tem renda máxima de até 15 mil reais ano, podem participar, ou seja: adquirir o financiamento no valor de 30 mil e quinhentos reais para construção e Dezoito mil e quatrocentos reais para reforma, os produtores vão ter que devolver para o governo 4% do valor dividido em quatro parcelas anuais.
O Prefeito André Hassem ao fazer uso da palavra agradeceu os representantes da Caixa pelo carinho com Epitaciolândia, “Estamos sempre indo até a Rio Branco em busca de recursos e parcerias com a Caixa, é de nosso interesse trazer a Caixa para Epitaciolândia, pois sabemos que muita gente ainda tem que deslocar até Rio Branco para resolver algum problemas ou até mesmo buscar um financiamento, já fizemos contato com a Coordenação Geral da Caixa e temos certeza que muito em breve Epitaciolândia vai contar com um posto da Caixa econômica Federal”.
O que é o programa?
O Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) – Grupo I, concede subsídios com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) ao beneficiário (pessoa física), agricultor familiar ou trabalhador rural, organizados por uma Entidade Organizadora, para a aquisição de material de construção, para a construção, conclusão ou reforma/ampliação da unidade habitacional em área rural.
A quem de destina?
Pessoas físicas, trabalhadores rurais e agricultores familiares, com renda familiar bruta anual máxima de R$ 15.000,00, considerado o valor total da renda rebatida indicada na DAP, no campo Total do item 6; e, que comprovem seu enquadramento no PRONAF, mediante apresentação da DAP, em um dos seguintes grupos: “A – Beneficiários do PNCF”), “B”, “C” ou “V”.
São também beneficiários do Programa e se enquadram como agricultores familiares: pescadores artesanais, extrativistas, silvícolas, aquicultores, maricultores, piscicultores, ribeirinhos, comunidades quilombolas, povos indígenas e demais comunidades tradicionais.
Quem são as entidades organizadoras?
É a entidade responsável pela organização do grupo de beneficiários e pela promoção e/ou produção das unidades urbanas.
Podem atuar como entidade organizadora
- – Poder Público: Prefeitura Municipal, Governo Estadual e Distrito Federal;
- – Companhias e empresas estaduais ou municipais de habitação vinculadas ao poder público;
- – Sindicatos;
- – Cooperativas;
- – Associações;
- – Pessoas Jurídicas sem fins lucrativos
Modalidades
Aquisição de Material de construção para construção, conclusão ou reforma/ampliação de UH rural.
Entenda o programa
Criado no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, o Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR tem como objetivo subsidiar a produção de unidade habitacional aos agricultores familiares e trabalhadores rurais e abrange todos os municípios nacionais, independentemente do número de habitantes.
Os recursos para produção da unidade habitacional são oriundos do OGU e são concedidos diretamente às pessoas físicas, trabalhadores rurais ou agricultores familiares, organizadas sob a forma coletiva, por uma Entidade Organizadora.
O valor das propostas/intervenções individuais é definido pela EO, para análise e aprovação pela equipe técnica da CAIXA, observados os requisitos constantes neste normativo.
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Acre
MPF abre inquérito para apurar precariedade em escola indígena de Tarauacá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 17, um inquérito civil para investigar a precariedade na estrutura da Escola Estadual São José I, localizada na Aldeia São Vicente, Terra Indígena Rio Humaitá, em Tarauacá (AC).
Segundo a denúncia que motivou a apuração, a unidade de ensino apresenta sérios problemas de infraestrutura. Entre os relatos estão paredes quebradas, piso e escadas deteriorados, goteiras que comprometem as aulas durante o período chuvoso, falta de cadeiras adequadas, obrigando os alunos a assistirem às aulas deitados no chão, além de banheiros em condições precárias de higiene. O quadro utilizado nas aulas foi providenciado pelos próprios moradores da aldeia.
O MPF destaca que a escola foi construída em 2012 e, conforme informações prestadas pela Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE/AC), nunca passou por serviços de manutenção predial. A Divisão de Manutenção e Obras da secretaria informou ainda que não há previsão imediata para reforma ou construção de nova sede, mas que será elaborada uma agenda de visita técnica, condicionada às condições de navegabilidade do rio, para avaliar a situação in loco.
Outro ponto identificado é a ausência de estrutura para o armazenamento de alimentos perecíveis, o que compromete o fornecimento da merenda escolar. De acordo com o Departamento de Alimentação Escolar, a escola não possui cantina, freezer ou geladeira, dificultando a logística de distribuição de alimentos.
O prourador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, responsável pelo caso, determinou a abertura do inquérito com prazo inicial de um ano, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação dos serviços educacionais pela SEE/AC na escola indígena.
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Acre
Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.
A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.
Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.
Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.
Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.
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Acre
Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.
Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.
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