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Sinónimo de prosperidade, BR 317 está se preparando para possíveis tragédias

Um dos trechos no município de Capixaba, vem oferecendo perigo aos motoristas que utilizam a estrada – Foto: Alexandre Lima
Sendo de certa forma esquecida por diretores e políticos, a BR 317 – Estrada do Pacífico, a Via Interoceânica, que começa em Porto Velho (RO) pela BR-364 e segue no Acre pela BR-317, passando pelas cidades de Rio Branco, Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia e Assis Brasil, município acreano que faz fronteira com o Peru e a Bolívia – na tríplice fronteira, pode-se dizer que está se tornando em uma arma.
Os últimos anos está sendo cruel para uma estrada que foi usada como palanque político de que seria um importante elo para o escoamento de produção agrícola e da pecuária, trazendo grandes fortunas para empresas que querem exportar para os países da América do Sul (Bolívia e Peru) e até para a Ásia.
Pode-se dizer que, quem apostou, está um pouco desapontado. Somente no trecho entre Rio Branco à Brasiléia, existem pontos que está tirando o sossego dos motoristas, principalmente para ônibus e caminhões, que levam e traz pessoas e alimentos, além de outros produtos.

Dois trechos vem recebendo manutenções por parte do DNIT, que pouco duram e sequer são fiscalizados pelo órgão – Foto: Alexandre Lima
O tão propalado desenvolvimento vem se esbarrando no aumento do frete e encarece os produtos que chegam na prateleira. O governo federal através do DNIT, responsável pela estrada, vem sendo obtuso em relação aos serviços contratados com as empresas terceirizadas.
É visível os péssimos serviços realizados que não resistem às poucas chuvas, se desmanchando aos poucos. O dinheiro do contribuinte se esvai pelos barrancos que estão acabando com a estrada sem que nada seja feito.

Trecho próximo à Epitaciolândia é um dos mais perigosos está recebendo manutenção mais uma vez – Foto: Alexandre Lima
Via Interoceânica pode-se dizer que é está sendo tratada como o ‘patinho feio’, onde somente a BR 364 – que tem também é importante para o Acre, está sendo pouco debatido seus problemas, vem se transformando em um ‘queijo suíço’ com crateras que poderá ser fatal a qualquer momento.
Trechos mais perigosos estão nos limites do município de Capixaba e de Epitaciolândia, onde os motoristas necessitam sair da estrada para não cair em buracos que pode facilmente destruir o veículo, ou até mesmo causar um acidente fatal.
- Foto: Alexandre Lima/arquivo
- Trecho próximo a Capixaba são muito perigosos devido grande buracos que ‘cortam’ toda a estrada – Foto: Alexandre Lima
- Trecho próximo a Capixaba são muito perigosos devido grande buracos que ‘cortam’ toda a estrada – Foto: Alexandre Lima
Os motoristas precisam fazer zigue-zagues pela estrada, indo de um lado para outro, correndo o risco de se chocar contra outro frontalmente. A viajem que normalmente duraria cerca de duas horas e meia, se estendeu por mais uma hora nos 245km que liga a Capital à fronteira.
Portanto, caso ocorra uma tragédia, não se admirem (claro que não desejamos), a culpa provavelmente será direcionada ao motorista que, tenha tentado desviar de um dos muitos buracos que já existem e os que estão aparecendo devido o desleixo de quem deveria cuidar.
O trecho que liga Brasiléia à Assis Brasil (Estrada do Pacífico), será o próximo assunto.
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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC
Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).
Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.
Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.
O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.
Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.
A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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