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Sindicato da PRF acusa deputado Ulysses de utilizar tragédia para se promover politicamente

Foto: Gabriel Pacheco, à esquerda (jurídico do sindicato) e Celso Oliveira, presidente do sindicato, à direita I Whidy Melo/ac24horas
Representantes do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Acre – SINPRF, disseram em entrevista exclusiva ao ac24horas no início da tarde desta sexta-feira (18), que a respeito do acidente ocorrido ontem (17), na Via Verde, onde um motorista perdeu o controle de sua camionete e causou colisões que deixaram três feridos e um morto, os policiais que atenderam a ocorrência fizeram todos os procedimentos previstos em lei e o deputado federal Coronel Ulysses, que acusou os agentes de acobertarem o motorista, usa o caso para se promover politicamente.
De acordo com Gabriel Pacheco, do departamento jurídico do SINPRF, ao se deparar com a cena do acidente, uma equipe da Polícia Militar já dava os primeiros atendimentos pertinentes, e a PRF, ao chegar, fez os procedimentos de praxe e não conduziu o homem apontado como causador do acidente até a delegacia por falta de efetivo. “A polícia rodoviária tem que realizar várias atividades no local, visando principalmente a preservação de vidas. Foi realizado o atendimento das três vítimas feridas, foi realizada a sinalização, orientação do local, identificação dos envolvidos, o motorista da camionete fez o teste do etilômetro que deu negativo. No momento inicial não foi possível realizar a condução do envolvido para a delegacia, ainda que não fosse na condição de preso, porque a prisão em flagrante não ocorre no caso em que o envolvido prestar socorro. Ele não seria preso de nenhuma maneira ali, porque não está previsto. Se tivesse outra equipe [da polícia], ele teria sido conduzido para a polícia judiciária”, disse.
Perguntado se não foi considerado o pedido de auxílio para que a polícia militar conduzisse o motorista da camionete até a delegacia, Pacheco afirmou que a avaliação da equipe da PRF no local não apontou para essa necessidade. “Aquele é um momento crítico em que a avaliação da segurança é realizada pela equipe. A gente entende que é um momento trágico, que a família está sofrendo agora e a PRF se solidariza profundamente com esse momento”, afirmou.
Sobre as falas do deputado federal Coronel Ulysses, de que agentes da Polícia Rodoviária Federal teriam acobertado o motorista envolvido no acidente auxiliando em sua fuga, Celso Oliveira, presidente do SINPRF foi categórico ao relatar a decepção com o parlamentar – que é integrante da área da segurança pública – e exigiu dele retratação pública, sob pena de entrar com caso na justiça.
“É lamentável vê-lo como deputado federal, da área da segurança pública, que entende as complexidades do serviço policial, imputar crimes aos agentes da polícia. Se ele entende que as leis não estão adequadas, é dever dele como parlamentar propor alterações dessas leis, pois a PRF cumpriu apenas o que está previsto em lei. O deputado tinha ciência da ocorrência porque a PRF passou informações a ele, mas é lamentável que ele utilize esse momento para se promover politicamente, pois a PRF é referência em sua atuação. Se alguém cometeu crime foi ele ao alegar o cometimento de crimes aos agentes, esperamos uma retratação e se não houver retratação vamos considerar entrar com ação judicial”, concluiu.
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Sequência de homicídios contra idosos em menos de 24 horas mobiliza polícia no interior de RO
Equipes da Polícia Civil seguem em diligências, com coleta de informações, oitiva de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança.
A Polícia Civil intensificou as investigações após o registro de três homicídios contra idosos em um intervalo inferior a 24 horas no município de Itapuã do Oeste. Os crimes ocorreram entre a tarde de quarta-feira (17) e a manhã de quinta-feira (18) e provocaram apreensão entre os moradores da cidade, situada a cerca de 110 quilômetros da capital.
O primeiro caso foi registrado na tarde de quarta-feira, quando um idoso de 66 anos foi encontrado sem vida às margens da BR-364. A vítima trabalhava como caseiro em uma propriedade rural próxima ao local.
A área foi isolada para os trabalhos da perícia, e as circunstâncias do crime passaram a ser apuradas.
Horas depois, ainda na noite do mesmo dia, um segundo homicídio foi constatado. Um homem de 69 anos foi encontrado morto dentro de uma residência localizada na Estrada da Mineração.
As informações iniciais indicam que ele sofreu agressões, e a polícia avalia diferentes linhas de investigação, incluindo a possibilidade de crime patrimonial ou execução.
Na manhã de quinta-feira, um terceiro idoso foi localizado morto em uma via urbana do município. As características do crime apresentaram semelhanças com os registros anteriores, o que reforçou a suspeita de ligação entre os casos.
Equipes da Polícia Civil seguem em diligências, com coleta de informações, oitiva de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança.
O objetivo é identificar os responsáveis e esclarecer a motivação da sequência de crimes que abalou a tranquilidade da cidade.
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Denarc estoura boca de fumo e apreende 25 quilos de drogas em Porto Velho
A operação foi realizada nesta sexta-feira (19) após vários dias de investigação.
Uma ação do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil resultou na apreensão de cerca de 25 quilos de entorpecentes em uma residência usada como ponto de tráfico no bairro Socialista, na zona leste de Porto Velho. A operação foi realizada após vários dias de investigação.
Segundo a Polícia Civil, o imóvel funcionava tanto como boca de fumo quanto como local para preparo e distribuição das drogas. As investigações indicam que o material ilícito teria sido enviado do município de Guajará-Mirim para a capital, com envolvimento de integrantes de facção criminosa.
No momento da chegada dos policiais, dois suspeitos que estavam na casa perceberam a movimentação e conseguiram fugir antes da abordagem.
Apesar disso, durante as buscas no local, os investigadores localizaram diversos tabletes de cocaína, porções de maconha e pedras de crack, além de balanças de precisão e outros materiais usados na pesagem e fracionamento dos entorpecentes.
Todo o material apreendido foi recolhido e encaminhado à sede do Denarc, onde passará por perícia. As investigações continuam com o objetivo de identificar e prender os suspeitos que fugiram, bem como outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas da população são fundamentais para fortalecer o combate ao tráfico de drogas e às facções criminosas que atuam em Porto Velho.
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PMAC recepciona policiais formados em cursos operacionais fora do estado
A Polícia Militar do Acre (PMAC) recepcionou, nesta quinta-feira, 18, três policiais militares que concluíram com êxito cursos operacionais realizados fora do estado. Os militares foram recebidos pela comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata, e pelo comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em um momento de reconhecimento e valorização profissional.
Os policiais acreanos superaram inúmeros desafios ao longo das capacitações para alcançar o tão sonhado brevê. Entre as especializações concluídas estão o II Curso de Operações Especiais (Coesp), o VI Curso de Operações de Choque da Força Nacional (COPC) e o V Curso de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (Rocam).
No campo das operações especiais, o sargento Felipe concluiu o II Coesp da Polícia Militar do Maranhão. Após 118 dias de intensa superação, disciplina e preparo físico e psicológico, o militar finalizou um dos cursos mais exigentes entre as polícias militares do Brasil. A capacitação contou com instruções nos estados de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Ao todo, 46 candidatos iniciaram a formação, porém apenas 16 concluíram o curso, conquistando o título de “caveira”.
O cabo Geovani Silva, atualmente lotado no 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), concluiu o Curso de Operações de Choque da Força Nacional, realizado em Brasília. A formação reuniu profissionais de diversas unidades da federação, tornando a jornada ainda mais desafiadora. Foram 60 dias de treinamento intensivo, totalizando 460 horas-aula. Dos 34 candidatos que iniciaram o curso, apenas 18 alcançaram a conclusão, recebendo o título de “choqueanos”.
Já o cabo Corrêa, integrante do Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) da PMAC, concluiu o curso de Rocam no estado do Paraná. Reconhecida nacionalmente, a capacitação prepara policiais para o motopatrulhamento tático em ocorrências de alta periculosidade, com foco em agilidade, técnica e eficiência. Após mais de 60 dias de formação, o militar acreano conquistou o direito de ostentar o brevê da especialização.








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