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Visitas no ‘Chapão’ foram suspensas no domingo (10). Iapen diz que desde o início do ano, três servidores foram demitidos envolvidos com corrupção.
Visitas no ‘Chapão’ foram suspensas no domingo (10). Iapen diz que desde o início do ano, três servidores foram demitidos envolvidos com corrupção.

Após achar pistolas em presídio no AC, dois agentes são investigados por facilitar entrada de armas — Foto: Divulgação/Iapen-AC
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) decidiu suspender, no domingo (10), as visitas na Unidade de Regime Fechado 1, mais conhecida como Chapão, em Rio Branco.
De acordo com nota, assinada pelo presidente, Lucas Gomes, a medida foi tomada após vistorias nos pavilhões encontrarem duas pistolas.
A operação dentro do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde durou uma semana inteira e, segundo Gomes, encontrou duas pistolas no pavilhão “L” da unidade de Regime Fechado. Além disso, ele diz que dois agentes penitenciários estão sendo investigados por facilitar a entrada dessas armas.
“As pistolas, até onde apuramos, teriam entrado no complexo com a facilitação de servidores, que são alvos de investigação e que deverão ser expulsos do quadro. As informações justificam a recente portaria que prevê a submissão de servidores em aparelhos de scanner corporal em casos de suspeita”, esclarece a nota.
Gomes diz ainda que o rastreio das armas foi feito através da inteligência da polícia penal. Destacou ainda que tem sido comum situações em que os agentes penitenciários acabam se envolvendo em ações como essa.
“Desde o início do ano, três servidores foram demitidos envolvidos com corrupção. Temos outros alvos, mas sabemos que os que têm envolvimento com o crime são minoria. Porém, acabam comprometendo sobremaneira a imagem e a segurança dos demais, que prestam o seu serviço de forma honrada e honesta. Por isso, tem sido a nossa prioridade o enfrentamento à corrupção”, diz.
O presidente diz ainda que na próxima semana as visitas na unidade devem ser normalizadas.
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Justiça concede prisão domiciliar a jovem acusada de homicídio em Rio Branco

Advogado que argumentou, entre outros pontos, que Paula é mãe de uma criança que depende dos cuidados maternos.
Decisão da Câmara Criminal do TJ-AC atendeu pedido da defesa de Paula Pinto Pinheiro, que é mãe de uma criança
A jovem Paula Pinto Pinheiro, acusada de envolvimento no assassinato de Romildo Nogueira Sobralino, teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. A decisão foi tomada pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) durante sessão realizada nesta quinta-feira (7), em Rio Branco.
O habeas corpus foi impetrado pelo advogado Janderson Soares, que argumentou, entre outros pontos, que Paula é mãe de uma criança que depende dos cuidados maternos. “Ela é responsável direta pelos cuidados da filha”, afirmou o advogado durante a sustentação oral.

Paula e o companheiro, Lucas Costa Parada, foram presos em janeiro de 2024 por agentes da Delegacia de Homicídios
Paula e o companheiro, Lucas Costa Parada, foram presos em janeiro de 2024 por agentes da Delegacia de Homicídios. Ambos respondem como réus pelo homicídio de Romildo Nogueira, ocorrido em 3 de setembro de 2023, na Rua Acre, região do bairro Aeroporto Velho, na capital acreana.
Na semana passada, os dois foram pronunciados pela Justiça e deverão ser levados a júri popular. No entanto, a defesa de Paula já anunciou que pretende recorrer da decisão. “Vamos ingressar com um recurso em sentido estrito, pois entendemos que não há elementos concretos que comprovem a participação dela no crime”, declarou o advogado.
A data do julgamento do recurso ainda não foi definida. Enquanto isso, Paula aguardará o desenrolar do processo em regime domiciliar.

Paula é acusada de envolvimento no assassinato de Romildo Nogueira Sobralino
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Rompimentos de redes causam vazamento de água em Rio Branco

Foto: David Medeiros
Um vazamento d’água chamou a atenção na manhã desta quinta-feira, 07, no centro de Rio Branco. O incidente ocorreu na Rua Marechal Deodoro, em frente à Secretaria da Fazenda e próximo ao Ministério Público e ao Centro Empresarial, provocando o desperdício de água desde as primeiras horas do dia. A situação afetou a passagem de pedestres e o tráfego de ônibus em direção ao terminal urbano da capital.
Procurado pela reportagem do ac24horas, o diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira, explicou os motivos do vazamento e os desafios enfrentados na região central da cidade. Segundo ele, esses rompimentos que causam desperdício de água ocorrem devido a redes antigas e de diferentes materiais.

Foto: David Medeiros
“Desde a semana passada, estamos tentando injetar mais água, com mais pressão nas redes, para poder alcançar esses pontos e engargalos ainda de desabastecimento. Com água mais potente, geralmente tem uma rede que está mais fraca, sobretudo rede antiga, tem rede aqui de trinta e quarenta anos atrás. Então, ela estoura naturalmente. Estourou, a gente tem só o tempo mesmo daqui pra chegar, desligar o problema dessa água e fazer o conserto. Não é que é normal, mas acontece”, explicou.
“Em Rio Branco tem acontecido, inclusive aconteceu ontem também. Tem até um pouco de carga aqui no centro, mas a gente tem esse gargalo porque tem rede de vários tipos de material e de muito tempo atrás. Então, essa fragilidade da rede é normal. A gente só tem o tempo de desligar. Às vezes é feio, esteticamente falando, tem água derramando aí, suja muito, mas essa água é porque a rede quebrou. A gente tem só o tempo necessário para parar o sistema e iniciar a intervenção pra poder consertar. Essa parte vamos consertar em breve, hoje ainda, pra que amanhã essa área seja novamente abastecida”, acrescentou.
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Rio Iaco atinge 72 centímetros e limita navegação em Sena Madureira
Apesar de uma leve elevação no volume de água, o Rio Iaco permanece em estado crítico no município de Sena Madureira. Entre a última medição, feita no dia 5 de agosto, quando o nível era de 67 centímetros, e a aferição realizada nesta quinta-feira, 7, o aumento foi de apenas 5 centímetros, alcançando 72 cm.
A baixa profundidade do rio tem impactado diretamente a rotina das comunidades ribeirinhas. O leito, cada vez mais assoreado e obstruído por bancos de areia e troncos, dificulta o tráfego de embarcações.
Em diversos pontos, moradores são obrigados a empurrar canoas e batelões encalhados, enfrentando um deslocamento lento e exaustivo.
“Tá difícil demais. A gente sobe em pau, quase quebra o barco. E quando encalha, tem que empurrar no braço mesmo”, contou um morador da zona rural, descrevendo as dificuldades enfrentadas diariamente para se locomover pela região.
Com informações do Yaco News
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