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AgroBrasília fecha 15ª edição com R$ 5 bilhões em negócios

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AgroBrasília fecha 15ª edição com R$ 5 bilhões em negócios
Redação GPS

AgroBrasília fecha 15ª edição com R$ 5 bilhões em negócios

Encerrada neste final de semana, a AgroBrasília – Feira de Tecnologia e Negócios do Agro registrou crescimento de negócios na ordem de 25%, saltando dos R$ 4 bilhões de 2023 para R$ 5 bilhões este ano. Realizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a exposição de tecnologia e negócios tem foco nos empreendedores rurais de diversos portes e segmentos.

Para José Guilherme Brenner, diretor-presidente da AgroBrasília , o resultado expressivo também se traduziu no público presente. “Tivemos quase 600 expositores, um recorde, com 170 mil visitantes. A gente acredita, pelo que conversamos com todos, que vamos chegar aos R$ 5 bilhões de negócios, que é muito significativo” , avaliou, lembrando ainda o caráter tecnológico da exposição.

“Também é importante que o produtor esteja aqui presente, olhando as tecnologias, conhecendo, comprando e levando para a propriedade. A gente sabe que através da tecnologia se consegue produzir cada vez mais usando menos recursos. O produtor sabe que não pode ficar atrás. Não há como deixar de participar da corrida tecnológica” , enfatizou.

Entusiasta da evolução do agronegócio em Brasília, o empresário Paulo Octávio celebrou os 15 anos da AgroBrasília. “Assisti à inauguração da primeira exposição, há 15 anos, e é uma alegria ver o crescimento do setor aqui no Distrito Federal. Os fundadores de Brasília não poderiam imaginar que o Cerrado Brasileiro seria tão rico e tantos negócios poderiam surgir desta feira aqui na capital” , afirmou.

“A AgroBrasília é muito importante, pela geração de empregos, pela economia e pelo crescimento do agronegócio. Brasília hoje exporta, e quero antever que teremos mais negócios externos de produtos brasilienses. Sempre digo que devemos vender o morango de Brasília, que é sensacional, para a Europa e Estados Unidos. Esse é o caminho do produtor rural aqui do DF. Aproveitar esse solo rico e esse clima diferente e produzir cada vez mais” , destacou.

A exposição, para ele, além de integrar produtores e indústria, mostra o nível de tecnologia que o Brasil está oferecendo no campo. “É por isso que a produção está aumentando a cada ano. Nós temos um solo maravilhoso e uma produção maravilhosa. Incentivar o agronegócio é fundamental” , destacou. “Hoje a gente vê que o Cerrado é a riqueza do Brasil. E há muita coisa a se descobrir no Brasil” , finalizou.

Crescimento tecnológico
Esse boom de tecnologia no campo não é necessariamente uma grande máquina, cheia de recursos, segundo o diretor-presidente da AgroBrasília , José Guilherme Brenner. “Muitas vezes é uma semente ou um material diferente ou ainda uma maneira nova de cultivar. Nós temos aqui um dia dedicado à agricultura sustentável, que mostra novas técnicas” , acrescentou.

“Estou trabalhando com agricultura há 30 anos e vi muita coisa mudar. A maneira de plantar mudou, as técnicas mudaram, os maquinários mudaram. A agricultura tem uma coisa curiosa: quando você vê de fora, imagina que é repetitiva. Mas poucos setores são tão dinâmicos e mudam tanto quanto a agricultura, ano após ano. Os desafios vão surgindo e o produtor vai sempre buscando uma solução. A agricultura que se pratica no DF e no Brasil é muito sustentável, resiliente e está pronta para os anos que vão vir por aí” , destaca Brenner.

Um dos exemplos de crescimento da mudança da agricultura é o uso da biotecnologia. Estreante na AgroBrasília, a Ekoa Life Sciences trouxe novidades para o campo. “Nós somos uma empresa de biotecnologia com soluções em quatro pilares. A agricultura é um dos que a gente trabalha, além da saúde e nutrição animal, trazendo soluções para a pecuária. Temos ainda um pilar que é a área de tratamento de resíduos sólidos e líquidos. E, recentemente, nos posicionamos como uma empresa que vai atuar também na área de saúde humana” , afirma Douglas Scheunemann, presidente da Ekoa.

“Quando pensamos nos apresentarmos ao público, nada melhor do que essa feira, uma das maiores da agricultura do Brasil. Esperamos a realização da AgroBrasília para apresentar nossa proposta, nosso projeto e o que a gente tem para trazer para agricultura como solução, desde a área de inoculantes até a área de controle biológico, com inseticidas, fungicida e nematicidas. Temos um portifólio completo para agricultura brasileira em biotecnologia” , disse.

Mais nova integrante do Lide Brasília, que receberá o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta quarta-feira (29), a Ekoa tem profissionais com extenso know-how. “As pessoas têm formação de muitos anos para colocar esse projeto em prática. A gente percebeu que a biotecnologia era uma oportunidade para posicionar a empresa como referência global, porque não há nenhuma empresa no mundo com a proposta temos. Então, seja da bioprospecção ao produto final, hoje ele é todo feito dentro da nossa casa” , finalizou.

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Fonte: Nacional

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Casa Branca rebate fala de Lula à CNN sobre Trump: “Líder do mundo livre”

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Presidente brasileiro afirmou em entrevista à CNN que líder americano não foi eleito para ser imperador do mundo

A Casa Branca rebateu a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à CNN de que Donald Trump não foi eleito para ser “imperador do mundo”. A porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, afirmou que o líder americano é líder do mundo livre.

“O presidente [Donald Trump] certamente não está tentando ser o imperador do mundo; ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o mundo devido à forte liderança deste presidente”, comentou Leavitt.

A entrevista exclusiva de Lula à âncora Christiane Amanpour foi exibida pela CNN Internacional.

“Não podemos deixar o Presidente Trump esquecer que ele foi eleito para governar os EUA. Ele não foi eleito para ser o imperador do mundo”, disse o chefe de Estado brasileiro.

A resposta da Casa Branca veio durante uma entrevista coletiva com a porta-voz nesta quinta.

Além de reforçar que Trump é o líder do mundo livre, Karoline Leavitt também reafirmou as ações dos Estados Unidos contra o Brasil: “O presidente enviou uma carta ao Brasil anunciando a nova porcentagem de tarifa. Ele também orientou o embaixador do USTR, Jamieson Greer, a iniciar uma investigação sobre o Brasil sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, projetada para lidar com práticas estrangeiras desleais que estão afetando o comércio dos EUA”.

A Casa Branca também criticou as regulamentações digitais do Brasil e o que chamou de “fraca proteção à propriedade intelectual”. Segundo o governo americano, esses fatores prejudicam empresas americanas.

Leavitt também acusou o Brasil de tolerar o desmatamento ilegal e outras práticas ambientais que colocam produtores americanos em desvantagem. E completou: “O presidente sempre age no melhor interesse do povo americano e dos Estados Unidos da América e continuará fazendo isso”.

Após o anúncio de tarifas de 50% ao Brasil, Lula disse que Donald Trump estava mal informado. “Os EUA não têm déficit comercial com o Brasil, é o Brasil que tem déficit comercial com os EUA. Só pra vocês terem ideia, em 15 anos, entre comércio e serviço, nós temos um déficit de 400 bilhões de dólares com os EUA. Eu que deveria taxar ele”, disse o presidente.

Durante a entrevista à CNN nesta quinta, Lula voltou a repetir que a carta de Trump contém várias alegações falsas.

 

Fonte: CNN

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À CNN, Lula diz que pode ir à OMC ou usar Lei de Reciprocidade após tarifa

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Presidente brasileiro afirmou que não aceitará imposição de taxa de 50% por Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ponderou as possibilidades de resposta ao tarifaço de Donald Trump durante entrevista à CNN nesta quinta-feira (17). O petista não descartou ir à OMC (Organização Mundial do Comércio).

“Se não conseguirmos chegar a um acordo, posso garantir que iremos à Organização Mundial do Comércio ou podemos reunir um grupo de países para responder ou podemos usar a Lei de Reciprocidade que foi aprovada pelo Congresso nacional”, destacou Lula à âncora da CNN Internacional Christiane Amanpour.

“Lamento que dois países que tem uma relação histórica de 201 anos prefiram ficar brigando através de meios judiciais porque um presidente não respeita a soberania do outro”, comentou.

A Lei de Reciprocidade econômica foi assinada pelo presidente brasileiro na segunda-feira (14). Ela estabelece critérios de proporcionalidade para adoção de medidas em resposta a barreiras impostas a produtos e interesses brasileiros.

Assim, o Brasil pode oferecer a cidadãos e governos estrangeiros o mesmo tratamento em questões comerciais e relações econômicas, por exemplo.

Durante a entrevista, Lula afirmou que responderá à tarifa de 50% imposta por Donald Trump no momento certo e que não aceitará nada que for imposto, mas que está disposto a negociar.

“Se o presidente Trump estiver disposto a levar a sério as negociações em andamento entre o Brasil e os EUA, estarei aberto a negociar o que for necessário. Mas o importante é que a relação entre os dois países não pode continuar assim”, comentou.

 

Fonte: CNN

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Lula veta aumento de número de deputados na Câmara

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o projeto de lei que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531. O despacho foi publicado, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial da União.

Em mensagem ao Congresso, Lula justificou o veto por contrariedade ao interesse público e por inconstitucionalidade. Os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e a Advocacia-Geral da União manifestaram-se contrários à medida, citando diversos dispositivos legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Ao prever a ampliação do número de parlamentares, a medida acarreta aumento de despesas obrigatórias, sem a completa estimativa de impacto orçamentário, de previsão de fonte orçamentária e de medidas de compensação, onerando não apenas a União, mas também entes federativos (Constituição Federal, art. 27, caput). Ademais, o art. 6º, parágrafo único, do Projeto de Lei Complementar está em dissonância com o art. 131, IV, da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, já que prevê a possibilidade de atualização monetária de despesa pública”, diz a mensagem da Presidência

O texto foi aprovado pelos parlamentares no fim de junho como resposta à uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte julgou uma ação do governo do Pará que apontou omissão do Legislativo em atualizar o número de deputados de acordo com a mudança populacional, atualizada pelo censo demográfico a cada dez anos. O Pará argumentou que teria direito a mais quatro deputados desde 2010. A última atualização foi em 1993.

O STF, então, determinou que o Congresso votasse uma lei para redistribuir a representação de deputados federais em relação à proporção da população brasileira em cada estado e no Distrito Federal. A Constituição determina que nenhuma unidade da Federação tenha menos de oito ou mais de 70 deputados.

Na ocasião, os deputados não quiseram reduzir o número de parlamentares de algumas unidades da Federação seguindo o critério proporcional. Se essa regra fosse seguida, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Alagoas poderiam perder cadeiras.

No lugar, o projeto aprovado na Câmara aumenta o número de vagas para os estados que tenham apresentado crescimento populacional e poderia gerar um custo de R$ 65 milhões por ano com novas estruturas. Outro impacto seria de emendas parlamentares que os novos representantes passam a ter direito de indicar no âmbito do Orçamento da União.

Além disso, com o aumento no número de deputados federais, a quantidade de deputados estaduais também teria alterações, de acordo com a previsão constitucional. As assembleias legislativas devem ter o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados, com uma trava de 36. Com isso, o impacto nos orçamentos estaduais seria de R$ 2 milhões a R$ 22 milhões anuais.

A partir do veto do presidente Lula, os parlamentares terão 30 dias para analisar a medida, podendo manter ou derrubar o veto. Caso seja mantido, a redistribuição das vagas será feita pelo Tribunal Superior Eleitoral, até 1º de outubro, conforme decisão do STF.

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