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TJAC acompanha o cumprimento das medidas socioeducativas

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Adolescentes e jovens que estão sob a tutela do Estado encontram na medida socioeducativa um caminho para educação, restauração e integração 

A inspeção foi acompanhada pelo promotor de Justiça Rodrigo Curti, que em outra sala de aula também entregou reflexões para os socioeducandos. Foto: assessoria

Comunicação TJAC

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Acre (GMF/AC) e a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizaram vistoria nas unidades Acre e Aquiry do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE/AC).  A agenda anual propõe diálogo com direção e equipe da instituição, bem como checa as conformidades e inconformidades da estrutura e atendimento com as legislações vigentes.

Nesta segunda-feira, 19, o cenário encontrado não foi de superlotação e 100% dos internos estão estudando, sendo esses dois indicadores positivos. Durante a visita aos ambientes, a comitiva do TJAC teve contato com o módulo de saúde, cozinha, lavanderia, escola, biblioteca, áreas de convivência e alojamentos.

A agenda anual propõe diálogo com direção e equipe da instituição, bem como checa as conformidades e inconformidades da estrutura e atendimento com as legislações vigentes. Foto: assessoria 

Quando adentrou em uma das salas de aula, a desembargadora Waldirene Cordeiro, coordenadora da Infância e Juventude do TJAC, perguntou aos alunos sobre o interesse em cursos profissionalizantes. Uma vez que, além dos dados quantitativos, a parte mais importante da atividade é a escuta ativa. Um estudante respondeu: “o que vier é lucro”, mas em seguida outro retrucou: “mecânica!”. A sugestão da política pública teve a concordância dos demais, logo eles enfatizaram sobre sua utilidade.

A inspeção foi acompanhada pelo promotor de Justiça Rodrigo Curti, que em outra sala de aula também entregou reflexões para os socioeducandos: “não tem aposentadoria no crime”. Então, concatenou ideias sobre educação, decisões e preparação para o futuro.

Em outros momentos, a juíza Andrea Brito perguntou sobre maus tratos. Questionamentos diretos, os quais representam uma importante oportunidade traduzida pela disposição do Poder Judiciário em olhar nos olhos de um adolescente e se inclinar por qualquer pedido de ajuda, caso fosse preciso. Mas esse não foi o caso, não houve nenhum relato ou reclamação.

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Acre e a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Acre, realizaram vistoria nas unidades. Aquiry do Instituto Socioeducativo do Acre. Foto: assessoria

Durante as conversas nos alojamentos, os jovens mostraram os origamis confeccionados recentemente. Dragões, ursos, pavões, caixas e outros designs desafiam o aprendizado do artesanato para aplicações criativas.

Como é peculiar da faixa etária e da situação, um assunto frequente foi sobre a ausência da família e do convívio familiar. Um deles, nascido em Feijó, só teve contato com seus parentes por videoconferência, lamentou a saudade. Outro disse que sua mãe está grávida e que vai deixar escolher o nome do seu irmão. Ele tem 15 anos de idade e com orgulho disse que escolheu ‘Lourenzo’ – essa novidade o encheu de alegria e vontade de voltar para casa.

Um interno que aguarda por uma cirurgia compartilhou que foi recolhido no dia que foi alvejado. O projétil ainda está em seu corpo. “Quando levei o tiro, eu fiquei sozinho. Eu refleti muito sobre essa segunda chance que recebi. Até minha vó olhou pra mim e disse – ‘tu quer viver trancado?’ (sic)- Não é isso que eu quero pra mim”, concluiu.

O cenário encontrado não foi de superlotação e 100% dos internos estão estudando. Durante a visita aos ambientes, a comitiva  teve contato com o módulo de saúde, cozinha, lavanderia, escola, biblioteca, áreas de convivência e alojamentos. Foto: assessoria

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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