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Sob coordenação de Alan Rick, Bancada consegue R$ 600 milhões para manutenção e início da reconstrução da BR-364

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O anuncio foi feito pelo Ministro dos Transportes e pelo Diretor-Geral Substituto do DNIT, em reunião com o Senador, deputados federais e estaduais, Secretário de Estado e Diretora do Detran

Com o aporte de R$ 600 milhões, as licitações para as obras de manutenção e início da reconstrução da BR-364 devem ocorrer ainda neste mês. O anúncio foi feito pelo Ministro dos Transportes, Renan Filho, em conjunto com o Diretor-Geral Substituto do DNIT, Fabrício Galvão, em reunião solicitada pela Bancada Federal do Acre, nesta quinta-feira, 02, em Brasília. “O recurso irá permitir a reconstrução dos primeiros 200 km mais críticos da estrada, com início já neste ano. Nós saímos absolutamente contemplados com esse anúncio”, comemorou o Senador Alan Rick, coordenador da Bancada Federal.

Conforme Galvão, neste mês, o DNIT espera fechar a licitação que está em curso e, em seguida, fazer o primeiro contrato da ordem de R$ 160 milhões. “Com isso, já vamos resolver os pontos mais críticos para, na sequência, vir licitando e fazendo obra, até que a gente consiga resolver toda BR-364”, explicou.

Questionado sobre a possibilidade de priorizar a reconstrução da BR, o Diretor do DNIT explicou que, sem fazer a recuperação da rodovia, não haverá estrutura de sustentação para a nova pavimentação. O Ministro Renan Filho acrescentou que esse trabalho é urgente, para impedir um retrocesso rodoviário no Estado. “Vamos recuperar a rodovia, para que ela não se deteriore mais e volte a ser uma estrada de barro. Porque nós sabemos que, quando isso acontece em estados Amazônicos, é muito difícil conseguir recuperar, em razão das questões climáticas e ambientais”.

O desafio, segundo o Ministro, é conseguir executar o recurso de R$ 600 milhões ainda este ano, por conta das peculiaridades do Estado, como os longos períodos de chuva e a falta de alguns insumos, como pedra. O diretor do DNIT, no entanto, garantiu que, no que depender de pessoal e equipamentos, o Departamento irá disponibilizar para o Estado o que for necessário. “De acordo com o nível de investimento e com o volume de trabalho, a gente vai ampliar as equipes que estão na pista e a nossa ideia é que essa obra ganhe outro nível e não pare mais”.

O Secretário de Estado de Relações Federativas, Ricardo França, também comemorou o anúncio. “Saímos daqui com grande alegria. Queria agradecer à coordenação da nossa Bancada, em nome do Senador Alan Rick. O que precisamos agora é preparar toda a parte de infraestrutura, para que a gente consiga deixar essa BR com trafegabilidade e boas condições. ”

A conquista desse recurso é resultado de um trabalho constante da Bancada Federal do Acre, nos últimos meses. “Foram muitas ações em favor da recuperação e da reconstrução da nossa BR, mas não só dela, como também da Ponte de Rodrigues Alves, da recuperação de cabeceiras de pontes importantes no nosso Estado e da BR-317. A Bancada do Acre sempre deu as mãos. Nossos parlamentares estiveram presentes e abraçaram essa causa – porque é uma causa de todos nós”, finalizou o Alan Rick.

Participaram da reunião os deputados federais Roberto Duarte (Republicanos); Meire Serafim (União); Eduardo Velloso (União); Zezinho Barbary (PP); Socorro Neri (PP); Gerlen Diniz (PP); Coronel Ulisses (União) e Antônia Lúcia (Republicanos); além dos deputados estaduais Nícolau Júnior (PP); e Emerson Jarude (MDB). E ainda a Diretora do Detran Acre, Taynara Barbosa.

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Policial penal é condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por homicídio em Rio Branco

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Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto perdeu o cargo público e deverá cumprir pena em regime fechado; defesa anunciou que vai recorrer.

O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato do jovem Wesley Santos. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (17) pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

Além do homicídio, o réu também foi responsabilizado pelos crimes de lesão corporal e importunação sexual contra Rita de Cássia. O juiz Ricardo Wagner determinou o imediato cumprimento da pena em regime fechado e a perda do cargo público do condenado.

O crime ocorreu na madrugada de 7 de julho de 2025, durante uma briga no Parque de Exposições. A defesa, representada pelo advogado Wellington Santos, já adiantou que irá recorrer da decisão.

O policial penal Raimundo Nonato foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Wesley Santos da Silva

Relembre o caso

O crime aconteceu em agosto deste ano durante a última noite da Expoacre. Após ouvirem os tiros, policiais militares que estavam no Parque de Exposições dirigiram-se ao local para atender à ocorrência. Ambas as vítimas receberam atendimento médico; entretanto, o homem não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito.

Durante audiência de custódia realizada no dia seguinte ao crime, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Contudo, a decisão proferida na época resultou na concessão de liberdade provisória ao acusado.

O MPAC recorreu e obteve em segunda instância a decisão favorável para o policial penal responder ao processo em prisão preventiva. O recurso foi assinado pelo promotor de Justiça substituto Lucas Bruno Iwakami. Também atuaram no processo, a procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo e o promotor de Justiça Carlos Pescador.

O policial penal Raimundo Nonato Veloso se apresentou em uma delegacia. Logo depois foi encaminhado para uma cela do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE).

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Quadrilha Espalha Brasa recebe título de Patrimônio Histórico Cultural do Acre

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Em uma noite marcada por emoção e reconhecimento, a quadrilha junina Espalha Brasa recebeu oficialmente, nesta quarta-feira (18), o título de Patrimônio Histórico Cultural do Estado do Acre. A honraria foi entregue pelo deputado estadual Pedro Longo, em cerimônia realizada em Epitaciolândia, que contou com a presença do prefeito Sérgio Lopes, além de amigos, artistas e brincantes das juninas do Alto Acre.

O reconhecimento coroa a trajetória de uma das quadrilhas mais antigas da região, fundada em 2004 por Flabe Junior Coimbra, Roniere Almeida e Luiz Carlos Nunes, que desde o início assumiu a missão de valorizar as tradições juninas e fortalecer a cultura popular nordestina em Brasiléia e em todo o Alto Acre.

Ao longo de seus 20 anos de história, a Espalha Brasa esteve presente em festivais emblemáticos, como os arraiais de Brasiléia, do Alto Acre e o consagrado Arraial Cultural de Rio Branco, além de levar sua alegria a municípios vizinhos e até mesmo à cidade de Cobija, na Bolívia. Um dos momentos marcantes foi o prêmio de Melhor Ator em Destaque, conquistado por Luiz Carlos Nunes no tradicional casamento junino – símbolo do talento e da dedicação de seus brincantes.

Nos últimos anos, o grupo vem passando por um processo de resgate e fortalecimento, apoiado por leis de incentivo do Governo do Estado e do Governo Federal, como a PNAB, além da mobilização de amigos, artistas, brincantes e fundadores. A quadrilha também conta com o suporte da Associação de Arte e Cultura do Alto Acre e da ex-brincante e produtora cultural Enage Peres, que iniciou na junina em 2010 e desde então tem se dedicado a manter a memória e a identidade do movimento.

Atualmente, a Espalha Brasa é coordenada por Nizo Filho, que conduz o processo de revitalização junto a alunos da rede pública de ensino de Brasiléia, envolvendo jovens e garantindo a continuidade dessa tradição cultural para as novas gerações.

O título entregue à Espalha Brasa se soma a outras duas juninas do Alto Acre a Quadrilha Tradição e a Quadrilha Luar do Alto Acre que também foram reconhecidas como Patrimônio Histórico Cultural do Acre. Juntas, essas expressões artísticas representam a força da cultura junina da fronteira, reafirmando o papel das quadrilhas como espaços de identidade, pertencimento e resistência cultural.

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Animais e carga de ovos retidos em Assis Brasil a quase duas semanas mostra descaso do governo federal

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Falta de fiscais do MAPA ameaça vida de lhamas e alpacas, além de inviabilizar exportação de ovos fecundados

A cidade de Assis Brasil, na tríplice fronteira do Acre, enfrenta uma grave situação envolvendo a retenção de animais vivos e cargas alimentícias há quase duas semanas. A burocracia e a falta de fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) podem resultar em prejuízos superiores a R$ 300 mil para pequenos empresários da região.

Segundo relatos, 12 lhamas e alpacas estão confinadas em uma carreta há cerca de 15 dias, em condições precárias, sem espaço adequado e expostas a fezes, urina e vermes. O atraso na liberação dos documentos necessários para exportação ameaça a sobrevivência dos animais.

Animais estão convivendo em um espaço inadequado entre fezes, urina e tapurus.

No mesmo posto fiscal, permanece parada uma carga de ovos fecundados avaliada em aproximadamente US$ 25 mil (R$ 160 mil). O empresário Pablo Cardoso, que atua no setor de importação e exportação, afirma possuir toda a documentação exigida, incluindo a Guia de Trânsito Animal (GTA), mas foi informado de que a liberação só poderia ocorrer por via aérea — medida considerada inviável devido aos altos custos.

Caminhões com cargas de ovos fecundados, considerados cargas vivas estão impedidos de passar para o Peru por falta de fiscais do MAPA.

De acordo com Cardoso, a liberação depende da presença de um fiscal do MAPA, que teria de se deslocar de Alvorada do Oeste (RO) até Assis Brasil. Ele acrescenta que em Rio Branco, a 330 km da fronteira, há servidores do órgão que poderiam realizar o serviço, mas não houve designação até o momento.

Caminhões com cargas de ovos fecundados, considerados cargas vivas estão impedidos de passar para o Peru por falta de fiscais do MAPA.

A situação, que pode levar à morte dos animais e à perda da carga de ovos, foi denunciada ao Ministério Público Federal (MPF), que foi acionado para intervir com urgência.

Enquanto isso, os empresários e produtores locais alertam para os impactos econômicos e denunciam os riscos de maus-tratos aos animais em razão da demora na liberação.

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