Cotidiano
Vasco empata com Assermurb e assume 3ª colocação no Sub-20

Foto Glauber Lima: Vasco e Assermurb realizaram uma partida “morna” no Florestão
O Vasco empatou com a Assermurb por 1 a 1 nesta sexta, 20, no Florestão, e assumiu a 3ª colocação da fase de classificação do Campeonato Estadual Sub-20 com 14 pontos. A Assermurb continua em 9º, agora, com 5 pontos. Pacheco marcou o gol vascaíno e Gabigol anotou para a Assermurb.
Jogo de muitos erros
Vasco e Assermurb realizaram um jogo de muitos erros. A Assermurb abriu o placar com Gabigol e Pacheco empatou na segunda etapa.
Classificação
1º Santa Cruz 21 Pts
2º Humaitá 17 Pts
3º Vasco 14 Pts
4º Galvez 14 Pts
5º Rio Branco 10 Pts
6º Andirá 10 Pts
7º Náuas 7 Pts
8º São Francisco 6 Pts
9º Assermurb 5 Pts
10º Plácido de Castro 4 Pts
11º Independência 0 Pt
Comentários
Cotidiano
Polícia Civil do Acre marca presença na primeira noite da Expoacre 50 anos com exposição da CORE
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, destacou a importância da participação da instituição na maior feira agropecuária e de negócios do estado

Equipe da CORE, tropa de elite da Polícia Civil do Acre, marcou presença na abertura da feira, apresentando seus equipamentos e a missão que desempenha na segurança da população. Foto: Emerson Lima/ PCAC
A Polícia Civil do Acre (PCAC) marcou presença na primeira noite da Expoacre 50 anos, realizada no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, com uma exposição especial da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), no estande da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A equipe da CORE apresentou ao público um pouco de sua rotina de trabalho, destacando a missão do grupo de elite da PCAC e exibindo os equipamentos utilizados em operações de alta complexidade.
Reconhecida pelo preparo técnico e operacional, a CORE chamou atenção dos visitantes com a exposição de armamentos táticos, vestimentas especiais, escudos balísticos, drones e outros recursos utilizados em missões como cumprimento de mandados de prisão de alta periculosidade, resgate de reféns e apoio a outras forças de segurança. O público pôde interagir com os policiais, tirar dúvidas e conhecer mais sobre a atuação estratégica da unidade.
Além da exposição da CORE, a Polícia Civil também está presente na feira com a Delegacia Itinerante, instalada no interior do parque, para atendimento de eventuais ocorrências registradas durante os dias de evento. Outra importante ação é o atendimento realizado pelo ônibus do Instituto de Identificação, que está emitindo a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) para os visitantes.

PCAC está presente no Parque de Exposições com atendimento da Delegacia Itinerante. Foto: Emerson Lima
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, destacou a importância da participação da instituição na maior feira agropecuária e de negócios do estado:
“A Expoacre é uma vitrine para o nosso estado e a Polícia Civil não poderia deixar de estar presente. Trouxemos a CORE para mostrar à população um pouco do trabalho silencioso e essencial que essa equipe realiza para garantir a segurança da sociedade. Também estamos com a Delegacia Itinerante para dar respostas rápidas a qualquer demanda e com o Instituto de Identificação prestando um serviço fundamental de cidadania. Essa integração com a comunidade é um compromisso da nossa gestão”, afirmou o delegado-geral.

Ônibus do Instituto de Identificação da Polícia Civil está na Expoacre emitindo a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Foto: Emerson ima/ PCAC
Comentários
Cotidiano
Incêndio em prédio abandonado próximo ao Hospital da Criança mobiliza Bombeiros em Rio Branco
Fogo foi controlado por volta das 10h30, sem vítimas; PM interditou via de acesso à Avenida Ceará, mas atendimentos hospitalares não foram afetados

Ainda não há informações se a estrutura do edifício foi comprometida. Foto: captada
Um prédio abandonado localizado em frente ao Hospital da Criança, em Rio Branco, pegou fogo na manhã deste domingo (27). O Corpo de Bombeiros controlou as chamas por volta das 10h30, após ser acionado para conter o incêndio.
O caso ocorreu por volta das 9h, na antiga estrutura de um prédio comercial desativado, localizado na Rua José de Melo. Testemunhas relataram que, antes de as chamas se espalharem, era possível ver fumaça saindo pelas janelas do segundo andar do imóvel.

Apesar da intensidade das chamas, ninguém ficou ferido, os bombeiros combateram o fogo para evitar que o incêndio atingir imóveis vizinhos. Foto: captada
A Polícia Militar interditou o trecho da Rua José de Melo que dá acesso à Avenida Ceará durante os trabalhos. Não houve vítimas, e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) garantiu que os atendimentos no hospital não foram comprometidos.

Informações preliminares repassadas por populares, o fogo teria sido provocado por moradores em situação de rua que ocupavam o imóvel irregularmente. Foto: captada
Ainda segundo informações, o fogo começou em um dos cômodos onde havia colchões, restos de madeira e outros materiais inflamáveis usados pelos ocupantes do prédio. “A estrutura está comprometida e há sinais de que o incêndio foi provocado de forma intencional, por algum tipo de fogueira improvisada usada por essas pessoas para se aquecer ou cozinhar”, disse um morador.
O registro foi feito por terceiros onde mostra o momento em que as equipes finalizavam o combate às chamas. As causas do incêndio e possíveis danos à estrutura do edifício ainda estão sendo apurados.

As causas do incêndio e possíveis danos à estrutura do edifício ainda estão sendo apurados. Foto: captada
Comentários
Cotidiano
Detentos que trabalham: com mais de 60% da população carcerária ocupada, Acre tem 3º maior índice do país
Números constam em plataforma da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), baseada em dados do segundo semestre de 2024. Maioria desempenha funções no setor primário, que engloba agricultura, pecuária, extrativismo, entre outras

Fábrica Sandálias da Esperança emprega detentos no interior do AC. Foto: Zayra Amorim/Iapen
O Acre chegou a 67,2% de detentos que trabalham enquanto cumprem pena de acordo com um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com mais de 3,7 mil presos inscritos em atividades laborais. Conforme a plataforma nacional, esta é a terceira maior proporção do país, atrás apenas de Maranhão (80%) e Rondônia (69%).
Os números correspondem à população carcerária no segundo semestre de 2024, quando havia 5.401 pessoas presas no Acre. A porcentagem alcançada no estado ficou acima da média nacional, que é de 25,4% Ainda conforme o Senappen, 95% dos presos que trabalham no Acre são homens.
Ao participarem, a cada três dias trabalhados, um dia é diminuído (remido) na pena delas.
Até o primeiro semestre de 2024, dos 3.208 presos homens, 3.198 participavam de algum programa, o equivalente a 99,6% do sistema carcerário masculino. Já no presídio feminino, 100% das apenadas faziam parte de alguma forma de ressocialização.
Considerando os presos em monitoramento eletrônico, o número é um pouco menor: 47% dos reeducandos.
Oportunidades

Fábrica conta com 27 máquinas e deverá ser expandida a outros presídios do estado. Foto: Zayra Amorim/Iapen
“É uma grande experiência que a gente tem, sair daqui já com essa cabeça, com esse intuito de botar o nosso próprio trabalho, trabalhar na própria empresa”
Esse relato é de um dos 11 detentos que vão trabalhar na fábrica de sandálias da Unidade Penitenciária de Senador Guiomard, no interior do Acre, inaugurada em novembro do ano passado.
O projeto, desempenhado por meio de parceria entre o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e a Senappen, busca profissionalizar detentos e contribuir para a ressocialização após cumprimento da pena.
“Concretizando, vendo os chinelos aqui, já fabricados, é uma alegria para todos nós. Porque a gente capacita os nossos reeducandos, e assim nós colocamos esperança no coração daquele que está aqui a cumprir a pena e que logo retornará para o convívio da sociedade. Aqui, só temos que dizer a gratidão a todos que contribuíram para esse grande projeto”, ressaltou a presidente do TJ-AC, desembargadora Regina Ferrari.

Presidente do TJ-AC experimentou sandálias fabricadas no presídio de Senador Guiomard. Foto: Zayra Amorim/Iapen
A fábrica Sandálias da Esperança conta com 27 máquinas adquiridas por meio de investimento de R$ 300 mil do orçamento geral da União.
De acordo com o Iapen, a iniciativa será expandida para outros municípios, incluindo a capital Rio Branco e a segunda maior cidade, Cruzeiro do Sul.
Em busca de 2ª chance
Na capital acreana, o Instituto de Administração do Acre (Iapen-AC) disponibiliza diferentes programas para os presídios Feminino, Unidade de Regime Fechado (URF), Unidade de Recolhimento Provisório (URP) e presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves. A reportagem foi até às unidades onde acontecem os principais programas para conhecer as iniciativas.
O Presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, salientou que a intenção é que o egresso retorne à sociedade diferente do que entrou no sistema prisional, e é para isso que esse trabalho é desenvolvido nas unidades.
“A gente trabalha e dá os meios para quem quer mudar de vida. Em todo o estado, nós temos muitos projetos que ajudam nesse processo de retorno. Aqui em Rio Branco, a gente tem o presídio feminino, que é uma referência em ressocialização. Nas unidades do interior, também temos detentos que trabalham, fazem artesanato e são parte de projetos muito importantes para ressocialização dessas pessoas”, frisou ele.
Dentre as apenadas do presídio feminino de Rio Branco, a Joyce, de 30 anos, foi selecionada e é integrante de dois projetos, sendo um de costura e o outro de crochê, chamado “Entrelinhas”. Ambos se complementam, ganham forma e dão vida a roupas, tapetes e tantos outros itens feitos de tecido.
O projeto “Entrelinhas” envolve o crochê, o artesanato e busca desenvolver um ofício para as reeducandas, dar um pouco de conforto para as privadas de liberdade que se sentem solitárias, bem como a oportunidade de expor e vender, em feiras pela cidade, o que foi produzido na penitenciária.
Mãe de três filhos, ela mantém contato com eles via videochamada em razão de outro benefício que permite com que ela receba essas visitas virtuais, já que a família é natural de Sena Madureira, no interior do estado. Dedicada, a reeducanda aprendeu a costurar dentro da cadeia e explica que ao saber sobre a possibilidade de aprender uma nova profissão, se empenhou para participar do programa.
“Ela [diretora do presídio] mostra o trabalho que ela quer que a gente faça, aí a gente faz. Então é feita as feiras e é vendido o nosso trabalho. São escolhidas as pessoas para ir, aí a gente vai lá e expõe o nosso trabalho e o trabalho das nossas parceiras também que ficam na cela”, afirmou ela.
Você precisa fazer login para comentar.