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Secretaria de Infraestrutura planeja e debate trabalhos a serem realizados em 2021
Buscando melhores resultados e eficiência dos trabalhos, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) realizou nesta sexta-feira, 4, a primeira oficina de planejamento junto à sua equipe de profissionais. Durante o encontro, ocorrido no espaço Afa Jardim, foi possível avaliar os pontos positivos e negativos do ano de 2020 e, ainda, elaborar estratégias de planejamento para início dos trabalhos em 2021.
Com dinâmicas de grupo e debates interativos, o secretário Ítalo Medeiros avaliou o evento de forma positiva, destacando o cumprimento de seu principal objetivo. “Esse planejamento é muito importante e se faz necessário para que possamos preparar nossas ações internas e executá-las da melhor forma no próximo ano. Fizemos uma avaliação para 2020 e temos outras expectativas para 2021 e precisamos estar bem alinhados com a nossa equipe. A oficina foi um sucesso e outros encontros deverão acontecer”, destacou Ítalo.
Só no último ano, a Secretaria de Infraestrutura, deu seguimento a mais de 50 obras que estavam paralisadas, construiu hospitais para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, além de reformar e estender espaços em demais unidades de saúde pública em todo o estado. Revitalizou instituições e espaços públicos de responsabilidade do governo, garantiu a pavimentação ao entorno de escolas rurais, entre outros feitos que darão continuidade em 2021.
A oficina foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira, foram avaliados erros e acertos ocorridos neste ano e também os resultados, expostos números e dados, colhidas informações dos servidores, opiniões e propostas de melhorias.
“Na segunda etapa, exploramos as ações para o próximo ano, listando o que vai ser trabalhado, qual a melhor forma de executar o que foi planejado e assim dar seguimento aos trabalhos executando-os de maneira eficiente, evitando erros que possivelmente cometemos neste ano. Nada se faz sem planejamento e queremos oferecer um serviço de qualidade”, finalizou Alekchandra Lima, arquiteta e chefe do Departamento de Planejamento da Seinfra.
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Policial acreana integra missão de combate ao garimpo na Reserva Indígena Yanomami
O governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, PF, Ibama, ICMBio, Funai, ANTT e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Sargento Gesitania Nascimento em operação no interior da Amazônia. Foto: cedida
Com missão de expulsar invasores e neutralizar pontos de garimpo ilegal na Reserva Indígena Yanomami, localizada no extremo norte do país, nos estados de Roraima e Amazonas, uma policial militar acreana, a sargento Gesitania Nascimento, integra a equipe da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que atua na região para impedir a depredação humana no habitat dos povos originários.
Desde agosto de 2024, a sargento tem como tarefa localizar pontos de extração de ouro e auxiliar outras instituições na destruição dos materiais utilizados pelos garimpeiros.
Diariamente, a equipe caminha por quilômetros na densa floresta para encontrar os locais utilizados pelos invasores. Para Gesitania, apesar das dificuldades encontradas, o esforço é recompensador. “Atuar na Amazônia é desafiador, mas é gratificante, pois sabemos que estamos lutando por algo muito maior que nós, e o nosso esforço se reflete na sobrevivência de outras pessoas, no caso dessa operação, a sobrevivência dos Yanomamis”, diz.

Agentes de órgãos federais realizam destruição de estrutura utilizada por garimpeiros. Foto: cedida
O povo Yanomami está estabelecido na fronteira entre Brasil e Venezuela e suas terras totalizam mais de nove milhões de hectares. Em razão de suas riquezas naturais e fácil acesso aos países da América Central, a região tornou-se alvo de exploradores ilegais.
Minerais e pedras preciosas podem ser encontrados em abundância na Floresta Amazônica, despertando a atenção de garimpeiros, que ferem as matas para extrair ouro e outras riquezas naturais. A invasão do homem branco gera erosão da terra, poluição de rios e espalha doenças nas aldeias, visto que os animais e vegetais que servem de subsistência para esses povos são constantemente contaminados pelo mercúrio, metal usado em garimpos ilegais e altamente tóxico ao ser humano.

Policiais da FNSP encontram ouro processado ilegalmente por garimpeiros. Foto: cedida
Para impedir essa ação depredatória, o governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, órgãos como Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As incursões nas matas fechadas representam diversos perigos aos agentes, como o desafio de passar despercebido pelos garimpeiros, que por vezes também portam arma de fogo para se manterem na área invadida. Além disso, o ambiente é bastante hostil e de difícil acesso.
A equipe precisa ser levada aos locais com auxílio de helicópteros até certo ponto, e dali em diante segue floresta adentro por horas, para encontrar os materiais utilizados no garimpo. Além da militar acreana, mulheres de outros estados compõem o grupo.

Erosão na Reserva Indígena Yanomami é provocada pela exploração ilegal. Foto Bruno Mancinelle/Casa de Governo
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Policial acusado de tentativa de homicídio em Assis Brasil enfrentará júri popular; veja os detalhes
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Política econômica do Governo Lula faz inflação subir 1,06% no Acre com a conta de luz sendo uma das principais vilãns
Após a deflação de 0,34% em janeiro, o Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os preços dos produtos essenciais voltaram a ter alta em Rio Branco: segundo o IBGE, que divulgou nesta quarta-feira (12) o IPCA de fevereiro, a inflação voltou com alguma força e chega a 1,06%, acumulando alta de 0,7% em 2025 e de 4,73% nos últimos doze meses.
A conta de luz ajudou a puxar a inflação para cima na capital do Acre, com aumento de 16,8% em fevereiro influenciado principalmente pelas ondas de calor.
Em nível nacional, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).
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