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Relatório do Vaticano aponta falhas e avanços no combate à pedofilia na Igreja Católica
Comissão Pontifícia critica transparência e rapidez em processos disciplinares; discrepâncias regionais dificultam resposta global aos abusos

Segundo o relatório, essa ausência de transparência “alimenta a desconfiança dos fiéis e das vítimas. Foto: assessoria
Com assessoria
A Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores do Vaticano divulgou nesta terça-feira (29) o seu primeiro relatório de auditoria sobre medidas para combater abusos sexuais na Igreja Católica, em resposta ao pedido feito pelo papa Francisco. O documento revela uma maior conscientização sobre o problema, mas aponta lacunas importantes, incluindo a falta de transparência em processos disciplinares e discrepâncias regionais, especialmente em países da África e da Ásia, onde o tema ainda não é abordado publicamente.
O relatório, destacado pelo Vatican News, responde ao apelo do papa Francisco feito em 2022 para que fossem intensificadas as iniciativas de prevenção. Um dos pontos mais criticados foi a atuação do Dicastério para a Doutrina da Fé, responsável por casos graves de crimes sexuais, devido à falta de dados e à opacidade nos procedimentos. Segundo o relatório, essa ausência de transparência “alimenta a desconfiança dos fiéis e das vítimas”.
O documento também sublinha a necessidade de acelerar a demissão de clérigos acusados de abuso, mas não esclarece se essas ações devem ocorrer antes ou após a conclusão dos processos judiciais civis ou canônicos, recomendando apenas que sejam realizadas “quando se justificar”. Em resposta a esses desafios, a Comissão se comprometeu a publicar um relatório anual focado em quatro pilares: verdade, justiça, reparação e garantias contra a reincidência dos crimes.
Desafios regionais e falta de estrutura
Além de abordar a atuação global, o relatório examina a situação de diversas Igrejas locais. Em certas regiões, como México, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Bélgica e Camarões, há um esforço crescente para implementar políticas preventivas. Já em outros países, principalmente na África e Ásia, estruturas de denúncia e serviços de apoio às vítimas ainda são incipientes. Institutos religiosos como os Missionários da Consolata e a Congregação do Espírito Santo também foram mencionados por seu trabalho em prol da proteção de menores.
A Comissão anunciou que, nos próximos anos, irá analisar entre 15 e 20 Igrejas locais anualmente, com o objetivo de completar uma auditoria abrangente em cinco a seis relatórios. Durante essa revisão, o órgão buscará garantir um compromisso concreto e contínuo na prevenção dos abusos, oferecendo orientações padronizadas para bispos e superiores religiosos.
Falta de recursos limita progresso
Apesar dos avanços, o relatório destaca que várias entidades da Igreja ainda carecem de estruturas e serviços adequados para atender vítimas e evitar novos casos de abuso. Esse desafio é intensificado pela falta de recursos para cumprir as normas estabelecidas pelo Motu Proprio Vos estis lux mundi, publicado em 2019, que impõe diretrizes sobre proteção de menores na Igreja Católica.
A Comissão Pontifícia reafirma o compromisso de acompanhar e orientar as lideranças eclesiásticas, com o objetivo de fortalecer e padronizar as políticas de proteção aos menores, mesmo diante das dificuldades regionais e institucionais. O próximo relatório anual deve trazer novas análises e atualizações sobre os esforços globais e locais para combater esse problema na Igreja.
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Colisão entre motos deixa dois feridos no bairro Bosque, em Rio Branco
Rodnei da Silva e Josias Pereira de Araújo sofreram escoriações e cortes; ambos foram encaminhados ao pronto-socorro em estado estável.
Dois motociclistas ficaram feridos após uma colisão entre motos na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento da Travessa Camboriú com a Rua Hugo Carneiro, no bairro Bosque, em Rio Branco. Rodnei da Silva, de 46 anos, e Josias Pereira de Araújo, de 41 anos, foram arremessados ao solo após o impacto entre as motocicletas.
Segundo testemunhas, Rodnei pilotava uma Honda CG 125 Fan, vermelha, de placa NAE-1438, pela Rua Hugo Carneiro, no sentido centro-bairro, quando colidiu com a motocicleta de Josias, uma Honda CG Fan 160, vermelha, de placa QLV-1986, que trafegava pela Travessa Camboriú em direção à Avenida Getúlio Vargas.
Rodnei sofreu cortes no pé e no antebraço, além de escoriações, mas estava consciente. Já Josias bateu a cabeça na queda e chegou a ficar desacordado, mas ambos estavam em estado de saúde estável após o acidente.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância básica e outra de suporte avançado ao local. Após os primeiros socorros, os motociclistas foram encaminhados ao pronto-socorro de Rio Branco.
A Polícia Militar esteve no local, isolou a área e acionou a perícia para investigar as circunstâncias do acidente. O caso reforça a importância da atenção no trânsito, especialmente em cruzamentos, para evitar colisões e garantir a segurança de todos.
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Mãe e filho são atropelados por motocicleta em Rio Branco; condutor foge sem prestar socorro
Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram atingidos na Avenida Amadeo Barbosa; motociclista abandonou veículo e fugiu do local.
Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram vítimas de um atropelamento por uma motocicleta na noite desta segunda-feira (3), na Avenida Amadeo Barbosa, no bairro Comara, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo testemunhas, mãe e filho caminhavam pelo acostamento da avenida, no sentido centro-bairro, quando foram surpreendidos e atropelados por uma moto de cor preta.
Após o acidente, o motociclista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, deixando a motocicleta para trás. Populares que presenciaram o atropelamento acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos.
Antes da chegada da equipe de resgate, o pai da criança levou o menino de moto até a UPA do Segundo Distrito, pois ele apresentava cortes na cabeça. Danilva, que ficou no local, foi atendida pelos socorristas do Samu, que constataram um corte profundo na cabeça, perda momentânea de memória, confusão mental e escoriações pelo corpo.
A equipe do Policiamento de Trânsito esteve presente, isolou a área para o trabalho da perícia e, após os procedimentos de praxe, removeu a motocicleta da via pública. O caso está sob investigação, e as autoridades buscam identificar o motociclista que fugiu do local.
A população espera que o responsável seja localizado e responsabilizado pelo atropelamento, reforçando a importância de prestar socorro em casos de acidentes.
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Criança de 7 anos fica gravemente ferida após colidir com caminhão em Rio Branco
Menino sofreu traumatismo craniano e cortes no rosto ao descer ladeira de bicicleta; Samu o encaminhou ao pronto-socorro em estado grave.
Uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida após colidir com um caminhão de distribuição de galões de água na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento das ruas Adalberto Sena e Albezerra, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.
Segundo testemunhas, o menino estava acompanhado de dois colegas, cada um em uma bicicleta, e passaram a tarde descendo a ladeira da rua Albezerra. No início da noite, ao descer novamente, ele colidiu na lateral de um caminhão Agrale, de placa QLX-0700, que trafegava no sentido centro-bairro.
Com o impacto, a criança bateu a cabeça nos ferros laterais do caminhão, sofrendo um traumatismo cranioencefálico de grau moderado a grave. Ele também teve cortes no rosto e na gengiva, além de um edema frontal e lateral na cabeça, ficando agitado após o acidente.
Vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico prestou os primeiros atendimentos, mas, devido à gravidade do caso, uma ambulância de suporte avançado foi acionada para estabilizar o quadro clínico da criança e encaminhá-la ao pronto-socorro de Rio Branco.
O médico plantonista do Samu, Dr. Neto, informou que a criança precisará ficar em observação, pois pode apresentar inchaço no cérebro devido à forte pancada na cabeça.
O motorista do caminhão permaneceu no local e prestou assistência à vítima. Apesar da ausência de sinalização adequada nas ruas, ele trafegava na via preferencial. A bicicleta da criança ficou parcialmente destruída.
A equipe do Policiamento de Trânsito isolou a área para a perícia e, após os procedimentos, entregou a bicicleta a familiares da criança. O caminhão foi liberado. O caso reforça a necessidade de maior atenção e sinalização em vias urbanas para evitar acidentes envolvendo crianças.
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