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Acreana sofre golpe de R$ 10 mil após conhecer “gringo” em app

O Golpe do Amor, segundo a Receita Federal, é realizado dessa forma: os golpistas criam perfis falsos nas redes sociais, geralmente passando-se por estrangeiros em boas condições financeiras e com empregos prestigiados e estáveis

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“Ele era tão educado e gentil, nunca imaginei que ia ocorrer isso, achei que era coisa que não acontecia comigo”

Por Saimo Martins 

Uma acreana identificada por M.S.F.R, de 60 anos, relatou ter sido vítima do Golpe do Amor na última semana. Segundo ela, um estrangeiro, supostamente do Reino Unido, teria lhe aplicado um golpe de R$ 10 mil. A mulher destaca que apesar do golpe ser conhecido, os bandidos usam sites de relacionamento, como Tinder e Badoo, para demonstrar interesse sentimental na pessoa.
Porém, com o passar do tempo, após adquirir a confiança da suposta parceira afetiva, eles prometem casar e para isso, dizem estar enviando uma embalagem com inúmeros presentes, como anel de casamento, celular e grande quantia em dinheiro.

No entanto, após supostamente enviar os luxuosos presentes, os golpistas, enfim, decidem aplicar o golpe nas vítimas. Eles alegam que os presentes ficaram presos na Alfândega do Brasil e, para retirar as regalias, a vítima precisa efetuar um depósito.

A fim de dar veracidade ao envio dos tais bens/documentos, os golpistas chegam a criar sites falsos de empresas de remessas expressas (courier), inclusive com falso rastreamento da suposta encomenda. “Ao todo o presente dava mais de R$ 200 mil reais. Depois ele me ligou e disse que o presente tinha ficado retido e precisava depositar R$ 10 mil para que a Receita Federal liberasse. Isso já faz algumas semanas e nada, perdi o pouco que tinha. Ele era tão educado e gentil, nunca imaginei que ia ocorrer isso, achei que era coisa que não acontecia comigo”, comentou a vítima.

A mulher, bastante emocionada, disse que não pretende registrar boletim de ocorrência em uma delegacia de Polícia Civil. O motivo é que não quer exposição e nem tem provas contra o golpista.

Sobre o golpe

Somente esse ano, a Receita recebeu mais de 150 chamados pedindo informações para efetuar depósitos particulares para terem liberados valores ou encomendas supostamente retidos. O Golpe do Amor, segundo a Receita Federal, é realizado dessa forma: os golpistas criam perfis falsos nas redes sociais, geralmente passando-se por estrangeiros em boas condições financeiras e com empregos prestigiados e estáveis. Eles se envolvem emocionalmente com a vítima, declaram-se apaixonados e manifestam intenção de casamento com o envio de volumes contendo presentes diversos, como óculos, bolsas, celulares, anéis de ouro para o “noivado”, dinheiro em espécie ou documentos do exterior por remessa expressa ou postal ou por meio de um viajante.

O nome foi dado porque a Receita Federal já recebeu relatos de casos em que golpistas fizeram propostas de casamento e anunciaram que mandariam caixas contendo presentes diversos para conseguir enganar as vítimas. Há casos em que os golpistas afirmam que desejam morar no Brasil e a suposta encomenda retida na alfândega seria parte de sua mudança, ou algo de valor enviado a título de presente para a vítima.

Dados da alfândega destacam que em 2019 eram recebidas cerca de 12 ligações desse tipo por dia. O número passou para uma média de 24 em 2020 e em 2021, que ainda nem chegou a metade, já são cerca de 35 por dia.

O ‘golpe do amor’ funciona do seguinte modo:

O grupo levanta informações pessoais das vítimas, a maioria entre 40 e 70 anos, e entra em contato com elas através de sites e aplicativos. O golpista, então, se passa por um estrangeiro de outra nacionalidade e se apresenta como engenheiro ou piloto. Depois, ganha intimidade com a vítima e pede o telefone pessoal.

Após estabelecer uma relação virtual com a mulher, promete que vai visitá-la no Brasil e diz que quer enviar presentes. Entre eles, celulares, roupas e dinheiro. Uma pessoa que se passa por um funcionário da Receita Federal ou de uma transportadora diz que teve um problema nas mercadorias que seriam enviadas e pede que a vítima pague uma taxa entre R$ 1,5 mil a 5 mil reais para que os produtos sejam entregues. O suposto funcionário da empresa ou transportadora manda uma conta para que o depósito seja realizado.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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