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Servidor do governo do Acre é selecionado para participar do Programa Operação COP 2024: Jovens Embaixadores pelo Clima

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O servidor da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Gabriel Henrique Lima do Nascimento, de 22 anos, foi selecionado, no último dia 22, para participar do Programa “Operação COP 2024: Jovens Embaixadores pelo Clima”. O projeto, do The Climate Reality Project Brasil – Projeto Realidade Climática -, tem o propósito de fomentar a participação e qualificação profissional de jovens entre 18 e 29 anos na área ambiental, com inspiração de resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que apoiam países a focarem em um futuro de negociações internacionais.

Gabriel Henrique Lima do Nascimento foi selecionado para participar do Programa “Operação COP 2024: Jovens Embaixadores pelo Clima”. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema

A atividade ocorre em duas fases onde, inicialmente, 50 jovens foram escolhidos e vão participar de um treinamento nacional virtual, de maio a julho, apoiado pelos ministérios e instituições parceiras. Na segunda etapa, 10 jovens serão selecionados e participarão de uma nova capacitação entre os meses de agosto e outubro.

O programa foi idealizado em 2021, pelo The Climate Reality América Latina, e no Brasil é realizado pelo The Climate Reality Project Brasil, representado pelo Centro Brasil no Clima. O objetivo é ofertar aos participantes uma formação intensiva em mudanças climáticas e negociações internacionais. Assim, os jovens irão representar o Brasil com um elevado padrão de conhecimento fora do país, com um currículo que vai abranger estratégias de mitigação e adaptação climática, acordos internacionais e a promoção de ações coletivas visando um futuro sustentável.

Gabriel disse que está preparado para aprender e difundir conhecimentos às comunidades local e global.

“Eu, como um jovem acreano, negro e da comunidade LGBTQIAP+, me orgulho por ter sido escolhido a participar desse projeto e por trazer essa representatividade a essa pauta tão importante ligada às mudanças climáticas. Acho que ter oportunidade de vivenciar junto a líderes ligados ao meio ambiente é um crescimento profissional imenso e uma oportunidade única de poder contribuir com o futuro da região Norte, que vem sofrendo graves impactos decorrentes dessas mudanças, e do mundo”, afirmou.

A primeira etapa abordará princípios básicos do regime internacional de mudanças climáticas, com foco no papel e nos interesses do Brasil. Na oportunidade, os jovens embaixadores vão conhecer o ambiente diplomático de perto, dando sua contribuição para o fortalecimento das relações internacionais do Brasil.

A secretária Julie Messias disse que essa é uma oportunidade única, não apenas para o jovem servidor da Sema, mas para que jovens difundam conhecimentos relacionados à agenda ambiental mundo à fora.

“Esse é um programa onde os jovens, que são o nosso futuro, terão a chance de ampliar seus conhecimentos nas temáticas ambientais e também no ambiente diplomático. Além disso, vão se tornar líderes competentes que vão difundir seus conhecimentos em suas comunidades locais”.

De acordo com o programa, a participação presencial na COP 29 – que ocorre de 11 a 24 de novembro deste ano, em Baku, no Azerbaijão – vai ser efetivada no processo de seleção durante o ano, e havendo disponibilidade de financiamento. Os selecionados terão a chance de serem integrados à delegação oficial brasileira e de expressarem a posição do Brasil em negociações climáticas, contribuindo, assim, com propostas significativas para políticas públicas ambientais.

The Climate Reality Project Brasil

O The Climate Reality Project é uma organização global fundada em 2006 pelo ganhador do Prêmio Nobel e ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América, Al Gore. O principal objetivo é catalisar soluções para a crise climática, tornando a ação urgente em todas as esferas da sociedade.

Por isso, é  forte a motivação em treinar e mobilizar pessoas para se que se tornem ativistas que fiquem à frente de ações climáticas ambiciosas e políticas de alto nível, que aceleram uma justa transição para uma economia de baixo carbono. A rede do Climate Reality Project é formada por mais de 47.806 Líderes da Realidade Climática em mais de 190 países ao redor do mundo.  No Brasil, o projeto é representado pelo Centro Brasil no Clima, com mais de 3.927 líderes.

Fonte: Governo AC

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Progestão Acre: Um marco histórico na administração pública do Estado

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Você, que está lendo este texto, provavelmente adota medidas habituais de economia em sua casa. Desligar os aparelhos que estão funcionando sem necessidade, a substituição de lâmpadas mais antigas pelos modelos LED e a utilização consciente do ar-condicionado são apenas alguns exemplos utilizados no dia a dia.

Agora, imagine toda a estrutura do governo do Estado do Acre. Centenas de prédios públicos espalhados nos 22 municípios, uma frota com milhares de veículos, serviços que não podem ser interrompidos, mais de 53,7 mil trabalhadores em atividade, aposentados e pensionistas, e o desafio de efetivar políticas públicas que proporcionem o desenvolvimento socioeconômico do estado e o bem-estar de quase um milhão de acreanos.

Os tempos atuais exigem dos governantes cada vez mais responsabilidade com as contas públicas. É preciso austeridade, rigoroso controle e soluções inteligentes para garantir a continuidade da máquina estatal.

Em um cenário onde os recursos são limitados e as demandas são diversas e complexas, a habilidade de gerir de forma eficiente os recursos disponíveis torna-se uma necessidade urgente. Neste contexto, a eficiência não se limita apenas a alcançar resultados, mas também a fazê-lo de maneira otimizada, maximizando o uso dos recursos e minimizando desperdícios.

Entre os dias 13 a 15 de maio, o governo do Estado consolidou um importante passo para otimizar a gestão dos recursos públicos, a partir do lançamento oficial do Programa de Sustentabilidade Fiscal, Eficiência e Eficácia do Gasto Público, o Progestão Acre.

Sob a coordenação da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), a iniciativa inovadora é financiada pelo Banco Mundial. Ao todo, serão investidos 45 milhões de dólares (40 milhões provenientes da instituição financeira e 5 milhões de contrapartida do governo estadual), que serão fundamentais para alavancar grandes melhorias na administração pública.

O Progestão Acre está focado em seis áreas centrais do governo: recursos humanos, aquisições e gestão de investimentos públicos, saúde, educação e assistência social. O projeto também investe em tecnologia e inovação, como ferramentas para aprimorar a prestação de serviços públicos.

Entre as medidas, está prevista a implantação de uma plataforma de dimensionamento da força de trabalho integrada ao sistema de gestão de recursos humanos para identificar as competências essenciais dos servidores públicos e as necessidades de contratação.

Na área previdenciária, a meta é executar auditorias da folha de pagamento de aposentados e pensionistas, unificação da gestão de concessões de benefícios aos membros dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além da aquisição de equipamentos e ferramentas de gestão.

Já em setores estratégicos e essenciais, como é o caso da saúde, educação e assistência social, o Progestão estará empenhado na revisão de gastos e acompanhamento orçamentário das unidades de saúde, análise do custo-benefício do transporte de estudantes e da merenda escolar, e a implementação de um sistema de gestão financeira para o cofinanciamento da assistência social em todos os municípios.

É importante destacar ainda que o programa está diretamente alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável e a busca por uma administração pública mais eficiente e transparente. Além disso, a escolha destas áreas prioritárias está em consonância com os compromissos do governo federal.

Ao adotar medidas centradas no cidadão, investir em tecnologia e promover a transparência, o governo acreano reafirma o compromisso não só com a melhoria dos serviços públicos, mas também contribui com o fortalecimento econômico, uma sociedade mais próspera e cria um ambiente mais justo e com mais oportunidades para as futuras gerações.

O Progestão representa um marco histórico na modernização da gestão pública do Acre e reafirma o compromisso incondicional do governo do Estado com o futuro da região e a sustentabilidade e será crucial para a melhoria da qualidade de vida da população.

Wesley Moraes é jornalista

Fonte: Governo AC

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Festival Atsa Puyanawa será vitrine para o Brasil e o mundo em julho

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Entre os dias 17 e 22 de julho, um dos mais incríveis eventos na Amazônia celebrará a cosmologia do povo indígena Puyanawa. Trata-se do 6º Festival Atsa Puyanawa, em Mâncio Lima, município ao pé da Serra do Parque do Divisor, o ponto mais ocidental do Brasil, distante 680 quilômetros de Rio Branco, capital do Acre.

Indígenas da etnia Puyanawa de Mâncio Lima, em cerimônia no centro da aldeia; local será palco de um dos maiores festivais indígenas da Amazônia, em julho. foto: Diego Gurgel/Secom

Para quem aprecia a natureza e seus mistérios, o evento convida a uma imersão nos rituais tradicionais do Povo do Sapo. Já a mandioca é valorizada pela etnia por ser a sua principal fonte de renda. O entendimento é de que a raiz, chamada de Atsa, é fonte de energia que emana da terra e essa ligação deixa a população feliz e grata pela dádiva.  “Por isso, bolos, pães e bebidas que têm como base o alimento são uma constante no festival”, explica Iraci Messias, assessora técnica da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete).

“Acredito ser este um dos momentos mais ricos dos povos indígenas na nossa região, algo que nós, da Sete, temos orgulho de proporcionar o melhor ao turista que visitará esse povo incrível”, ressalta Iraci.

Para o cacique Joel Ferreira Lima Puyanawa, os Jogos Olímpicos Indígenas, ocorridos em 2008, foram o marco inicial para o despertar, por assim dizer, dos puyanawas para conhecerem mais sobre a sua própria cultura. Na ocasião, foi realizado também o 5º Encontro de Cultura Indígena do Acre. “Quando vieram todos os povos aqui e celebramos esse evento tão importante, a gente viu que nossa cultura, que a gente desconhecia, estava praticamente perdida e fragilizada. Então, acordamos para tomar conta dos nossos costumes e tradições”, diz Joel Puyanawa.

Indígenas puyanawas em ritual no centro da aldeia; costumes ancestrais poderão ser vistos por visitantes em julho. Foto: Alexandre Noronha/Secom

Relata o sociólogo Jósimo Constant, mestre no tema pela Universidade de Brasília (UnB) e integrante do povo Puyanawa, que o Festival Atsa da Terra Indígena Puyanawa de Mâncio Lima serve para resgatar, sempre em julho, os costumes e as tradições desse povo, lembrando ao Brasil e ao mundo que devem ser valorizados. “O resgate de nossas tradições, por meio destas celebrações, é um grande trunfo”.

Crianças em brincadeiras; entre os dias 17 e 23 de julho, o Povo Puyanawa será protagonista do Festival Atsa da Terra Indígena Puyanawa, em Mâncio Lima. Foto: Marcos Santos/Secom

Esta será a sexta edição e conta com o apoio do governo do Estado do Acre, por meio da Sete. A organização é da Associação Agroextrativista do Barão e do Ipiranga, como são chamadas as duas aldeias principais. A ideia é que, nos cinco dias de imersão na floresta, turistas do Brasil e de várias partes do mundo desfrutem de um evento espetacular.

O chá da ayahuasca e a cura milenar para os males do corpo

Serão dias com diversas cerimônias, tendo como ponto de partida o uso da ayahuasca, o chá que reúne elementos da natureza para o bem-estar físico e espiritual de quem o experimenta.

Um dos rituais do chá da ayahuasca, composto de vários ingredientes da floresta e que atua na medicina dos puyanawas. Foto: Marcos Santos/Secom

O visitante também poderá compreender a história tradicional da bebida, experimentar as cerimônias espirituais com o chá, conhecer os ingredientes na floresta, participar dos banhos medicinais de igarapé para a limpeza do corpo e do espírito, além de poder se integrar aos grupos de danças com músicas tradicionais do Povo Puyanawa.

Marcelo Messias, secretário de Turismo e Empreendedorismo. Foto: Marcos Santos/Secom

Marcelo Messias, secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, destaca que o Festival Puyanawa de Mâncio Lima já entrou no circuito principal do turismo nacional e internacional, sobretudo, por causa da sua riqueza cultural e ambiental.

“Trata-se de um momento sublime de valorização, reconhecimento e respeito por esse povo incrível que é o Puyanawa. Da nossa parte, como instituição, já estamos promovendo todos os esforços para que esta edição seja uma das melhores de todos os tempos”, diz.

Os técnicos da Sete têm se engajado, cada vez mais, para impulsionar o potencial turístico do Acre e a as atividades do artesanato acreano, que alcança cada vez mais reconhecimento no Brasil e no exterior, pelo profissionalismo dos seus artesãos e artesãs e pela abrangência dos temas explorados.

A origem do Povo do Sapo, segundo os próprios puyanawas

Indígena puyanawa caminha entre árvores no interior da aldeia; após a criação do mundo, ancestrais do povo vieram da transformação do sapo em indivíduos, segundo sua cosmologia. Foto: Marcos Vicentti/Secom

A cosmologia Puyanawa é riquíssima, embora tenha sido estudada, cientificamente, pouquíssimas vezes. O sociólogo Jósimo  Constant, convida, na sua dissertação de mestrado, para um mergulho na história e na cultura de seu povo, com um sentimento de ancestralidade, de vivência e de observação dos costumes: “Somos conhecidos como o Povo do Sapo, porque nossa história fala que viemos dos sapos, o sapo que virou gente”, explica Constant Puyanawa, mestre em sociologia pela UnB.

“A metamorfose do sapo foi acontecendo gradualmente até que se transformasse em homem. Dessa forma, fazemos parte da cosmologia da floresta com os demais animais, mas nos dividimos em várias espécies de sapos”, completa.

Indígenas puyanawas em ritual; após a criação do mundo, seus ancestrais vieram da transformação do sapo em gente. Foto: Marcos Santos/Secom

A tese de sua autoria, intitulada “História, Memória, Conhecimentos Tradicionais e as Desafiadoras Mudanças Climáticas sob o Olhar da Perspectiva Indígena Puyanawa”, foi apresentada ao Instituto de Ciências Sociais da UnB, em 2018.

O estudioso explica que, antes da chegada dos exploradores da borracha, seu povo já habitava as margens do Rio Juruá. “Segundo os mais velhos, derivamos da junção do sapo e da folha e acreditamos que somos descendentes do sapo que virou gente. Desta forma, puya + náwa quer dizer povo ou gente do sapo”, explica.

Os puyanawas se consideram originários de três personagens do mundo ancestral. Eles são Irica, Puyawakêvu e Dukawa. Num dado momento do tempo, Irica explodiu e, do seu corpo, surgiram todos os seres da floresta chamados por eles de Dimãnã, termo que também serve para “floresta”.

Indígenas puyanawas se apresentam em festejos na aldeia, em Mâncio Lima; 7º festival será realizado entre os dias 17 e 23 de julho. Foto: Jurandir Lopes/Secom

Ainda segundo a cosmologia local, até esse ponto, os puyanawas ainda não haviam chegado a este mundo completamente. “Nós viemos a surgir quando a capemba [uma folha] apodreceu. Ela virou gente depois de apodrecer e esses seres se chamaram puyadawa. Da capemba, surgiram os sapos, tudo sapinho miúdo”, explica o pesquisador. Aos poucos, os anfíbios foram tomando forma de homens e buscando na floresta as condições necessárias para a sobrevivência.

Capemba é uma folha larga e espessa, que costuma se desprender do mangará de palmeiras na Amazônia. Quando chega ao solo, vai gradativamente se deteriorando pelos fungos da terra úmida.

As Terras Indígenas Puyanawa correspondem a uma área de 24 mil hectares, onde residem 750 indivíduos.

Fonte: Governo AC

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Unindo cinema e música, Orquestra Jovem da Ufac lota Usina de Arte com apresentação apoiada pelo governo do Acre

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A Usina de Arte João Donato, em Rio Branco, foi palco de uma noite emocionante. Ao som da Orquestra Jovem da Universidade Federal do Acre (Ufac), a plateia pôde apreciar um repertório com os maiores clássicos das obras cinematográficas, unindo duas artes apaixonantes: música e cinema.

O evento contou com o apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). Com incentivo a eventos como esse, a gestão reforça o compromisso com a arte e espaços culturais da nossa cidade.

Espetáculo uniu música e cinema. Foto: Neto Lucena/Secom

No local que leva o nome do músico João Donato, quem assistia ouviu atenta cada nota musical vinda do grupo, que emocionou com as escolhas minuciosas. Antes de cada canção, eram dadas informações sobre a trilha sonora.

O presidente da FEM, Minoru Kinpara, falou desse compromisso com a cultura e garantiu que novos projetos como esse serão cada vez mais incentivados. “Temos fortalecido uma parceria que já existe, que é muito antiga entre a universidade, a fundação e outras associações, e agora nosso objetivo é fortalecer a universidade.”

Kinpara relembrou da importância desses encontros serem na usina que leva o nome de um dos acreanos mais renomados do estado.

“A gente tem um que dos objetivos do João Donato, antes de morrer, era comemorar os 90 anos aqui no Acre e essa usina é a cara dele, Ele veio aqui, participou, fez muitas apresentações e é um tributo a ele”, reforçou ao revelar que uma homenagem ao músico está sendo organizada pela FEM.

“Vamos fazer uma grande festa também comemorando esse homem que realmente representou o Acre e sempre teve orgulho, fez questão de dizer que era acreano, então isso nos orgulhou muito.”

Evento teve parceria do governo do Acre e Ufac. Foto: Neto Lucena/Secom

‘Música é transformadora’

Quem esteve no evento destacou que essa é uma iniciativa que precisa ser disseminada. O público, composto por pessoas de todas as idades, famílias inteiras, falou da emoção de poder consumir um espetáculo como esse de maneira totalmente gratuita.

Cristiane Alves soube da apresentação porque a filha toca na orquestra, porém estava viajando e não tocou essa noite. Mas, a mãe veio prestigiar os amigos.

“Mesmo ela não vindo, vim prestigiar, porque é um projeto que contribui para o intelecto do jovem, da criança e, além de tudo, a música é disciplina. Então, no mundo de hoje a gente poder apresentar a música clássica para os jovens é muito bom”, contou.

Abimael Alves, de 17 anos, também fez questão de comparecer ao evento. Ele, que toca violão e canta, acredita que esse tipo de apresentação contribui para diversos segmentos da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento do estado.

“Vim porque eu gosto muito de música e eventos como esse incentivam cada vez mais a população a se envolver com a arte.”

Aryne Cunha, defensora pública, esteve no evento para prestigiar o marido, mas também como apreciadora da arte. Com ela, a família inteira acompanhou o espetáculo.

“Além de prestigiar o evento, vim ter a alegria de ver meu marido tocar flauta na orquestra. A música é transformadora. Hoje, quando vemos nossos jovens tão distraídos com redes sociais, a gente vê que a música é um caminho de educação, de integrar nossos jovens na sociedade e envolvê-los em uma atividade que vai contribuir para a vida deles”, destacou.

Foi a primeira vez que a Orquestra Jovem se apresentou na Usina de Arte João Donato. Foto: Neto Lucena/Secom

O projeto

A Orquestra Jovem da Ufac existe desde 2009 e é coordenada pelo maestro Thomaz Rocha, músico e servidor da instituição. O grupo é um projeto de extensão que busca democratizar o ensino de instrumentos no estado do Acre.

O maestro explica que cada semestre é uma nova temporada do projeto. Os alunos se inscrevem e começam os ensaios, desde aulas teóricas até as práticas.

“Nós decidimos fazer um concerto com músicas temas de filmes, porque são trilhas sonoras conhecidíssimas. E é um espetáculo para ser mais próximo do público, pra trazer um pouco de felicidade também. Quando a gente propõe uma atividade com orquestra, às vezes tem pessoas que não conhecem o instrumento de orquestra, mas numa oportunidade como essa toda a família participa e pode conhecer”, destaca.

Ver a casa cheia para ele foi motivador, destacando que a cultura tem um alto consumo na capital. O maestro também falou da emoção de tocar pela primeira vez na Usina de Arte. “Casa lotada desse jeito só nos dá boas expectativas”, disse.

A professora Lya Beiruth, diretora de arte, cultura e integração comunitária da Ufac, pontuou que o objetivo é estreitar ainda mais a parceria entre governo do Estado e Ufac.

“A gente apoia enquanto universidade, enquanto instituição, mas a gente precisa de investimentos para trabalhar com os próprios integrantes do grupo, com bolsas de estudo. Então a gente traz a apresentação para a comunidade entender a importância que é esse trabalho. A gente trabalha arte, cultura, integração comunitária e investe em talento, descobrindo talentos, investindo neles, então a gente precisa aproveitar esse momento para sensibilizar as pessoas para que a gente possa ampliar e aprimorar esse tipo de serviço para a sociedade, que é tão importante”, conclui.

E, ao finalizar a apresentação com Lembranças do Seringal, de Hélio Melo, a orquestra trouxe à luz como o Acre é cultural e como eventos como esse reúnem um público interessado em arte.

Fonte: Governo AC

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