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Água, bendita água – Programa de enfrentamento da seca chega até comunidades e cidades do interior

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Com um balde na mão e um filho no braço, Cristina Santos caminha apressada rumo a caixa d’água coletiva da comunidade Mariele Franco onde ela mora, na parte alta de Rio Branco.

Três vezes por semana, o carro pipa do Serviço de Água e Esgoto do governo Acre, distribui 16 mil litros d´água que garantem o abastecimento das 40 famílias do bairro. Cristina conta que desde que foram instaladas na área, nunca faltou água.

“A gente já sabe até o dia certo que o caminhão vem. Sem não fosse essa ajuda, não sei nem como teríamos agua aqui”, diz.

A vizinha Francisca Regina Belmino, compartilha da mesma alegria. Com três filhos menores em casa, relata que mesmo sem sistema de abastecimento no local, nenhuma casa fica água.

Moradora aproveita a água e dá banho no filho; Mesmo sem rede de abastecimento, governo não deixa faltar água no bairro – Foto: Sérgio Vale

“Ta vindo água como eles prometeram. Disso não podemos reclamar. Eles garantiram que até colocarem os canos, vamos ter essa ajuda que vocês rão vendo hoje”, disse.

Diariamente dezenas de caminhões pipa abastecem bairros, vilas e comunidades distantes com água potável. O socorro é parte do programa de enfrentamento a seca, causada pela longa estiagem que atingiu o estado. Por mês, a autarquia distribui um milhão de litros, na capital e em cidades do interior.

Parte dos moradores da Vila Campinas, distante 60 km de Rio Branco e que pertence ao município de Plácido de Castro, também já tiveram que acionar o abastecimento rotativo.

José Bestene, presidente do Saneacre, diz que o abastecimento emergencial foi colocado em prática para amenizar a situação críticas que muitas famílias enfrentavam.

Equipes da Saneacre visitam diariamente locais afetados pela seca; carros pipas não deixam ninguém desabastecido – Foto: Sérgio Vale

“Nosso papel é garantir que as famílias tenho água. Recebemos essa determinação do gabinete do governador e acionamos todas nossas equipes para não deixar ninguém desassistido”, pontou.

Bestene disse ainda que o investimento no programa emergencial de água potável gira em torno de R$ 500 mil. Enquanto o nível dos rios e igarapés que abastecem as cidades e comunidades, estiver abaixo da normalidade, os caminhões irão continuar levando água para quem precisa.

“Reforçamos as equipes para atravessar esse momento crítico. Onde tiver uma demanda, nosso pessoal vai atender”, garante.

No dia 19 de outubro, o rio Acre media 1,96 metros de lâmina d’água; previsões indicam que a estiagem vai se agravar – Foto: Sérgio Vale

O volume das águas do rio Acre é o termômetro que a Defesa Civil usa para balizar as ações de enfrentamento a seca severa. No último dia 19 de outubro, o manancial estava com 1,86 metros de lamina dágua. No mesmo período do ano passado, o volume era de 2,74 metros.

Carlos Batista, coordenador estadual da Defesa Civil, disse que as previsões meteorológicas, infelizmente não são amimadoras. Segundo ele, os satélites indicam que estiagem vai ganhar força no início de novembro, o que significa que mais seca, sem chuvas.

“Nosso monitoramento indica que a estiagem não vai cessar agora. As agencias mostram um cenário de pouca movimentação pluviométrica, com volume de chuvas bem abaixo agora pro mês de novembro e dezembro. E isso é um sinal de alerta para que a gente continue com as ações para minimizar os danos e prejuízos”, enfatizou.

 

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.

O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.

Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.

Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.

O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.

A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.

“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.

As investigações seguem em andamento.

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