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Advogado de Lula e ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef são alvos da PF; veja lista

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Os advogados Frederick Wassef, Cristiano Zanin e Ana Tereza Basílio são alvos de uma nova fase da Operação Lava Jato, iniciada nesta quarta-feira (9). Jair Bolsonaro, Lula e Wilson Witzel, clientes desses advogados, não são investigados na ação.

Ao todo, a Polícia Federal busca cumprir 51 mandados de busca e apreensão em seis estados (RJ, SP, DF, AL, CE e PE). Não há mandados de prisão.

Por Caio Junqueira, CNN

O advogado do ex-presidente Lula (PT), Cristiano Zanin, e o ex-advogado, são alvos da Operação Lava Jato da manhã desta quarta-feira (8), que cumpre 51 mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e empresas em seis estados.

Também são alvos os advogados Eduardo Martins, filho do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, e Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU).

A operação decorre da delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomercio, e investiga o desvio de pelo menos R$ 151 milhões, em contratos de mais de R$ 355 milhões da instituição, do Sesc e do Senac.

A força-tarefa da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro realiza a operação “E$quema S” nesta quarta-feira (9) contra escritórios de advocacia acusados de desviar R$ 150 milhões do Sesc e Senac.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de influência, exploração de prestígio, peculato, estelionato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O objetivo dos desvios era montar uma blindagem que mantivesse o empresário Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio no comando das entidades.

São cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio, em São Paulo, em Brasília, em Alagoas, no Ceará e em Pernambuco.

A ação do Ministério Público Federal tem a participação de agentes da Polícia Federal e da Receita Federal. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal.

Veja a lista completa dos alvos da operação desta quarta-feira:

1 – Adriana Anselmo
2 – Advocacia Gonçalves Coelho
3 – Almari Participações Ltda
4 – Almeida e Teixeira Advocacia
5 – Ana Tereza Basílio
6 – Antônio Augusto de Souza Coelho
7 – Basílio Sociedade de Advogados
8 – Basílio Di Marino e Faria advogados
9 – Caio César Vieira Rocha
10 – Carlos Christian Reis Teixeira
11 – CCVR Participações Ltda
12 – César Asfor Rocha Sociedade de Advogados
13 – Cia de Participações Immacolata Concezione
14 – Construtora Coutinho Eireli
15 – Corseque Security Systems Ltda
16 – Coutinho Empreendimentos Imobiliários
17 – Cristiano Rondon Prado de Albuquerque
18 – Cristiano Zanin Martins
19 – Daniel Beltrão de Rossiter Corrêa
20 – Diogo Amorim Gaia Duarte
21 – Edgard Hermelino Leite Junior
22 – Edgard Leite Advogados
23 – Eduardo Filipe Alves Martins
24 – Efan Participações Eireli
25 – Efeich Participações e Investimentos Ltda
26 – Elayne Lima Ferreira Fonseca
28 – Eluf e Santos Sociedade de Advogados
29 – Escritório de Advocacia Martins, Martins e Rossiter
30 – Escritório de Advocacia Zveiter
31 – Eurico Jesus Teles Neto
31 – Eurico Jesus Advocacia Empresarial
32 – Farias Advogados Associados
33 – Fernando Lopes Hargreaves
34 – Ferreira Leão Advogados Associados
35 – Flávio Zveiter
36 – Fonseca Advogados e Consultoria
37 – Fortex Engenharia Ltda
38 – FR Participações Ltda
39 – Francisco César Asfor Rocha
40 – Frederick Wassef
41 – FX Participações S/A
42 – Gandhi e Pugsley Advogados
43 – Hargreaves e Advogados Associados
44 – Hermann de Almeida Coelho
45 – Ivan Gonçalves Ribeiro Guimarães
46 – Jamilson Santos de Farias
47 – João Cândido Martins Ferreira Leão
48 – José Roberto de Albuquerque Sampaio
49 – José Roberto Sampaio Sociedade de Advogados
50 – Leonardo Henrique Magalhães de Oliveira
51 – Leonardo Henrique Magalhães de Oliveira Advogados
52 – Luíza Nagib Eluf
53 – Marcelo Cazzo
54 – Marcelo Henrique de Oliveira
55 – Marcelo Nobre Sociedade Individual de Advogados
56 – Marcelo Rossi Nobre
57 – Márcia Carina Castelo Branco Zampiron
58 – Márcia Carina Castelo Branco Zampiron Sociedade Individual de Advocacia
59 – Maria Cristina da Costa Fonseca
60 – Maria da Conceição Coelho
51 – Mito Participações Ltda
52 – Triza Participações Ltda
53 – Attma Participações Ltda
54 – Oliveira e Brauner (Oliveira Advogados Associados)
55 – Oliveira, Moraes e Silva Advogados e Hannover Administradora de Bens Próprios Ltda
56 – PI Representação, Publicidade de Marketing Ltda
57 – Roberto Teixeira
58 – Rossiter Advocacia
59 – Silva Advogado – Sociedade Individual de Advocacia
60 – Teixeira Martins e Advogados
61 – Tiago Cedraz Leite Oliveira
62 – Tiago Pugsley
63 – Vladimir Spindola Silva
64 – Wassef e Sonnenburg Sociedade de Advogados

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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364

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Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.

Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.

O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.

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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros

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A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
    Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.

A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.

No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.

A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.

A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.

A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).

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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação

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O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada 

O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.

De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.

O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.

Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.

O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.

Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.

Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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