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Acre lidera custos da construção civil no país, com impacto severo no Alto Acre, aponta IBGE

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Moradores e empresários da fronteira com Bolívia e Peru relatam dificuldades com preços abusivos de materiais e mão de obra; logística e falta de indústria local agravam o problema.

O alto custo persistente da construção civil no Acre, conforme destacado pelo IBGE, apresenta um obstáculo significativo para o desenvolvimento do estado. Foto: ilustrativa 

Dados do IBGE confirmam que estado segue no topo do ranking nacional de custos, pressionando moradores e economia regional

O Acre mantém o título de estado com os mais altos custos da construção civil no país, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação é ainda mais crítica nos municípios do Alto Acre, como Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri, onde moradores e empresários enfrentam preços abusivos de materiais e serviços.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) revela que, desde projetos habitacionais até grandes obras, os valores no estado estão muito acima da média nacional. A realidade é sentida no bolso de quem tenta construir ou reformar.

“Tudo aqui é caro”, diz morador que recorre a materiais da Bolívia

José Alves da Silva, morador de Brasiléia, precisou cruzar a fronteira para conseguir concluir sua reforma:
— O cimento, os tijolos e até a mão de obra são muito mais caros aqui. Compro tudo em Cobija (Bolívia), onde os preços são pela metade. Se não fosse isso, não daria para fazer nada.

Microempresários da região confirmam a dificuldade:
— Qualquer obra aqui exige um investimento muito maior, principalmente por causa da mão de obra escassa e cara — relata um empreiteiro local.

Por que a construção no Acre é tão cara?

Especialistas e o próprio mercado apontam quatro fatores principais:

  1. Logística difícil – O transporte de materiais por longas distâncias encarece os fretes.

  2. Falta de indústria local – Dependência de fornecedores de outros estados aumenta preços.

  3. Mão de obra valorizada – Profissionais qualificados são poucos e cobram mais.

  4. Mercado pouco competitivo – Poucas opções de fornecedores mantêm custos elevados.

Impacto no desenvolvimento do estado

O cenário prejudica desde famílias que buscam moradia até investimentos em infraestrutura. Para reverter a situação, especialistas defendem políticas públicas que incentivem a produção local de materiais e melhorem a logística de transporte, reduzindo a dependência de outros estados e países vizinhos.

Vários fatores contribuem para os custos de construção inflacionados do Acre, e estes são particularmente evidentes em na regional do alto acre:

  • Logística e Transporte: O isolamento geográfico do Acre, e consequentemente na região do alto acre, significa que a maioria dos materiais de construção deve ser transportada por longas distâncias, frequentemente por via terrestre, levando a custos de frete significativos.
  • Produção Local Limitada: A falta de indústrias locais robustas para materiais de construção essenciais aumenta a dependência de fornecedores externos, elevando os preços devido à dinâmica de oferta e demanda.
  • Custos de Mão de Obra: Embora nem sempre seja o principal fator, o custo da mão de obra especializada também pode ser maior em regiões com desafios logísticos específicos ou disponibilidade limitada de trabalhadores qualificados.
  • Dinâmica de Mercado: Um mercado menor e potencialmente menos competitivo para materiais e serviços de construção também pode contribuir para preços mais altos na região fronteiriça.

Enquanto isso, a população do Alto Acre segue buscando alternativas — muitas vezes além da fronteira — para conseguir construir a preços viáveis.

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Pescador encontra mandíbula humana com dentes durante pescaria no rio Juruá

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Fragmento ósseo circula em grupos de WhatsApp e causa comoção na região; Polícia Civil tenta localizar pescador para investigar origem

O achado foi registrado e circula em grupos de WhatsApp da região, causando espanto e levantando especulações entre os moradores. Foto: captada 

Um pescador fez uma descoberta macabra durante uma pescaria no rio Juruá: um fragmento ósseo humano, identificado como parte de uma mandíbula inferior, ainda com dentes fixados. O achado, registrado em foto, rapidamente circulou em grupos de WhatsApp de moradores da região, gerando espanto e diversas especulações.

A localização exata do ocorrido ainda está sendo apurada, mas acredita-se que o fato tenha acontecido em uma área de difícil acesso do rio. A Polícia Civil já foi acionada e busca identificar o pescador responsável pela descoberta para coletar mais detalhes sobre o local e as circunstâncias em que o osso foi encontrado.

Próximos passos:
  • Perícia: O fragmento será analisado para determinar tempo de morte e possível identificação.

  • Busca por mais vestígios: A área pode ser vasculhada para encontrar outras partes do corpo.

  • Investigação: Autoridades avaliam se o caso pode estar ligado a desaparecimentos na região.

O rio Juruá, conhecido por sua extensão e áreas isoladas, já foi palco de outros achados incomuns, mas casos com restos humanos exigem apuração cuidadosa. A comoção entre os moradores reflete a falta de informações iniciais.

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Escândalo em Cobija: Ex-secretário é acusado de desviar mais de 2 milhões de bolivianos; funcionários ficaram sem salários

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Investigação aponta documentos com assinaturas falsas e falta de transparência na gestão pública; prefeitura do MAS é alvo de denúncia

De acordo com as investigações que está em andamento, o caso teria deixado dezenas de funcionários sem receber seus salários por messes. Foto: captada da TVU

Uma denúncia grave envolvendo o desvio de mais de 2 milhões de bolivianos abalou o Governo Autônomo Municipal de Cobija, capital do Departamento de Pando.

O ex-secretário administrativo-financeiro, Giovanni Monje, que trabalhava sob a gestão da prefeita Ana Lucia Reis (MAS), é o principal acusado. As investigações em andamento revelam que o suposto esquema deixou dezenas de servidores sem receber salários por meses em Cobija.

  • Funcionários sem pagamento: Servidores públicos teriam ficado sem receber por meses, mesmo com registros de pagamento.
  • Assinaturas falsificadas: Investigadores identificaram documentos com rubricas adulteradas.
  • Prefeitura sob pressão: A administração de Ana Lucia Reis (MAS) é questionada sobre fiscalização.
  • Ações judiciais: Ministério Público e órgãos de controle já foram acionados para apurar o caso.

Documentos com assinaturas falsas foram identificados, levantando dúvidas sobre a transparência na administração dos recursos públicos. As autoridades já foram acionadas para apurar as irregularidades, que envolvem também outras unidades da prefeitura.

O caso que envolve dinheiro público, debate sobre transparência na gestão pública em Pando, enquanto a oposição cobra explicações da prefeitura. A defesa de Monje ainda não se manifestou oficialmente.

Valor em real:

2 milhões de bolivianos equivalem a aproximadamente R$ 1,6 milhão (câmbio atual).

Suposto desvio de mais de 2 milhões de bolivianos (cerca de R$ 1,6 milhão) envolvendo o ex-secretário administrativo-financeiro Giovanni Monje, atuava na gestão da prefeita Ana Lucia Reis (MAS). Foto: captada 

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Parque de Exposições começa a receber manutenção para a Expoacre

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Fotos: Ascom/PMRB

O Parque de Exposições Wildy Viana já começou a ser preparado para receber a 50ª edição da Expoacre. Nesta sexta-feira, 18, teve início uma força-tarefa de limpeza e manutenção tanto no interior do parque quanto nas principais vias de acesso, marcando o início efetivo dos trabalhos para a maior feira agropecuária do estado.

As ações incluem serviços nas Avenidas Amadeo Barbosa, Presidente Médici e Estrada da Sobral (AC-40), com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana, garantir a segurança de pedestres e motoristas e deixar o espaço pronto para o público.

Fotos: Ascom/PMRB

Segundo a Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade, responsável pela execução dos serviços, cerca de 250 trabalhadores e mais de 50 máquinas estão mobilizados na operação.

Marcada para começar no dia 26 de julho, com a tradicional cavalgada, a Expoacre 2025 seguirá até 3 de agosto.

Fotos: Ascom/PMRB

A programação inclui quatro noites de rodeio, de 28 a 31 de julho, atrações nacionais e uma ampla vitrine de negócios, reforçando a feira como o principal evento do agronegócio acreano.

Fotos: Ascom/PMRB

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