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Saúde de Pando diz que apenas brasileiros com identidade de estrangeiro são vacinados no país

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Por Raimari Cardoso

Uma onda de mensagens que circula em grupos de rede social nos últimos dois dias propaga a informação de que brasileiros estão sendo vacinados sem qualquer exigência nas cidades de Cobija e Porvenir, ambas no departamento boliviano de Pando, que faz fronteira com o Acre.

As informações de que na Bolívia “estão vacinando qualquer pessoa que tenha carteira de identidade do Mercosul” estão estimulando acreanos a se dirigir à fronteira em busca da almejada imunização que no Brasil ainda é um sonho distante para a grande maioria da população.

Com o fim de saber o que realmente está acontecendo, o jornal entrou em contato com o diretor do Serviço Departamental de Saúde de Pando (Sedes), o médico Danny Hugo Mendoza, que negou haver disponibilização de vacinas “para todos” no lado boliviano.

De acordo com Mendoza, cujo cargo corresponde no Brasil ao de secretário de Estado de Saúde, apenas cidadãos brasileiros ou de outras nacionalidades que possuam carteira de identidade de estrangeiro, emitida pelo Serviço Geral de Identificação Pessoal da Bolívia, podem receber a vacinação contra a Covid-19 no país.

No entanto, várias pessoas afirmam em publicações feitas em grupos de rede social terem sido vacinadas em Cobija ou em Porvenir. Os supostos imunizados no país vizinho dizem, no entanto, não saber qual vacina tomaram ou se terão a garantia de receber a segunda dose do imunizante recebido.

A reportagem também conversou com um profissional da imprensa de Cobija, Álvaro Piñedo, do canal de televisão Unitel. Segundo ele, não há notícias entre os jornalistas locais de que qualquer estrangeiro que chegue à cidade esteja sendo vacinado contra a Covid-19 sem critérios conhecidos.

Piñedo disse que é sabido que várias categorias de estrangeiros que possuem documentação que comprove a sua situação de legalidade no país estão autorizados a receber a vacinação, entre eles os que trabalham ou estudam em Cobija ou em outras cidades do departamento e os que possuem a dupla nacionalidade.

Em fevereiro passado, o presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou que uma campanha de vacinação em massa contra a doença do novo coronavírus seria lançada no país após um acordo assinado com a China para o fornecimento da vacina da empresa farmacêutica Sinopharm.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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