Acre
Transbordamento de igarapé Bahia causa estragos no bairro Evo Morales, em Cobija
Até o momento varias propriedades no bairro Evo Morales, na cidade de Cobija, foram afetadas pelo transbordamento do igarapé Bahia após a intensa chuva que caiu na madrugada desta terça-feira (4).
As autoridades do Departamento de Pando, na Bolívia, estão mobilizadas para prestar assistência aos moradores dos bairros que fazem divisa com o igarapé Bahia, na cidade de Cobija.
Pelo menos 210 pessoas foram afetadas pelo aumento do volume de água provocado pelas chuvas intensas que caíram durante a madrugada, atingindo o manancial que separa o estado do Acre, no Brasil, da região boliviana.
As autoridades locais ainda não divulgaram um balanço oficial dos prejuízos, e equipes de emergência seguem monitorando a situação na região. Foto: TVU Pando
O representante da Defesa Civil de Pando, Gerson Dominguez, informou que será realizado um reconhecimento da área para identificar os pontos críticos responsáveis pela enchente, que danificou várias casas. Segundo Dominguez, medidas emergenciais estão sendo adotadas para atender as 70 famílias afetadas até o momento.
As informações, varias propriedades no bairro Evo Morales, antiga invasão, foram afetadas pelo transbordamento do igarapé Bahia após a intensas chuvas. Foto: TVU Pando
O transbordamento do igarapé Bahia, após uma intensa chuva na madrugada desta terça-feira, afetou várias propriedades no bairro Evo Morales, antiga invasão na cidade de Cobija.
Segundo informações do representante do setor atingido, moradores estão sendo evacuados e solicitaram ajuda das autoridades para enfrentar a situação. Até o momento, não há registros de feridos, mas os danos materiais são significativos.
As autoridades locais ainda não divulgaram um balanço oficial dos prejuízos, e equipes de emergência seguem monitorando a situação na região.
Foi informado pelo representante do setor atingido, que os moradores estão sendo evacuados. Ainda não há informações dos danos materiais no setor. Foto: TVU Pando
As chuvas intensas que atingem a região têm causado preocupação entre os moradores, que temem novos alagamentos caso o tempo chuvoso persista. As autoridades locais ainda não divulgaram medidas emergenciais para auxiliar as famílias afetadas.
Empresa Pública Social de Água e Saneamento (EPSA) de Pando
O gerente da empresa abastecimento de água potável em Cobija, senhor Jimmy Mercado afirmou que temporariamente estará suspensa o funcionamento. Foto: TVU Pando
O diretor da Empresa Pública Social de Água e Saneamento (EPSA), Jimmy Mercado, anunciou a paralisação temporária do bombeamento de água na estação localizada em Villa Busch. A interrupção afeta exclusivamente a distribuição para a setor C do município de Cobija, que abrange bairros periféricos como Castanhal, Pérola do Acre, Las Areias e Monte Líbano.
A suspensão do serviço foi causada pelo transbordamento do Igarapé Bahia. em entrevista coletiva o diretor ressaltou que a pesar da interrupção, Mercado garantiu que as Áreas A e B continuarão recebendo abastecimento normalmente durante a interrupção parcial doa empresa. A EPSA ainda não informou um prazo para a normalização do serviço na Área C da cidade de Cobija/Pando.
O diretor da Empresa Pública Social de Água e Saneamento (EPSA), Jimmy Mercado, anunciou a paralisação temporária do bombeamento de água. Foto: captada
Forte chuva durante esta madrugada de segunda para terça-feira
Veja vídeo cedido por Keliton:
Veja vídeo com TVU Pando:
Veja vídeo com Kike Navala:
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Veja vídeo Elegan:
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Em Cruzeiro do Sul, o rio Juruá está com 13,30 metros nesta segunda-feira, 10, e ainda não há famílias desabrigadas pelas águas. A Escola Municipal Marcelino Champagnat, no bairro João Alves, está pronta para o caso de necessidade de abrigar pessoas. As equipes da Defesa Civil Municipal e do Corpo de Bombeiros, barcos e carros estão prontos para atuar nas ações de socorro e retirada das famílias. O nível de transbordamento do manancial é de 13 metros.
Bairros afetados:
01 – Saboeiro
02 – Cruzeirinho Novo
03 – Manoel Terças
04 – São Salvador
05 – Boca do Môa
06 – Lágoa
07 – Beira Rio/Centro
08 – Várzea
09 – Remanso
10 – Olivença
11 – Miritizal
Comunidades rurais afetadas:
01 – Florianópolis
02 – Laguinho
03 – Praia da Amizade
Equipes do governo do Estado e prefeitura de Cruzeiro do Sul monitoram o manancial em vistorias pelo rio e na Sala de Situação, no quartel do Corpo dê Bombeiros. O prefeito Zequinha Lima, fez vistoria no rio neste domingo,9, enfatiza o estado de prontidão.
“Toda a nossa estrutura municipal está de prontidão neste momento para atuar no socorro às famílias e para que o impacto da enchente seja minimizado”, concluiu o prefeito Zequinha Lima.
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Foto: Sérgio Vale
O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento e, na manhã desta segunda-feira (10), atingiu 14,09 metros. Segundo a Defesa Civil de Rio Branco, a previsão é que o nível das águas continue a subir nos próximos dias, com previsão de nova intensificação a partir do dia 17 de março.
O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel Cláudio Falcão, reforçou que a preocupação maior é a continuidade das chuvas em regiões acima da capital. “Tínhamos a previsão de que essa semana diminuísse a quantidade de chuva na região do Alto Acre, mas acima de Rio Branco, essa redução não está indicada. Aqui na capital, as chuvas devem continuar, e a partir do dia 17, o rio deve aumentar bastante novamente”, explicou Falcão.
Diante do cenário, as equipes da Defesa Civil e da Prefeitura já atuam na remoção de famílias que vivem em áreas afetadas. Segundo Falcão, 30 pessoas já estão abrigadas em uma escola no bairro 15, sendo indígenas que moravam na região do bairro da Base. Além disso, 15 famílias já solicitaram remoção e outras podem precisar sair de casa nos próximos dias.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, destacou que a gestão municipal está preparada para lidar com a situação, contando com o apoio do governo estadual e de órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estadual.
“Já enfrentamos quatro alagações e sabemos que o sofrimento da população é grande. Estamos trabalhando para minimizar os impactos, mas a solução definitiva virá quando conseguirmos retirar as famílias que vivem entre os 14 e 15 metros do nível do rio”, afirmou o prefeito.
Para acolher os desalojados, a prefeitura acelerou a construção de abrigos no Parque de Exposições Wildy Viana, que, em um primeiro momento, devem receber até 30 famílias.
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Os técnicos da Defesa Civil de Rio Branco iniciam a elaboração dos relatórios de Avaliação de Danos (Avadan), com a possibilidade de que 15 comunidades rurais sejam afetadas se o Rio Acre na Capital alcançar 15 metros.
A medição das 6 horas da manhã desta segunda-feira (10) registrou 14,06m. A previsão da Defesa Civil é que hoje chova em torno de 29 mm. Na região do Alto Acre, choveu ontem (9) entre 25 e 30 mm. Esse volume deve impactar aqui na Capital, mas não ao ponto de chegar ao 15 metros.
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