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Acre

“Acre pode ficar sem exportar carne por falta de fiscalização”, diz superintendente do Mapa

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Problema atinge aos frigoríficos bovinos, suínos, avícolas e de carneiros, bem como aos laticínios

Foto: Gleilson Miranda/Secom

RÉGIS PAIVA

O superintendente do Ministério da Agricultura no Acre, Luziel Carvalho, confirmou a possibilidade do Estado do Acre ficar sem ter como exportar produtos agropecuários por falta de fiscalização. Um concurso interno de remoção de servidores aprovou cinco fiscais do Acre, os quais agora podem entrar com pedido de transferência há qualquer momento e, com isso, inviabilizar o sistema de fiscalização federal. Com isso, produtos agropecuários não poderão entrar ou sair do Estado.

Luziel afirmou já ter comunicado o Governo do Estado a respeito do problema e também enviado expedientes para o Ministro da Agricultura, pois existe um sério risco do Acre ficar sem os fiscais necessário para a liberação dos produtos e cargas.

“Nós já não tínhamos auditor fixo na unidade de Assis Brasil, havendo uma revezamento com pessoal de fora do Estado a cada 15 dias. Agora, o único fiscal lotado na cidade de Epitaciolândia está saindo com o concurso de remoção”, informou o superintendente.

Luziel afirmou já ter comunicado o Governo do Estado a respeito do problema e também enviado expedientes para o Ministro da Agricultura /Foto: Reprodução

Mas o problema maior pode estar nos fiscais responsáveis pela fiscalização nos frigoríficos, pois entre estes também haverá remoção. Sem esta ação, o abatedouros que possuem o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF) não podem exportar seus produtos. Isso atinge aos frigoríficos bovinos, suínos, avícolas e de carneiros, bem como aos laticínios.

“Quando chegarem os pedidos de remoção, somente podemos segurar administrativamente o processo por 270 dias por interesse da administração. Depois disso eles simplesmente vão embora, havendo ou não substitutos”, informou Luziel.

O delegado disse ser interessante a bancada federal do Estado ajudar para encontrar uma solução para o caso, pois a situação pode se agravar: “Fizemos todas as comunicações possíveis, seja no âmbito estadual o federal. Agora precisamos de apoio, pois não existem concurso aberto ou previsto”.

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Acre

Prefeitura de Rio Branco lança maior programa habitacional da história do município

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Parceria com Caixa Econômica Federal e setor privado prevê mais de 2 mil moradias até o fim da gestão

A Prefeitura de Rio Branco firmou, nesta sexta-feira (15), uma importante parceria com a Caixa Econômica Federal e o setor privado para a execução do maior programa habitacional da história do município.

A primeira etapa prevê a construção de 500 unidades habitacionais, inseridas em um projeto mais amplo que pretende entregar mais de 2 mil moradias até o final da atual gestão.

O anúncio foi feito durante reunião no gabinete do prefeito Tião Bocalom, que recebeu representantes da Caixa e de empresas parceiras.

“É um investimento que transforma vidas e impulsiona a economia local”, destacou o vereador Joabe. (Foto: Val Fernandes/Secom)

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, vereador Joabe Lira, a iniciativa representa mais do que a entrega de moradias: é um investimento que transforma vidas e impulsiona a economia local.

“O maior sonho de cada família é ganhar uma casa. Então, essa parceria que a Prefeitura de Rio Branco tem feito, o prefeito Tião Bocalom, com a Caixa Econômica e com a parte empresarial, com certeza traz transformação para a nossa cidade. Além da casa em si, isso gera emprego e renda para o nosso município”, destacou Joabe Lira.

O prefeito Tião Bocalom ressaltou que, pela primeira vez, a administração municipal está assumindo diretamente a execução de um projeto habitacional dessa dimensão. Ele afirmou que buscou inspiração em modelos já consolidados em estados como Minas Gerais, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.

Somente com esse programa, ao final do nosso mandato, teremos mais de 2 mil unidades habitacionais de responsabilidade da Prefeitura”, afirmou Bocalom. (Foto: Val Fernandes/Secom)

“A grande dificuldade que a gente tinha é que eu via isso acontecendo em outros estados e, aqui no Acre, não acontecia. Estou feliz que agora a Prefeitura de Rio Branco, que nunca teve um programa de habitação, está realizando esse sonho. Somente com esse programa, ao final do nosso mandato, teremos mais de 2 mil unidades habitacionais de responsabilidade da Prefeitura”, afirmou Bocalom.

O programa habitacional reforça o compromisso da Prefeitura de Rio Branco com o desenvolvimento urbano, a geração de emprego e renda e a melhoria da qualidade de vida da população.

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Acre

Governador Gladson Cameli convoca secretários após irritação com “corpo mole” e viagens excessivas

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Reunião emergencial no Museu dos Povos Acreanos deve marcar posição contra desleixo no final de governo

Pelo grupo do WhatsApp do órgão, Gladson encaminhou a todo seu primeiro escalão, secretários e presidentes de autarquias, um ofício convocando-os para uma reunião. Foto: capada 

O governador Gladson Cameli decidiu cortar o clima de relaxamento no Palácio Rio Branco e convocou toda a cúpula do primeiro escalão para uma reunião urgente nesta segunda-feira (18), no Museu dos Povos Acreanos. O motivo? Irritação com o “corpo mole” de secretários e o excesso de viagens de alguns auxiliares, comportamento que ele comparou a transformar o governo em “casa da mãe Joana”.

O estopim da crise
  • Cameli não esconde a insatisfação com a desaceleração de parte de sua equipe, já em clima de “final de governo”.

  • O governador, que planeja deixar o cargo em abril de 2026, quer deixar claro que ainda manda no Executivo acreano e exige produtividade até o último dia.

  • O recado foi dado via grupo de WhatsApp oficial, com um ofício enviado a todos os secretários e presidentes de autarquias.

O que esperar da reunião?

Fontes próximas ao Palácio adiantam que Cameli fará um puxão de orelha coletivo, reforçando que:

  1. Viagens sem justificativa serão barradas.

  2. Desleixo administrativo não será tolerado.

  3. O governo não está em “modo despedida” — mesmo com a saída planejada do governador em Abril 2026.

Pano de fundo: O alerta ocorre em um momento crítico, com o Acre enfrentando seca extrema em 21 cidades e pressão por respostas eficientes. Cameli quer evitar que a imagem de sua gestão seja manchada por má gestão no trampolim final. Se o recado não for ouvido, troca de secretários pode ser o próximo passo.

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Acre

Governo federal reconhece situação de emergência em 21 cidades do Acre devido à seca extrema

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Portaria publicada nesta segunda-feira (18) libera recursos para socorro imediato às populações afetadas

A decisão de Paulo Roberto Falcão permite o acesso a recursos do governo federal e o socorro imediato às comunidades, Foto: cidade de Brasiléia e Epitaciolândia. Foto: Marcus José

O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Paulo Roberto Farias Falcão, oficializou nesta segunda-feira (18/8) o reconhecimento de situação de emergência em 21 municípios do Acre por conta da seca extrema que atinge a região. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), permite a liberação de recursos federais para ações emergenciais, como distribuição de água, alimentos e apoio logístico, sem necessidade de licitação em casos urgentes.

Cidades em situação de emergência:
  • Acrelândia

  • Assis Brasil

  • Brasileia

  • Bujari

  • Capixaba

  • Cruzeiro do Sul

  • Epitaciolândia

  • Feijó

  • Jordão

  • Mâncio Lima

  • Manoel Urbano

  • Marechal Thaumaturgo

  • Plácido de Castro

  • Porto Acre

  • Porto Walter

  • Rodrigues Alves

  • Santa Rosa do Purus

  • Sena Madureira

  • Senador Guiomard

  • Tarauacá

  • Xapuri

A medida visa agilizar o auxílio a famílias e produtores rurais afetados pela estiagem prolongada, que já compromete o abastecimento de água e a agricultura local. O governo do Acre e as prefeituras deverão apresentar um plano de ação para acesso aos recursos federais.

Com a estiagem, governo federal reconhece situação de emergência em 21 cidades do Acre. Foto: Marcus José

Próximos passos:

  • Distribuição de caminhões-pipa e kits de emergência.

  • Avaliação de danos em lavouras e reservas hídricas.

  • Possível ampliação de municípios incluídos no decreto.

Esta é a segunda vez em 2025 que o Acre decreta emergência por seca, refletindo os impactos das mudanças climáticas na região amazônica.

O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, reconheceu a situação de emergência em 21 cidades do Acre, por conta da seca extrema. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União. Foto: Marcus José 

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