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Trabalhadores de fazenda são emboscados por grupo de sem-terra ligado a facção

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Um grupo de sem-terra denominado Liga dos Camponeses Pobres (LCP), que não é reconhecido nem acompanhado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), e que vem causando pânico com invasões previamente planejadas no interior de Rondônia, além de ter ramificações no Estado do Acre, voltou a atacar no estado vizinho.

Sem especificar a data, as forças de segurança de Rondônia divulgaram que um grupo de homens armados, ligados à LCP, emboscou trabalhadores de uma fazenda na zona rural de Machadinho do Oeste. No local, os policiais designados para atender a ocorrência socorreram uma vítima ferida com gravidade, que foi encaminhada a uma unidade hospitalar. Durante o ataque, os trabalhadores se dispersaram e estão desaparecidos, sendo procurados até a manhã de hoje.

Segundo a imprensa de Porto Velho, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) tem um histórico de violência por onde passa e seria ligada ao crime organizado, já que costuma invadir propriedades produtivas, expulsar os moradores, lotear as terras e vendê-las. A última ação do grupo ocorreu no início do mês, no distrito de União Bandeirantes, em Porto Velho. Eles teriam invadido uma grande área afirmando serem moradores da região e alegando precisar de terras para trabalhar e produzir alimentos. No entanto, o grupo mantinha segurança armada no local, fazia demarcações irregulares de lotes, impedia o retorno do proprietário e ameaçava vizinhos, em sua maioria produtores rurais.

As forças de segurança de Porto Velho foram acionadas para restaurar a ordem na região do distrito de União Bandeirantes, com registros inclusive de expulsão de moradores antigos. No local, em cumprimento a ordens judiciais, os policiais destruíram acampamentos erguidos na área invadida e efetuaram a prisão de 20 membros da LCP. Durante a operação, a polícia apreendeu mais de 50 armas, a maioria facões, além de espingardas.

Na ocasião, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Rondônia, mesmo repudiando a ação policial, informou que não acompanha a Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Dos 20 presos apresentados na Central de Polícia, apenas dois, apontados como líderes do grupo, permaneceram detidos.

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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