Acre
Aleac aprova contas de Gladson Cameli de 2021 e 2022, seguindo parecer favorável do TCE
Votação teve 18 votos a favor e 2 contra; deputada da oposição justificou voto favorável pela confiança na análise técnica do Tribunal de Contas do Estado

O posicionamento da COF seguiu as análises do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que já havia recomendado a aprovação dos dois exercícios, porém, com ressalvas técnicas. Foto: captada
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou, na manhã desta quarta-feira (10), as prestações de contas do governador Gladson Cameli referentes aos exercícios de 2021 e 2022. A decisão seguiu o parecer favorável do relator, deputado Tadeu Hassem (Republicanos), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, que se baseou nas recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A votação foi concluída com 18 votos a favor e 2 contrários. Votaram contra os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Emerson Jarude (Novo). Já a deputada Michelle Melo (PDT), da oposição, justificou seu voto favorável pela confiança na análise técnica do TCE e no relatório apresentado pela comissão.
— Confio no trabalho do tribunal e também no relator da COF — uma das declarações da maioria dos deputados durante a sessão.
O TCE já havia emitido parecer favorável à aprovação das contas, porém com ressalvas técnicasque foram incorporadas ao relatório da Aleac. A decisão encerra a análise dos dois exercícios e mantém as contas do governo Cameli em conformidade com a legislação de controle externo.

A decisão seguiu o parecer favorável do relator, deputado Tadeu Hassem (Republicanos), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, que se baseou nas recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Foto: captada
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Acre ocupa 23ª posição no país em frequência de alunos no ensino fundamental, aponta ranking de competitividade
Taxa de 93,3% indica que maioria das crianças de 6 a 14 anos está na escola; indicador avalia acesso, mas não qualidade do ensino

A posição do Acre, embora indique que grande parte das crianças na idade obrigatória está na escola. Foto: captada
O Acre aparece na 23ª colocação entre os estados brasileiros no indicador de Taxa de Frequência Líquida do Ensino Fundamental, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2024, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado registrou 93,3% de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentando regularmente a etapa escolar obrigatória.
A taxa mede a proporção de estudantes na série adequada para a idade e é um dos principais indicadores de acesso e cobertura educacional do ranking. Quanto maior o percentual, maior a capacidade do sistema de ensino de incluir a população em idade escolar.
Embora o número indique que a grande maioria das crianças acreanas está na escola, a posição do estado no ranking – 23º lugar – revela que ainda está abaixo da média nacional quando comparado às demais unidades da federação.
O Ranking de Competitividade dos Estados avalia diversas áreas da gestão pública, como Educação, Segurança, Infraestrutura e Sustentabilidade. No pilar Educação, são analisados indicadores de acesso, permanência, aprendizado e qualidade do ensino. Vale ressaltar que a taxa de frequência não mede desempenho ou qualidade, mas sim a efetividade na garantia da matrícula e presença dos estudantes.
Interpretação do indicador
- Frequência Líquida: Proporção de estudantes na escola e série adequada para idade
- Foco: Acesso e cobertura educacional, não qualidade do ensino
- Meta: Quanto maior a taxa, maior o alcance do sistema
Contexto metodológico
- Ranking de Competitividade: Avalia gestão pública em pilares como Educação, Segurança e Infraestrutura
- Pilar Educação: Inclui acesso, continuidade, qualidade, desempenho e permanência
- Posição nacional: Acre abaixo da média das unidades federativas
O resultado indica que o Acre avançou na universalização do acesso ao ensino fundamental, mas ainda precisa melhorar sua posição relativa no cenário nacional. O próximo desafio é garantir não apenas a frequência, mas também a qualidade do aprendizado e a redução das desigualdades educacionais no estado.

Segundo o levantamento, o estado atingiu 93,3% de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentando regularmente o Ensino Fundamental. Foto: captada
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TJAC empossa as juízas e juízes de paz do Acre e do Brasil, advogada Luísa Andrade é a primeira juíza de paz de Brasiléia
Cerimônia histórica ocorreu nesta quarta (10) em todas as comarcas; em Brasiléia, tomou posse a jovem advogada Luísa Andrade, eleita com 416 votos

A posse contou com a presença de autoridades locais, incluindo o prefeito Carlos Armando de Souza Alves, o presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinhos Tibúrcio. Foto: captada
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) empossou nesta quarta-feira (10) os primeiros juízes e juízas de paz do estado e do país, em cerimônia realizada no Fórum Dr. Evaldo Abreu de Oliveira, em Brasiléia. O ato ocorreu simultaneamente em todas as comarcas acreanas – na capital, a posse foi no Fórum dos Juizados Especiais, na Cidade da Justiça.
Foram diplomados 24 representantes eleitos pelo voto popular: 16 juízas de paz e 8 juízes de paz. O mandato terá duração de quatro anos (2026–2030) e permite reeleição. Três atuarão em Rio Branco e um em cada um dos demais municípios acreanos.

Luísa Andrade exercerá um mandato de quatro anos (2026–2030) e será responsável por oficializar casamentos civis, registrar uniões estáveis e atuar na mediação de pequenos conflitos da comunidade. Foto: captada
Em Brasiléia, tomou posse a advogada Luísa Andrade, eleita com 416 votos. Também foram diplomados como suplentes Suely Brito (1ª suplente) e Janderson Maia (2º suplente).
Estiveram presentes na solenidade representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC), do Cartório de Registro Civil, além do presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinhos Tibúrcio, e do prefeito Carlos Armando de Souza Alves.

O presidente da Câmara Municipal Marquinhos Tibúrcio ao lado da advogada e Juiz de Paz Luísa Andrade, de Suely Brito (1ª suplente) e Janderson Maia (2º suplente). Foto: Marcus José
A função do juiz e da juíza de paz inclui a realização de casamentos civis, registro de uniões estáveis e mediação de pequenos conflitos, contribuindo para a organização da vida civil e o acesso a direitos básicos pela população. A criação do cargo visa desburocratizar e aproximar o Poder Judiciário da comunidade.

A posse contou com a presença de autoridades locais, incluindo o prefeito Carlos Armando de Souza Alves. Foto: Marcus José

Em Brasiléia, tomou posse a advogada Luísa Andrade. Também foram diplomados como suplentes Suely Brito (1ª suplente) e Janderson Maia (2º suplente). Foto: Marcus José
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Em Rio Branco, trabalhadores precisaram gastar 45,29% do salário mínimo apenas em cesta básica

Foto: Reprodução
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta terça-feira (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico – DIEESE, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, revelou que Rio Branco foi uma das poucas capitais do país a registrar aumento no custo da cesta básica em novembro de 2025. Enquanto 24 das 27 capitais brasileiras apresentaram queda nos preços, a capital acreana teve alta de 0,77%, fazendo com que o valor do conjunto de alimentos básicos chegasse a R$ 635,91.
O levantamento aponta que a elevação foi puxada principalmente por itens fundamentais da alimentação do acreano. A carne bovina de primeira registrou alta de 2,45% em Rio Branco, uma das maiores variações do país para esse produto no período. A pressão nos preços está relacionada ao crescimento das exportações de carne e à menor oferta no mercado interno, o que impactou diretamente o varejo local. Outro item que subiu foi o tomate, que teve aumento de 0,11% e fez de Rio Branco a única capital brasileira a registrar alta nesse produto em novembro, enquanto nas demais cidades o preço caiu devido ao aumento da oferta.
Por outro lado, alguns itens apresentaram leve alívio no bolso do consumidor. O leite integral teve redução de 0,28%, acompanhando a tendência nacional de queda provocada pelo aumento da produção no campo e pela maior oferta de derivados lácteos no mercado interno. Em âmbito nacional, produtos como arroz, açúcar e café registraram quedas expressivas na maioria das capitais, tendência que ajudou a conter maiores pressões sobre os preços também no Acre, embora o estudo não detalhe todas as variações específicas desses itens para Rio Branco.
A pesquisa também mostra o peso da alimentação no orçamento das famílias acreanas. Em Rio Branco, um trabalhador que recebe um salário mínimo precisou trabalhar 92 horas e 10 minutos para comprar os produtos da cesta básica. Isso representa o comprometimento de 45,29% do salário mínimo líquido apenas com alimentação essencial, um percentual elevado para uma capital que está longe de figurar entre as mais caras do país.
No cenário nacional, São Paulo segue com a cesta básica mais cara do país, custando R$ 841,23, enquanto capitais do Norte e Nordeste, como Aracaju e Maceió, aparecem entre as mais baratas. Ainda assim, a trajetória de alta em Rio Branco contrasta com o movimento de queda verificado na maior parte do Brasil e levanta o alerta sobre o custo de vida no Acre, especialmente para as famílias de baixa renda, que continuam sentindo o impacto das variações nos preços dos alimentos mais consumidos no dia a dia.










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