Acre
Reconstrução de ponte de 23 metros no ramal Joaquim Souza é concluída pelo governo do Acre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), em parceria com a Prefeitura de Feijó, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a comunidade local, finalizou a reconstrução de uma ponte de madeira sobre o igarapé Recreio, no ramal Joaquim Souza, em Feijó.

“Estamos muito satisfeitos com a conclusão da ponte sobre o igarapé Recreio, no ramal Joaquim Souza. Essa obra é resultado de um esforço conjunto entre o Deracre, a prefeitura de Feijó, o Ibama e a comunidade local. Nosso objetivo é sempre melhorar a infraestrutura do estado para proporcionar segurança e acessibilidade às famílias e produtores rurais. Com essa ponte, garantimos não apenas a trafegabilidade, mas também a continuidade do acesso aos serviços essenciais como saúde, educação e assistência social. Agradeço a todos os envolvidos e reafirmo nosso compromisso de seguir trabalhando para o desenvolvimento e bem-estar de todos os acreanos”, afirmou a presidente do Deracre, Sula Ximenes.

Segundo Jorge Luís Silva, representante do Deracre em Feijó, a nova estrutura, com 23 metros de extensão, foi projetada para garantir maior durabilidade e segurança durante todo o ano. “A ponte estava necessitando urgentemente de uma reforma. Por determinação da presidente Sula Ximenes, mobilizamos uma equipe de parceiros para realizar a obra. Graças a Deus, conseguimos reconstruir a ponte, que agora oferece toda a segurança para a comunidade do ramal Joaquim Souza”, afirmou Silva.

O trabalho conjunto envolveu o Deracre e sua equipe local, com apoio da Prefeitura de Feijó, que contribuiu com materiais, e do Ibama, que forneceu madeira de apreensão para a obra. Além do ramal Joaquim Souza, a nova ponte beneficia também os ramais Selhão, Divisa e Vai Quem Quer.
Com a conclusão da obra, o Estado busca facilitar o acesso das famílias da zona rural aos serviços de assistência, saúde e educação, além de melhorar as condições para o escoamento da produção dos produtores rurais. A infraestrutura proporcionada pela nova ponte é essencial para a trafegabilidade na região, especialmente em períodos de inverno e verão.
- Foto: Ascom/Deracre
- Foto: Ascom/Deracre
- Foto: Ascom/Deracre
Fonte: Governo AC
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Acre
Cultura das Cavalgadas prestes a sumir devido exigências severas no Acre: Gladson quer diálogo
Por Wanglézio Braga
O que antes era símbolo de cultura, união e identidade do povo do campo, hoje caminha para a extinção no Acre. As tradicionais cavalgadas, que animavam cidades e comunidades rurais, estão sendo dizimadas por uma série de exigências burocráticas e altos custos impostos por órgãos de fiscalização, como o Idaf-AC, Polícia Militar e outros órgãos de controles.
No quesito financeiro, o participante precisa emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), somada aos exames (Anemia) obrigatórios que chegam a custar de R$ 250 a R$ 300 por cabeça, carteira de vacinação contra a influenza, além do frete dos animais, tem inviabilizado a presença de muitos produtores, pecuaristas e amantes da vida do campo.
Esses eventos não envolvem apenas vaqueiros montados e animais desfilando; eles representam uma rede econômica fundamental. A cavalgada movimenta setores como alimentação, vestuário, postos de combustíveis, selarias, oficinas, transportadoras e ambulantes. Cada cavalo que não vai à rua é uma bota que deixa de ser vendida, uma carroça que não é contratada, uma barraca que não abre. A ausência de incentivo e a crescente fiscalização têm afastado famílias inteiras desses encontros, resultando em ruas vazias e impacto direto na economia local.
Em Rio Branco, por exemplo, muitos organizadores de cavalgadas estão evitando fazer esses eventos por conta das máximas exigências. A exemplo da Expoacre, maior vitrine do agronegócio e comércio no estado, a transformação é visível. Antes, multidões tomavam conta das ruas em festas populares com cavalgadas que abriam oficialmente o evento e enchiam os olhos dos visitantes. Hoje, restam poucos carros com som automotivo e movimentação discreta, enquanto comerciantes amargam prejuízos e empreendedores perdem uma das melhores janelas de vendas do ano.
O esvaziamento da Expoacre é o retrato de um abandono silencioso das tradições que construíram a identidade rural do Acre. No meio de tudo isso, ninguém fala nada.

Governador na cavalgada em Epitaciolândia. Foto: Felipe Freire/Secom
GLADSON É QUESTIONADO
Fã de cavalgada, o governador Gladson Cameli (PP) foi provocado pela reportagem do Portal Acre Mais, durante o aniversário de Acrelândia, no final do mês passado, sobre a situação. Ele reconheceu o problema e prometeu reunir os órgãos de fiscalização para debater uma solução.
“Nós temos que criar oportunidades e deixar a população expor o que ela faz de melhor, que é aquecer a economia do Estado”, disse o governador, ao lado do prefeito Olavo Boiadeiro que promoveu uma linda festa.
Apesar da boa intenção, o setor produtivo cobra mais do que palavras: quer medidas concretas que desburocratizem e incentivem a retomada dessas manifestações culturais e econômicas. Já em Epitaciolândia, também participando de cavalgada, Gladson voltou a ser questionado por nossa reportagem que sinalizou que breve vai conversar com os responsáveis e procurar uma saída para o problema.
E O FUTURO?
Se o governo não agir rápido, a cavalgada deixará de ser apenas uma memória nostálgica para se tornar um símbolo perdido de resistência rural. Mais do que um desfile, essas festas representam um elo entre tradição, identidade e geração de renda. O Acre, estado com raízes profundas no campo, não pode se dar ao luxo de deixar suas expressões culturais e produtivas morrerem pela falta de visão e apoio. É hora de reavaliar prioridades e garantir que a cultura do campo volte a ocupar seu lugar nas ruas — com orgulho, e sem sufoco.
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Acre
Prefeitura de Assis Brasil inaugura Escola Recife no Ramal do Recife
Em comemoração ao aniversário de Assis Brasil, a Prefeitura entregou nesta semana mais uma importante obra para a comunidade rural: a nova Escola Recife, localizada no Ramal do Recife. A entrega contou com a presença do prefeito Jerry Correia, da secretária municipal de Educação, Vanderleia, do vereador Jurandir, além de pais, alunos e moradores da região.
A nova escola representa um avanço significativo na educação do campo, oferecendo uma estrutura adequada para que crianças e adolescentes tenham acesso a um ensino de qualidade, perto de casa. A unidade conta com sala de aula equipadas, banheiros, área de convivência e foi construída respeitando as necessidades da comunidade local.
Durante a cerimônia, o prefeito Jerry Correia reforçou o compromisso de sua gestão com a melhoria da educação e o desenvolvimento das áreas rurais. Ele também destacou que essa entrega integra o plano de entregar uma obra por mês, como forma de garantir avanços contínuos em todas as áreas do município.
“A Escola Recife é mais um sonho realizado para as famílias do Ramal do Recife. Nosso compromisso é seguir trabalhando com responsabilidade, entregando uma obra por mês, transformando a vida do nosso povo”, declarou o prefeito.
A inauguração da Escola Recife reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação e a melhoria da qualidade de vida no campo, marcando mais um passo importante no desenvolvimento do município.
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Acre
Rio Branco mapeia áreas alagadas para liberação do FGTS calamidade

Foto: Secom
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), está reforçando as vistorias nas regiões atingidas pela última inundação. O objetivo é mapear as áreas afetadas, etapa essencial para viabilizar a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) calamidade, aos moradores prejudicados.
De acordo com a Defesa Civil, o levantamento técnico é necessário para que a Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação do benefício, possa reconhecer oficialmente os locais impactados pelas enchentes.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou a importância do trabalho.
“Seguimos trabalhando para garantir os direitos da nossa população. Esse mapeamento é o que permite comprovar os danos causados e viabilizar o acesso ao FGTS calamidade por quem realmente precisa”, afirmou.
A prefeitura orienta aos moradores das áreas atingidas acompanharem as informações oficiais sobre o processo e os próximos passos para solicitar o benefício.