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Vereador denuncia esquema de apropriação e venda ilegal de terrenos em Cruzeiro do Sul e coloca gestão dos ex-prefeitos Ilderlei e Clodoaldo na mira do MPAC
Ainda de acordo com o vereador, o caso da AABB não é único. Ele relatou que há o caso de um médico que teve o terreno vendido indevidamente. O lote pertence à família do médico há mais de 30 anos.

Notícias da Hora
O vereador de Cruzeiro do Sul Elter Nobrega (PROS) apresentou junto ao Ministério Público Estadual (MPAC), nesta segunda-feira (24), uma denúncia que pode vir a ser um dos maiores escândalos da administração pública no Vale do Juruá. Trata-se de uma possível organização que supostamente atuou no setor de terras da prefeitura de Cruzeiro do Sul na gestão dos ex-prefeitos Ilderlei Cordeiro e Clodoaldo Rodrigues, na apropriação indevida de lotes públicos e particulares, de acordo com o vereador.
A reportagem, Elter Nobrega, que preside a Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Cruzeiro do Sul, contou que três terrenos da entidade foram apropriados de forma indevida pelo setor de terras da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O fato aconteceu no final do ano passado e vem se arrastando.
“Essa situação ela envolve até terrenos particulares de pessoas daqui da cidade. Não é só área pública não. Eu já recebi algumas denúncias, de algumas pessoas, e estou passando os nomes dessas pessoas para o Ministério Público para que elas possam ser ouvidas e relatar qual o foi o problema, qual a condução que foi feita. Por que isso aqui, na verdade, está uma verdadeira esculhambação”, disse o vereador.
Ao falar propriamente sobre a área que pertence à AABB, ele disse que verificou junto ao setor de terras da Prefeitura de Cruzeiro do Sul para saber em quais nomes os terrenos foram registrados de forma indevida, mas a informação foi negada. “Eu procurei o setor de terras, fiz requerimento procurando saber em quem estava o nome desses terrenos e me foi negada essa informação no ano passado, mais ou menos em julho do ano passado. Entrei em contato com o rapaz responsável por este procedimento e ele me falou que iria resolver. Ia tirar o nome dessas pessoas, inclusive, eu descobri depois, sexta-feira, que ele colocou um dos terrenos no nome da esposa dele. E aí eu fui averiguar a situação, pedi pra eles resolverem”, disse o parlamentar ao deixar claro um possível esquema que vem acontecendo em Cruzeiro do Sul.
Elter Nobrega explicou que além do Ministério Público do Acre, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul já tem conhecimento do fato e abriu até uma sindicância para apurar a conduta dos possíveis servidores envolvidos.
Ainda de acordo com o vereador, o caso da AABB não é único. Ele relatou que há o caso de um médico que teve o terreno vendido indevidamente. O lote pertence à família do médico há mais de 30 anos.
“A Prefeitura já instalou uma sindicância e um processo administrativo interno para apurar de quem foram os autores deste desmando aí, que aconteceu e vem acontecendo”, pontuou.
O parlamentar vai além na denúncia. Disse que um lote de propriedade da família da ex-deputada Idalina Onofre, identificado como lote 18, simplesmente “sumiu” da quadra. “Vamos trabalhar para anular os processos e punir os responsáveis”.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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