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UTI no Acre com mais de 20 pacientes de Covid-19 tem queda de energia e uma pessoa morre, diz Saúde
Pane na rede elétrica do hospital teria sido ocasionada por um animal que atingiu a linha de transmissão, informou a Sesacre.

No AC, pacientes com Covid-19 começam a ser transferidos para o primeiro hospital de campanha — Foto: Marcos Vicentti
Por G1 AC — Rio Branco
Uma paciente que estava internada Instituto de Traumatologia e Ortopedia no Acre (Into-AC) morreu, na madrugada desta sexta-feira (22), após uma queda de energia no hospital, informou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Devido à falta de energia, a equipe médica teve que manter alguns pacientes em ventilação mecânica.
Em nota, assinada também pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), foi informado que a pane na rede elétrica do hospital foi ocasionada por um animal que atingiu a linha de transmissão.
A Sesacre informou a reportagem que o óbito da paciente deve ser registrado no boletim de ontem sexta-feira (22), mas adiantou que ela tinha comorbidades e que foi internada na enfermaria do Into dia 10 de maio e no dia 17 transferida para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
No Into, funcionam 24 leitos de UTIs, todo ocupados, para pacientes com Covid-19. Após o blecaute na energia, alguns precisaram de ventilação manual até que a energia fosse restabelecida. O Into é o primeiro hospital de campanha do Acre e começou a atender os pacientes com Covid-19, no dia 7 de maio.
“Após o episódio, a placa de automação, que aciona o grupo gerador de energia alternativo, não fez o equipamento funcionar, obrigando os profissionais do Into a fazerem a ventilação de alguns pacientes por meio mecânico, até que a rede de energia fosse restabelecida”, informou o documento.
O documento ainda informou que os aparelhos que mantêm os pacientes estabilizados possuem baterias que asseguram o funcionamento até o retorno da normalidade, mas alguns deles esgotaram o que obrigou a ventilação manual, e a paciente que estava debilitado morreu.
“A Sesacre ressalta que não houve interrupção no fornecimento de oxigênio e outros gases medicinais, porque o sistema tem cilindros reservas”, acrescentou.
Os órgãos não informaram quanto tempo o hospital ficou sem energia, nem quantos pacientes precisaram de ventilação mecânica.
Apenas informaram que a Enerigsa isolou parte do fornecimento de energia a uma determinada área da cidade para restabelecer a do Into.
A reportagem não obteve resposta da Energisa sobre a ocorrência até a última atualização desta reportagem.
Até quinta-feira (21), o Acre já registrou 3.103 casos de Covid-19, segundo boletim da Sesacre. O número de mortes era de 78.
Confira a nota da Saúde na íntegra:
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) informam que uma pane no fornecimento de energia elétrica causada por um animal que atingiu a linha de transmissão, na noite desta quinta-feira, 21, causou interrupção no fornecimento de energia para o Instituto de Traumatologia e Ortopedia no Acre (Into-AC), onde funcionam 24 leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
Após o episódio, a placa de automação, que aciona o grupo gerador de energia alternativo, não fez o equipamento funcionar, obrigando os profissionais do Into a fazerem a ventilação de alguns pacientes por meio mecânico, até que a rede de energia fosse restabelecida.
A Seinfra informa que os aparelhos que mantêm os pacientes estabilizados possuem baterias que asseguram o seu funcionamento até o retorno da normalidade, mas que elas se esgotaram para alguns internados, fazendo com que os profissionais utilizassem ventilação manual nestes. Foi durante um desses procedimentos que uma paciente, já bastante debilitada, veio a óbito.
A Sesacre ressalta que não houve interrupção no fornecimento de oxigênio e outros gases medicinais, porque o sistema tem cilindros reservas.
Por fim, Sesacre e Seinfra informam que a Energisa isolou parte do fornecimento de energia a uma determinada área da cidade para restabelecê-la ao Into-AC, até que o animal fosse removido da rede de transmissão.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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