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Alguns bancos já oferecem conta em dólar no Brasil; veja como funciona

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BC teme que a expansão rápida de contas em outras moedas no país possa estimular os brasileiros a fazerem suas reservas em dólar e criar o risco de uma dolarização da economia, como aconteceu na Argentina

Juliana Elias, do CNN

Enquanto Banco Central (BC) e parlamentares discutem avanços no universo das transações internacionais no Brasil, com a nova lei cambial aprovada na Câmara dos Deputados, alguns bancos se adiantaram ao debate e já oferecem a possibilidade de seus clientes terem conta corrente em outras moedas que não apenas o real.

Hoje, ter conta em moeda estrangeira no Brasil é permitido apenas para um grupo restrito de instituições, que inclui os bancos, casas de câmbio, emissoras de cartão, embaixadas e algumas outras atividades especializadas.

A possibilidade de ampliar as contas internacionais para pessoas e empresas no país foi um dos pontos de debate do projeto de lei que institui o novo marco regulatório do mercado de câmbio. O texto segue agora para ser votado no Senado. As restrições a essas contas, porém, devem continuar ainda por algum tempo mesmo depois de a nova lei entrar em vigor, já que o Banco Central planeja fazer uma flexibilização gradual.

Poder ter uma conta em outra moeda no Brasil é um jeito mais fácil de fazer movimentações no exterior sem precisar levar o dinheiro daqui para lá. Isso pode ser feito por meio de transferências, saques ou pagamentos com cartão de débito realizados fora e descontados diretamente da conta no Brasil. É uma alternativa, por exemplo, aos cartões internacionais pré-pagos, que pagam imposto, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mais alto.

Por outro lado, o BC teme que a expansão rápida de contas em outras moedas no país possa estimular os brasileiros a fazerem suas reservas em dólar e criar o risco de uma dolarização da economia, como aconteceu na Argentina. Por isso, a intenção da instituição é rever as regras atuais lentamente.

Menos imposto

Mais comuns, as transações com o cartão pré-pago internacional são consideradas compra no exterior e pagam o IOF de 6,38%, adicionado sobre o valor movimentado. Já no caso das contas internacionais, o IOF é cobrado na hora em que o dinheiro é colocado na conta, quando é convertido do real para a outra moeda, e é de 1,1%.

O depósito deve ser feito em reais na conta normal do banco e, daí, transferido para a conta internacional, com a conversão de uma moeda para a outra sendo feita neste momento e com base na cotação do dia.

É nessa hora que o IOF é aplicado, e por isso cobra os mesmos 1,1% de uma conversão de câmbio normal, como é na troca em dinheiro em uma casa de câmbio. Os saques ou pagamentos com o cartão de débito, depois, não pagam mais o imposto. Quando o saldo da conta em moeda estrangeira é transferido de volta para a conta em reais, há uma nova cobrança de IOF, de 0,38%.

Um cálculo feito pelo banco C6 aponta que a economia por deixar de pagar o IOF mais caro do cartão pré-pago é de R$ 450 para cada 1.000 euros movimentados (o cálculo considerou um euro a R$ 6 com margem de 2% adicionada pelo banco).

Os bancos digitais BS2 e C6 são alguns que já oferecem esse serviço para pessoas físicas. Eles conseguem fazer isso por meio de agências internacionais próprias ou parceiras. As contas em dólar ou em euro são vinculadas à conta corrente que o cliente já tenha em reais no banco. Veja como funciona:

BS2

O BS2 oferece desde o fim de 2019 a opção de conta internacional para pessoas físicas no Brasil. Em novembro, chegou a 100 mil clientes na opção. No fim de janeiro, abriu a modalidade também para pessoas jurídicas. Por enquanto, a única opção disponível é em dólar.

Os correntistas têm um cartão de débito internacional que pode ser usado em lojas e estabelecimentos de outros países, além de compras online (para os sites que aceitam residência no Brasil). A primeira via do cartão é gratuita.

Se o pagamento for em dólar, não há nova conversão, porque o saldo da conta já é em dólares. Se for em outra moeda, como euro ou peso argentino, por exemplo, será feita a conversão do dólar para a moeda da compra, considerando a cotação do momento. O desconto é feito diretamente do saldo disponível na conta.

O depósito deve ser feito em reais na conta digital normal do banco e convertido para dólar com base na taxa de câmbio do dia. Sobre cada conversão incide a cobrança de IOF de 1,1%.

Os clientes também podem fazer saques em vários países, em caixas eletrônicos da rede Cirrus.

A abertura da conta é gratuita e também não há taxas de manutenção. Há, porém, tarifas por algumas operações. Os saques custam US$ 5 (R$ 27) e enviar ou receber uma ordem de pagamento, que são uma espécie de transferência, custa US$ 12 (R$ 65). As transferências feitas para outras contas internacionais do próprio BS2 são gratuitas.

O valor aplicado pelo banco no câmbio é o da cotação do dólar comercial em reais do dia, acrescido de uma margem de 2%.

C6 

O banco digital oferece desde o fim de 2019 a opção de conta corrente em dólar e, em dezembro, passou a oferecer a opção também em euro.

Qualquer correntista do banco pode solicitar a conta internacional, que vem acompanhada de um cartão de débito internacional da MasterCard e que pode ser usado em qualquer local onde a bandeira seja aceita. Se o cliente tiver as duas contas – em dólar e em euro – terá um cartão para cada uma delas.

Os saques podem ser feitos com o cartão em qualquer caixa eletrônico da rede Cirrus no mundo. Cada saque custa US$ 5 para a conta em dólar e € 5 na conta em euro.

Abrir a conta custa US$ 30 (R$ 161), o que já inclui a emissão do cartão. Clientes com mais de R$ 20 mil em investimentos no banco são isentos. A manutenção das contas é gratuita a não ser que elas fiquem sem movimentação por 12 meses. Neste caso, é cobrada uma tarifa de US$ 10 (R$ 54).

Da mesma forma que no BS2, o depósito deve ser feito em reais na conta normal e transferido daí para a internacional. Isso pode ser feito a qualquer momento pelo aplicativo, e o saldo fica disponível da hora.

A conversão para o dólar ou o euro é feita sob a taxa de câmbio do momento, e há a cobrança de 1,1% em IOF. De acordo com o banco, é usada a cotação comercial das moedas no dia, acrescidas de margem de 2%, válida para as operações em horário comercial.

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Delegacia abre inquérito para apurar acidente que vitimou trabalhadores

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A Polícia Civil do Estado do Acre emitiu uma nota na tarde desta terça-feira, 22, informando que o acidente de trânsito com vítimas fatais, ocorrido nas proximidades da Terceira Ponte, em Rio Branco, no dia 17 de abril, que resultou em duas mortes, foi recepcionado pela 1° Delegacia Regional da Polícia Civil.

De acordo com a instituição, um inquérito policial já foi instaurado para a devida apuração dos fatos. “Todas as providências legais cabíveis estão sendo adotadas com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do acidente, identificar eventuais responsabilidades e garantir a devida resposta à sociedade”, diz a nota.

Familiares, amigos e testemunhas afirmam que o condutor da Ranger teria sido liberado do local sem fazer o teste do bafômetro. Até o último domingo (20), ele ainda não havia se apresentado para prestar depoimento na delegacia.

No último domingo, 20, morreu a segunda vítima do acidente, o técnico Carpegiane de Freitas Lopes, de 46 anos. Assim como Márcio Pinheiro da Silva, que morreu no local do acidente, ele também era funcionário da empresa Estação VIP.

Carpegiane e Marcio estavam em motocicletas da empresa VIP quando foram atingidos por uma caminhonete Ford Ranger vermelha, de placa EEP-2E06, dirigida por Talysson da Silva Duarte, que, segundo testemunhas, teria invadido a pista contrária e colidido com três motos.

O que diz a PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o condutor da caminhonete, Talysson Duarte, foi submetido ao teste do bafômetro, com resultado negativo para ingestão de álcool. Ele permaneceu no local, prestou socorro às vítimas e colaborou com os agentes. No entanto, devido ao início de aglomeração com familiares e populares exaltados, a PRF optou por retirá-lo do local por questões de segurança, com o compromisso de apresentação posterior à Polícia Civil.

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Adolescente de 13 anos participa de assalto a supermercado em Cruzeiro do Sul; dois adultos presos

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Bandidos renderam funcionários e clientes usando arma falsa, levaram dinheiro e celulares. Polícia recuperou parte dos itens roubados e busca quarto envolvido, que fugiu antes da chegada dos PMs.

Crime choca cidade: menor de 13 anos integrava quadrilha que assaltou supermercado no Telégrafo

Um assalto a um supermercado no bairro do Telégrafo, em Cruzeiro do Sul, no último sábado (19), chamou atenção pela participação de um adolescente de apenas 13 anos. Ele e outros três homens invadiram o estabelecimento armados com um simulacro de arma de fogo, renderam funcionários e clientes e levaram dinheiro dos caixas e diversos celulares, deixando o local em pânico.

A Polícia Militar agiu rapidamente e conseguiu prender dois adultos, além de apreender o menor. Parte dos objetos roubados foi recuperada, assim como duas motocicletas usadas no crime – uma delas havia sido furtada horas antes.

Detalhes da ação criminosa
Segundo informações, os assaltantes agiram de forma coordenada, ameaçando as vítimas e recolhendo pertences pessoais. Após o crime, tentaram fugir, mas foram interceptados pela PM. Um dos presos já era monitorado pela Justiça e havia rompido sua tornozeleira eletrônica.

Os suspeitos confessaram o crime e revelaram que um quarto integrante do grupo conseguiu escapar antes da chegada da polícia, levando consigo parte dos itens roubados. As buscas por ele continuam.

Situação do menor
O adolescente de 13 anos foi apreendido e encaminhado às autoridades competentes. O caso reacende o debate sobre a participação de menores em crimes violentos e a necessidade de medidas socioeducativas mais eficazes. A população local teme o aumento da ação de quadrilhas mistas (adultos e menores) na região.

A polícia investiga se o grupo está envolvido em outros crimes na cidade.

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Agiotagem pode ter motivado assassinato a sangue-frio em Cruzeiro do Sul; criminosos seriam de outro estado

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Vítima foi executada com um tiro na boca enquanto assistia a jogo de futebol; bandidos renderam testemunhas, amarraram uma delas e fugiram com objetos de valor. Polícia investiga.

Execução brutal choca Cruzeiro do Sul; suspeitos agiram com frieza e fugiram sem deixar pistas

Um crime chocante abalou o bairro do Colégio, em Cruzeiro do Sul, no último sábado (19). Anselmo de Lima Silva, 45 anos, foi assassinado com um tiro na boca dentro de uma residência na rua Sergipe. Segundo fontes ouvidas, o homicídio pode estar ligado a dívidas de agiotagem, e os executores teriam vindo de outro estado exclusivamente para o crime. Ninguém foi preso até o momento, e a Polícia Civil trabalha para desvendar o caso.

Cena do crime
Anselmo estava deitado em uma rede, acompanhado do irmão, João Lima, e de um amigo não identificado, assistindo a um jogo de futebol pela TV, quando dois homens armados invadiram o local. João, que chegava de moto, foi rendido e obrigado a entrar na casa. Os criminosos perguntaram: “Quem é o irmão do Assis, aí?”. Em seguida, amarraram o acompanhante com abraçadeiras plásticas e levaram os irmãos para um quarto, onde os obrigaram a deitar no chão.

Com frieza, ordenaram que Anselmo abrisse a boca e atiraram, matando-o na hora. Antes de fugir, roubaram um cordão de ouro, um anel e um celular. A moto de João foi abandonada perto do Cemitério São João Batista.

Pistas e Buscas
João descreveu os assassinos: um era branco, baixo e portava um revólver; o outro, moreno, magro e armado com uma pistola. Testemunhas afirmam que os dois seguiram para o bairro da Lagoa, onde podem ter se encontrado com um cúmplice. A polícia segue em busca de mais informações para identificar e prender os envolvidos.

O caso remete a crimes encomendados, e a investigação apura se Anselmo era alvo de uma vingança ou disputa financeira. A população local está assustada com a violência e cobra respostas das autoridades.

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