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Aedes aegypti: casos prováveis de dengue no Acre aumentaram em quase 150% em um ano

Até o dia 22 de maio, estado acreano tinha 10.164 casos prováveis de dengue atendidos. No mesmo período de 2020, número era de 4.078 casos.

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Acre tem mais de 10 mil casos suspeitos de dengue até maio – Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Por Aline Nascimento

Até o último dia 22 de maio, o Acre registrou 10.164 casos prováveis de dengue, que estão entre confirmados e em investigação. Esse número é quase que 150% maior que o número computado no mesmo período de 2020, que foi de 4.078.

Os dados são do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial, da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgados pela reportagem.

O levantamento mostra também que duas pessoas já morreram com dengue no estado este ano. Uma das vítimas morava em Cruzeiro do Sul e a outra em Brasiléia, cidades do interior do Acre.

Dos mais de 10,1 mil casos atendidos pelas equipes da vigilância, 9.562 deram positivos para dengue no Acre. Destes, 183 são casos com sinais de alerta, que são de pessoas que apresentam sintomas mais graves, como hemorragia, dores abdominais intensas, entre outros.

Cidades com mais incidência

Os dados mostram também que, atualmente, o Acre tem 13 cidades com alta incidência de casos por 100 mil habitantes. Entre as cidades listadas em situação de alerta, estão:

  1. Acrelândia – 1.103,9;
  2. Assis Brasil – 371,6;
  3. Brasiléia – 1.258,3;
  4. Cruzeiro do Sul – 635,4;
  5. Epitaciolândia – 834,4;
  6. Mâncio Lima – 533,4;
  7. Manoel Urbano – 918,5;
  8. Marechal Thaumaturgo – 839,4;
  9. Rio Branco – 1.335,5;
  10. Rodrigues Alves – 914,7;
  11. Sena Madureira – 767,1;
  12. Tarauacá – 3.358,0
  13. Xapuri – 4.220,2

A cidade de Santa Rosa do Purus é única do estado que ainda não registrou casos de dengue em 2021. Já os municípios de Jordão e Porto Walter, ambos isolados com acesso apenas por avião ou barco, estão em situação de baixa incidência. As duas têm um e cinco casos, respectivamente.

Com incidência média estão: Capixaba, Bujari, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre e Senador Guiomard.

Equipes de endemias vão continuar trabalho de vigilância durante o período seco no Acre para evitar mais criadouros – Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco/Arquivo

A capital acreana, Rio Branco, obtém o maior número de casos registrados. São ao todo 5.385 até o último dia 22 de maio. A segunda com mais registros é Tarauacá, com 1.355.

Dificuldades no acesso

O chefe da Divisão de Vigilância Ambiental do Núcleo, Gabriel Mesquita, disse que o alto número de casos de dengue registrados no estado reflete as dificuldades enfrentadas pelas equipes da vigilância durante a pandemia.

Ele explicou que os moradores têm medo de receber os agentes de endemias temendo se contaminar com o novo coronavírus. Sem acesso aos quintais e residências das pessoas, o combate não é feito de forma adequada.

“Tivemos momentos que a população estava com medo, e acabou que não procurou a unidade de saúde, não permitiu o trabalho do agente de saúde dentro de sua casa. Isso é um reflexo do que foi ano passado. Este ano já tivemos uma reflexão maior, a população já se sente mais segura em procurar a unidade de saúde quando tem outro sintoma além da Covid; a dengue acaba que sendo muito parecido com a Covid também, então, há segurança para a população buscar o atendimento também. Isso aumenta nossos casos”, destacou.

Mesquita acrescentou que as equipes do Estado têm mantido contato com a vigilância de cada cidade para ajudar no combate ao Aedes aegypti. Ele frisou que, com a aproximação do período de seca, as equipes vão continuar com os trabalhos de casa em casa para evitar a instalação de criadouros do mosquito no inverno.

“Historicamente, em nosso estado, tinha uma cultura interessante de que os agentes diminuíam o trabalho no período de seca porque não tinha muitos casos. De um tempo pra cá isso acabou, é um momento em que intensifica o trabalho justamente para evitar que no período sazonal da doença não tenha tanto criadouro. As equipes do município continuam nas ruas fazendo a sensibilização da população em atender os agentes, em colaborar porque, afinal, não podemos fazer muita coisa se o morador não permitir a entrada do agente”, pontuou.

O chefe da divisão relembrou também que a população tem um papel fundamental no combate à doença e reforça o pedido de ajuda. “Pedimos que a população colabore, a gente faz um trabalho gigante, nem sempre o município tem agente suficiente para estar trabalhando, é um esforço gigantesco de quem trabalha nesse serviço. A população precisa valorizar e fazer a parte dela”, concluiu.

Principais sintomas da dengue

  • Dores fortes na barriga;
  • Vômitos persistentes;
  • Transpiração abundante;
  • Fraqueza;
  • Sonolência
  • Irritabilidade;
  • Dificuldades para respirar;
  • Dor de cabeça;
  • Hemorragia (sangue no vômito ou nas fezes);
  • Dificuldade para urinar;
  • Febre

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Voos de Rio Branco para Manaus e Cruzeiro do Sul por menos de R$ 780, ida e volta

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VÍDEO: Tradição do ‘carnavalito’ em Cobija termina em agressões e ameaças

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Momento em que o motorista desce do carro para reclamar com os brincantes.

Motorista e jovens brincantes se envolveram em conflito após abordagem com balões d’água e farinha; polícia já interveio em casos semelhantes.

A tradicional festa do ‘carnavalito’, celebrada em Cobija, na Bolívia, quase terminou em agressões na tarde desta segunda-feira (3) na Avenida Evo Morales. Um vídeo registrou o momento em que um motorista, insatisfeito por ser abordado por jovens brincantes, desceu do carro para reclamar, resultando em um bate-boca que escalou para agressões físicas.

Homem foi agredido fisicamente e verbalmente pelos jovens e teve que sair do local para não espancado.

De acordo com informações, os jovens têm o costume de jogar balões d’água e farinha em transeuntes durante o ‘carnavalito’. O motorista, que não gostou da brincadeira, foi agredido pelos colegas do jovem que o abordou. Percebendo que estava em desvantagem, o homem deixou o local rapidamente, mas seu carro foi ainda mais sujo pelos brincantes.

Não há detalhes sobre o desfecho do episódio, mas já houve casos em que a polícia precisou intervir com gás lacrimogêneo para conter jovens agressivos que usavam tintas contra transeuntes. Muitos moradores têm evitado sair de casa de moto ou a pé para não serem surpreendidos pelas brincadeiras.

As autoridades locais devem avaliar medidas para evitar novos conflitos durante o ‘carnavalito’.

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Vídeo: Brigas entre mulheres marcam o Carnaval em Brasiléia e Sena Madureira, no Acre

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Vídeos mostram agressões e confusões durante a folia; organizadores lamentam comportamento de quem busca conflito em vez de diversão.

O Carnaval nas cidades de Brasiléia e Sena Madureira, no Acre, foi marcado por brigas entre mulheres, registradas em vídeos que circularam em grupos de redes sociais. As imagens mostram agressões com puxões de cabelo, tapas e socos, muitas vezes em situações em que até os seguranças tiveram dificuldade para intervir.

Embora os motivos das brigas não tenham sido esclarecidos, em muitos casos, as agressões estavam relacionadas a conflitos por namorados ou intrigas consideradas fúteis. A maioria das envolvidas estava sob efeito de álcool, o que pode ter contribuído para o comportamento agressivo.

Os organizadores dos eventos lamentam que, em vez de aproveitar a festa e a alegria oferecidas, algumas pessoas optem por buscar confusão. Até o momento, não há registros de que os casos tenham sido comunicados às autoridades policiais ou que as envolvidas tenham procurado atendimento médico.

O Carnaval, que deveria ser um momento de diversão e integração, foi manchado por esses incidentes, reforçando a necessidade de conscientização sobre o respeito e a segurança durante as festividades. A população espera que os próximos dias de folia sejam marcados por paz e celebração.

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