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Xapuri tem elevação de internações, casos graves de Covid-19 e enterro noturno
Por Raimari Cardoso
O Boletim Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri (Semusa) desta quinta-feira, 6, trouxe menos novos casos de coronavírus com relação ao dia anterior, quando o município teve o seu recorde de confirmações em um único dia desde o início da pandemia – foram 34 casos em 24 horas.
De acordo com os dados divulgados pela Semusa, a média móvel dos últimos 7 dias subiu para 17 casos diários. É o pior momento da epidemia em Xapuri, que além do aumento de casos, teve também a ampliação das internações e de casos graves. As últimas confirmações envolvem mais profissionais ligados à área da saúde.
O secretário de Saúde, Wagner Menezes, disse hoje que apesar dos esforços de fiscalização das equipes do município, existe uma sensação de impotência diante da resistência da população em respeitar as medidas de isolamento social. Esse fato, para ele, é determinante para a situação em que a cidade chegou.
Menezes também lamentou a dificuldade que a Polícia Militar está tendo, em virtude da falta de efetivo, para oferecer um suporte maior às ações dos profissionais de saúde encarregados da fiscalização. Segundo ele, sem esse apoio se torna impossível impor às pessoas o cumprimento das normas.
“Nós não temos autonomia para conter a movimentação que as pessoas fazem em favorecimento à disseminação do vírus. Não podemos entrar em propriedades particulares ou saindo pela beira dos rios impedindo de as pessoas se aglomerarem nas praias ou em suas próprias casas nos fins de semana, principalmente”.
Quando fez a atualização dos dados desta quinta-feira, o prefeito Ubiracy Vasconcelos fez um apelo à população e a todas as instituições de Xapuri para enfrentar o pior momento da pandemia no município. Segundo ele, a prefeitura mais do nunca está precisando de ajuda para combater a covid-19.
“Precisamos nos unir novamente em torno dessa situação e eu, como prefeito, vou continuar fazendo isso, como sempre fiz. Vou convidar na próxima semana todas as instituições de Xapuri, do delegado ao juiz, Polícia Militar e quem mais puder, para que a gente discuta de forma clara como é que as instituições podem se ajudar a combater a pandemia em nossa cidade”, disse.
Números
Até a atualização do Boletim Municipal desta quinta-feira, Xapuri acumulava 556 casos positivos do novo coronavírus, com 46 casos em análise, 589 pessoas sendo monitoradas por contato mantido com casos confirmados, 346 altas médicas, 10 internações e 6 óbitos. Desde o início da pandemia, o município fez 1.147 notificações de covid-19, das quais 545 foram descartadas.
Enterro noturno

José Alves da Veiga, o seu Zé Lulu
Uma demonstração do momento difícil que Xapuri está atravessando no combate ao coronavírus foi o registro do primeiro sepultamento noturno na cidade desde o início da pandemia. O idoso José Alves da Veiga, o seu Zé Lulu, 93 anos, morreu na noite desta quinta-feira, 6, e foi sepultado cerca de uma hora depois, no cemitério São José. Apenas dois familiares acompanharam o sepultamento.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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