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União deve cobrar dívida de R$ 15 milhões do Estado do Acre

Além do Acre, estão na lista: Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. A Paraíba aparece como “em análise”.

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O Acre é um dos dez estados que aderiram ao programa de renegociação de dívidas com a União e, agora, correm o risco de serem notificados a devolver R$ 13 bilhões ao caixa federal. O caminho para evitar o pagamento tem sido recorrer à Justiça – o que leva à discussão da crise fiscal a uma nova rodada de judicialização.

A lista de estados com pendências consta de documentos públicos no site do Tesouro Nacional, e a situação foi noticiada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira, 1º de março. Além do Acre, estão na lista: Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. A Paraíba aparece como “em análise”.

O grupo não atendeu, dentro do prazo, a todas as exigências previstas na negociação com o governo federal- alguns não apresentaram parte da documentação garantindo comprometimento com os termos do ajuste fiscal, outros se recusaram a retirar ações contra a União, um dos pré- requisitos para ter direito à renegociação.

O prazo final para cumprir as exigências era dezembro. Diante das pendências, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, autorizou que o prazo fosse estendido por 60 dias, até 19 de fevereiro. Findo o período, o Tesouro passou a tomar as medidas consideradas cabíveis.

Estados, como Rio Grande do Sul, Goiás e Alagoas, não aceitaram abrir mão de ações contra a União e conseguiram liminares no STF (Supremo Tribunal Federal) para manter antigas discussões judiciais e ainda aderir ao acordo.
Na sexta-feira (23), sofreu o arresto de cerca de R$ 6 bilhões para evitar bloqueios. Em entrevista à Folha, o secretário de Governo, Odair Cunha, disse que o estado foi vítima de “confisco” por meio de “arbitrária e sórdida ação do Ministério da Fazenda”.

A secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, argumentou que é obrigação da União cumprir os contratos. O cenário de divergências, em meio a disputas judiciais, ficou mais complexo. Nesta quarta (28) o Senado aprovou a medida provisória que desobriga estados e municípios a cumprirem várias das exigências da renegociação de dívidas com a União.

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Falta de recursos desacelera melhorias na BR-317, a Estrada do Pacífico

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Trecho de 110 km entre Brasileia e Assis Brasil sofre com obras paradas; DNIT promete retomada dos serviços

As obras de recuperação da BR-317, conhecida como Estrada do Pacífico, estão sendo prejudicadas pela falta de repasses financeiros. O trecho de apenas 110 quilômetros, que liga os municípios de Brasiléia a Assis Brasil, no Acre, que é considerado estratégico para o escoamento da produção local e para a integração comercial entre o Brasil e o Peru. No entanto, o sonho de desenvolvimento regional tem esbarrado em promessas adiadas e infraestrutura deficiente.

Com o corte nos repasses ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), duas das três frentes de trabalho teriam sido paralisadas, restando apenas uma equipe atuando em pontos considerados críticos. De acordo com o DNIT, a expectativa é de que os recursos sejam normalizados em breve, permitindo a retomada das obras em sua totalidade.

Além da precariedade da pista em diversos trechos, que exigem atenção redobrada dos motoristas, dois projetos fundamentais para a ligação entre os países — pontes que conectam regiões estratégicas — permanecem inacabados. Segundo o superintendente regional do DNIT, Ricardo Araújo, as obras das pontes devem começar ainda neste ano.

A lentidão nas melhorias compromete não apenas a segurança viária, mas também o potencial econômico de uma rota que poderia impulsionar o comércio internacional, permitindo que produtos brasileiros alcancem o mercado asiático via Oceano Pacífico. Enquanto isso, moradores e empresários locais aguardam a concretização de um projeto que há anos promete transformar a realidade da região.

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Homem desaparecido é encontrado morto preso à tarrafa no Rio Acre

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Vítima teria tentado resgatar rede de pesca quando se afogou na região da Gameleira, em Rio Branco

O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado na tarde deste sábado (7) preso à própria tarrafa no Rio Acre, na região da Gameleira, rua Cunha Matos, bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco. A vítima estava desaparecida desde a manhã do mesmo dia, quando teria pulado no rio para tentar soltar a rede de pesca que ficou presa.

Testemunhas relataram que o homem pescava às margens do rio e mergulhou na tentativa de resgatar a tarrafa, mas começou a se afogar poucos instantes depois. José Medeiros, servidor público que estava no local, afirmou ter presenciado o momento em que a vítima submergiu.

“Ele entrou na água e logo afundou. Chegou a emergir com os braços erguidos, como se pedisse socorro, mas afundou novamente e não voltou mais à superfície”, contou.

O Pelotão Náutico do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros foi acionado e deu início às buscas pela manhã. Após cerca de seis horas de operação, o corpo foi localizado e resgatado.

A área foi isolada para o trabalho da perícia criminal, e o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. A Polícia Civil irá investigar as circunstâncias da morte.

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Distribuidora de bebidas é alvo de assalto em Cruzeiro do Sul; é o terceiro caso só em 2025

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Na noite da última sexta-feira (6), mais um assalto foi registrado em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Desta vez, o alvo foi uma distribuidora da rede Cristal, localizada no bairro Boca da Alemanha. Funcionários foram rendidos por criminosos logo após o encerramento do expediente.

Segundo informações preliminares, os trabalhadores estavam do lado de fora do estabelecimento, pouco tempo após o fechamento, quando foram surpreendidos pelos assaltantes. Os criminosos levaram celulares das vítimas e fugiram. O valor total subtraído ainda não foi informado.

Este é o terceiro ataque registrado contra a rede Cristal em 2025. No mês passado, outra unidade da empresa teve o cofre arrombado, levantando suspeitas de conexão entre os crimes.

A Delegacia da Polícia Civil de Cruzeiro do Sul investiga o caso. Até o momento, ninguém foi preso. Os investigadores também apuram se os autores do crime têm ligação com os ataques anteriores.

A crescente onda de assaltos contra a rede de distribuidoras tem gerado preocupação entre comerciantes e moradores da região, que cobram reforço na segurança pública e ações mais eficazes para conter a criminalidade na cidade.

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