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Toxinas na fumaça da maconha podem ser prejudiciais à saúde, diz estudo

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Os pesquisadores disseram que optaram por estudar as pessoas com infecção pelo HIV por causa da alta prevalência de fumo tanto de tabaco como de maconha tipicamente encontrada nesta população.

Fumar maconha provoca algum grau de inflamação das vias aéreas – Foto: Sudheir Kumar/Pixabay

Sandee LaMotte, da CNN

Fumar maconha pode te expor ao mesmo tipo de produtos químicos tóxicos encontrados na fumaça do tabaco, segundo um novo estudo.

Pessoas que só fumaram maconha tinham níveis mais altos no sangue e na urina de várias toxinas relacionadas ao fumo, como naftaleno, acrilamida e acrilonitrila, do que os não fumantes, de acordo com o estudo publicado na segunda-feira (11) na revista “EClinicalMedicine”.

O naftaleno está associado a anemia, danos hepáticos e neurológicos, enquanto acrilamida e acrilonitrila têm sido associadas ao câncer e outros problemas de saúde.

“O consumo de maconha está aumentando nos Estados Unidos, com um número crescente de estados legalizando-a para fins médicos e não médicos, incluindo cinco estados adicionais na eleição de 2020”, disse a autora sênior do estudo, a doutora Dana Gabuzda, investigadora principal em imunologia do câncer e virologia no Dana-Farber Cancer Institute, em Boston.

“O aumento renovou as preocupações sobre os efeitos potenciais à saúde da fumaça da maconha, que é conhecida por conter alguns dos mesmos produtos de combustão tóxicos encontrados na fumaça do tabaco”, disse Gabuzda.

Fumantes de tabaco

A nova pesquisa apresentou dados de três estudos com 245 participantes soropositivos e soronegativos. Os pesquisadores disseram que optaram por estudar as pessoas com infecção pelo HIV por causa da alta prevalência de fumo tanto de tabaco como de maconha tipicamente encontrada nesta população.

Os registros médicos foram comparados a amostras de sangue e urina de vários produtos químicos produzidos pela quebra da nicotina ou pela combustão do tabaco ou da maconha.

Os fumantes de tabaco e maconha apresentaram níveis mais elevados de naftaleno, acrilamida e acrilonitrila do que os fumantes exclusivamente de maconha. Os fumantes de tabaco também tiveram níveis aumentados de um produto químico chamado acroleína em seu sangue e urina. A acroleína é um contribuinte conhecido para doenças cardiovasculares em fumantes de tabaco.

Folha de Maconha – Foto: Imagem de Erin Stone por Pixabay

Os fumantes de maconha, no entanto, não tinham níveis mais elevados de acroleína em seus corpos.

“Este é o primeiro estudo a comparar a exposição à acroleína e outros produtos químicos nocivos relacionados ao fumo ao longo do tempo em fumantes exclusivos de maconha e fumantes de tabaco, e para ver se essas exposições estão relacionadas a doenças cardiovasculares”, disse Gabuzda.

A acroleína é uma substância química com um odor doce, pungente e de queimado, criado pela queima de combustíveis como gasolina ou óleo e matéria orgânica como o tabaco. O produto químico não é adicionado aos cigarros: a acroleína é produzida pela queima de açúcares presentes no tabaco quando fumado.

A exposição de curto prazo à acroleína pode causar irritação e congestão do trato respiratório superior. Em níveis extremos, ela pode ser tóxica para humanos após exposição por inalação, oral ou dérmica, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA.

Fumantes de maconha

Enquanto os fumantes de maconha tinham maiores quantidades de naftaleno, acrilamida e acrilonitrila no sangue e na urina do que os não fumantes, níveis ainda mais altos foram encontrados em pessoas que fumavam tabaco ou uma combinação de maconha e tabaco.

A acrilamida é um produto químico usado para fazer papel, plásticos e tinturas, mas também é produzida quando vegetais como batatas são aquecidos a altas temperaturas. Também é um componente da fumaça do tabaco.

“As pessoas são expostas a muito mais acrilamida pela fumaça do tabaco do que pelos alimentos. Pessoas que fumam têm níveis três a cinco vezes maiores de marcadores de exposição à acrilamida no sangue do que os não fumantes”, afirmou o Instituto Nacional do Câncer.

De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer classifica a acrilamida como um “provável cancerígeno humano”, enquanto o Programa Nacional de Toxicologia dos EUA diz que ela é “razoavelmente considerado como um carcinógeno humano”, com base em estudos em animais.

Folha de Maconha – Foto: Imagem de Erin Stone por Pixabay

A acrilonitrila é normalmente usada no fabricante de plásticos e fibras. “Fumar pode ser uma fonte significativa de poluição do ar interno por acrilonitrila”, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os sintomas de envenenamento por acrilonitrila incluem “fraqueza dos membros, respiração difícil e irregular, tontura e julgamento prejudicado, cianose, náusea, colapso e convulsões”, segundo disse a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA. Um “aumento estatisticamente significativo na incidência de câncer de pulmão foi relatado em vários estudos de trabalhadores cronicamente expostos”.

A EPA classifica a acrilonitrila como um “provável cancerígeno humano”.

O naftaleno, que é usado em naftalina, pode causar “dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, mal-estar, confusão, anemia, icterícia, convulsões e coma”, de acordo com a EPA.

As maiores concentrações de naftaleno no ar interno ocorrem nas casas dos fumantes de cigarro, segundo o Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças disse.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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