Acre
Vereadora de Porto Walter se veste de coelha e navega de canoa para levar ovos de Páscoa a ribeirinhos; veja vídeo
Em ação descontraída, Cleide Silva percorreu comunidades isoladas do Acre, enfrentando até lama, para presentear crianças com chocolates; vídeo emocionou redes sociais

Com um sorriso no rosto, Cleide destacou o gesto simbólico e bem-humorado, reforçando seu compromisso com as comunidades afastadas e levando um pouco da magia da Páscoa
Porto Walter/AC – A vereadora Cleide Silva (sem partido) transformou a tradição da Páscoa em uma missão solidária e cheia de humor no interior do Acre. Vestida de coelha, ela percorreu de canoa as comunidades ribeirinhas de Porto Walter para distribuir ovos de chocolate, em uma ação que misturou alegria e superação de desafios logísticos típicos da região.
O trajeto — registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais da parlamentar — mostra a aventura: desde a navegação pelo rio até os trechos de lama que a “coelha política” precisou enfrentar para entregar os presentes. “É um gesto simples, mas que representa nosso compromisso com quem vive longe do centro”, disse Cleide, ainda de orelhas postiças, ao explicar a iniciativa.
Destaques da ação:
- Cenário: Comunidades isoladas só acessíveis por rio ou trilhas;
- Logística: Cestas com ovos transportadas de canoa;
- Superação: Vereadora caminhou por áreas alagadas e lamacentas;
- Reação: Crianças e famílias surpresas com a visita inusitada.
Por trás da fantasia
A ação, aparentemente leve, revela uma realidade crítica:
- Muitas dessas comunidades têm acesso limitado a serviços básicos;
- Ações simbólicas ajudam a manter o vínculo entre poder público e populações isoladas;
- O vídeo viralizou como exemplo de criatividade na política local.
Fala da vereadora:
“Não é só sobre chocolates. É sobre lembrar que essas famílias existem e merecem atenção, mesmo que a gente precise virar coelha ou enfrentar lama para chegar até elas.”
Porto Walter, a 632 km de Rio Branco, tem cerca de 10 mil habitantes, muitos em áreas rurais de difícil acesso. A ação ocorreu dias após enchentes que afetaram comunidades ribeirinhas na região.
Veja vídeo:
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Acre
Rio Branco mapeia áreas alagadas para liberação do FGTS calamidade

Foto: Secom
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), está reforçando as vistorias nas regiões atingidas pela última inundação. O objetivo é mapear as áreas afetadas, etapa essencial para viabilizar a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) calamidade, aos moradores prejudicados.
De acordo com a Defesa Civil, o levantamento técnico é necessário para que a Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação do benefício, possa reconhecer oficialmente os locais impactados pelas enchentes.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou a importância do trabalho.
“Seguimos trabalhando para garantir os direitos da nossa população. Esse mapeamento é o que permite comprovar os danos causados e viabilizar o acesso ao FGTS calamidade por quem realmente precisa”, afirmou.
A prefeitura orienta aos moradores das áreas atingidas acompanharem as informações oficiais sobre o processo e os próximos passos para solicitar o benefício.
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Acre
Prefeitura intensifica apoio à zona rural com entrega de sacolões
Em um gesto de solidariedade e compromisso com a população da zona rural, a Prefeitura de Rio Branco, em parceria com o Governo Federal, realizou nesta quinta-feira (8) a entrega de cestas básicas na Escola Terezinha Migueis, localizada no km 58 da Transacreana, na comunidade da Vila Verde. A ação integra uma força-tarefa coordenada pela Defesa Civil e visa apoiar famílias afetadas por eventos climáticos que atingiram o campo no início do ano.
Ao todo, serão distribuídas mais de 4.500 cestas básicas, compostas por alimentos como arroz, feijão, óleo, sardinha, fubá e farinha, totalizando 22 kg por sacolão. A iniciativa é parte da operação emergencial iniciada no dia 9 de abril, que pretende alcançar 20 mil pessoas em cerca de 40 localidades rurais do município até o mês de junho.
O prefeito Tião Bocalom esteve presente na entrega e destacou o compromisso da gestão com os produtores da zona rural. “A zona rural sempre foi muito abandonada e nós estamos mudando isso desde 2021. Essa é a primeira vez que os produtores rurais de Rio Branco são atendidos com esse tipo de apoio, seja em períodos de enchente ou de seca. Estou muito grato ao Ministério do Desenvolvimento Social por garantir essas mais de 4 mil cestas. Eles [os produtores] sofreram muito com as enchentes e com as queimadas do ano passado. Essa ajuda chega em boa hora.”
A fala do prefeito é respaldada por relatos emocionados de moradores da região. Maria José Silva Carneiro, produtora de legumes da área próxima ao Ramal Liberdade, explicou a importância do apoio: “É maravilhoso. A gente planta, mas nem sempre tem como levar pra cidade, vender ou comprar nossas coisas. Essa ajuda chega num momento em que muita gente não tem nem transporte. É uma benção.”
José Roberto, morador do Ramal Cachoeira, também destacou a queda na produção causada pela estiagem: “O verão passado foi muito forte e prejudicou bastante. Esse sacolão ajuda muito. Na minha casa somos seis pessoas, então é uma grande ajuda.”
O coordenador da Defesa Civil, coronel Falcão, que participa da operação, explicou que só na ação realizada na Vila Verde foram entregues 11 toneladas de alimentos para cerca de 2.250 pessoas. “Essa é uma resposta concreta aos desastres naturais. Até agora já atendemos 50% da meta. A operação segue até o dia 10 de junho. É a prefeitura cuidando de gente.”
O secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, reforçou que a ação tem abrangência ampla e atinge praticamente todas as comunidades da Transacreana. “Quase toda a produção dos agricultores foi perdida com a estiagem. Agora, nossa missão é garantir que essas famílias não fiquem desassistidas.”
A ação também ressalta os investimentos contínuos nos ramais, reforçados por parcerias entre a prefeitura e o governo do Estado. “Nunca se cuidou tanto dos ramais como agora. Ainda há muito a ser feito, mas o trabalho já é visível”, afirmou o prefeito.
A entrega dos sacolões na Vila Verde representa mais do que a doação de alimentos: é um ato de respeito, reconhecimento e apoio aos homens e mulheres que sustentam a produção rural de Rio Branco, mesmo em meio às adversidades. A gestão municipal reforça que continuará investindo na valorização e no amparo ao campo, com ações práticas e presença constante nas comunidades.
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Trote mobiliza Samu por mais de 50 km e provoca acidente com socorrista em Rio Branco
Falsa denúncia de acidente na BR-364 fez equipe do Samu se deslocar sem necessidade; técnico de enfermagem se acidentou durante a ocorrência inexistente
Um trote mobilizou, na manhã desta quarta-feira (7), uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Rio Branco, gerando prejuízos ao serviço público e colocando em risco a vida de um socorrista. A falsa ocorrência indicava que um casal havia sofrido um acidente de motocicleta na BR-364, sentido Porto Velho, nas proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ligação foi registrada por volta das 7h na central de regulação do Samu. O autor, aparentando nervosismo, alegou ter testemunhado o acidente e disse estar se deslocando até o local. Com base na informação, uma motolância — veículo de atendimento rápido — foi acionada primeiro, seguida por uma ambulância de suporte básico.
Durante o trajeto, o técnico em enfermagem Senilton Teixeira, que conduzia a motolância, sofreu um acidente de trânsito. Ele não se feriu com gravidade. Ao chegar ao ponto indicado, as equipes constataram que não havia nenhuma ocorrência no local. Após buscas nos arredores, ficou confirmado que o chamado era um trote.
O médico Frank Mariscal, que atua no Samu, alertou para os impactos desse tipo de ação. “O maior prejuízo é para quem realmente precisa do atendimento e ficou sem uma das viaturas por um período significativo. Alguém poderia ter sofrido algo sério, como ocorreu com o nosso colega Senilton”, afirmou.
Além do risco físico, o deslocamento desnecessário representa desperdício de recursos públicos e afeta diretamente a agilidade no atendimento de emergências reais.
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