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Rainha Elizabeth II é sepultada: veja detalhes da cerimônia em Londres
Eventos planejados de maneira meticulosa seguiram um cronograma minuto a minuto. Sepultamento foi no mesmo local onde está seu pai, o rei George VI, e sua mãe.
Depois de 4 dias de velório aberto em que o caixão foi visitado por cerca de 400 mil pessoas para homenagear a rainha Elizabeth II (entre elas, mais de cem chefes de Estado e membros da realeza de todo o mundo), o corpo da monarca foi sepultado nesta segunda-feira (19) no Castelo de Windsor, que fica nos arredores de Londres.
“A rainha foi sepultada junto com o duque de Edimburgo, na capela memorial do Rei George VI”, disse o comunicado no site da família real.
O duque de Edimburgo foi o príncipe Philip, marido de Elizabeth II, e o rei George VI foi o pai da monarca.
O dia do funeral foi declarado feriado no Reino Unido, e os eventos foram planejados de maneira meticulosa durante anos, seguindo um cronograma com horários precisos.
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Caixão da rainha Elizabeth acompanhado de um globo religioso, seu cetro, sua coroa sobre uma almofada e um buquê — Foto: Alkis Konstantinidis/Pool/REUTERS
Veja abaixo cada etapa do funeral:
- 6h30 (2h30 em Brasília): Palácio de Westminster fecha as portas para o público
Christina Heerey foi a última civil a passar pelo caixão de Elizabeth II, às 6h34, marcando o fim do velório aberto ao público. “Um verdadeiro privilégio. Eu me senti muito honrada por ter tido a oportunidade de poder ir lá e vê-la”, disse Heerey em entrevista à “BBC.”

‘Verdadeiro privilégio’, diz última pessoa da fila do velório de Elizabeth II
Antes do funeral, o caixão ficou desde o dia 14 no Palácio de Westminster para receber homenagens do público. Para ver a rainha, no entanto, as pessoas tiveram que enfrentar filas de mais de 8 km e até 17 horas de espera.
- 11h (7h em Brasília): cerimônia religiosa na Abadia de Westminster
Após uma procissão que acompanhou o caixão do salão onde foi o velório até a Abadia de Westminster, a cerimônia religiosa marca o início do funeral de Estado, onze dias após a morte da monarca.
Pela primeira vez, desde o início das cerimônias de despedida, os filhos mais velhos do príncipe William e Kate Middleton participaram de um ato oficial. Os príncipes George e Charlotte cortejaram o caixão da bisavó na entrada da Abadia de Westminster.
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O príncipe George, filho de William e Kate, chega à Abadia de Westminster, em 19 de setembro de 2022. — Foto: Reuters
A cerimônia teve duração de aproximadamente uma hora. O sermão foi pronunciado pelo arcebispo de Canterbury e líder espiritual da Igreja Anglicana, Justin Welby.
Mais de cem presidentes, chefes de governo e membros da realeza de todos os continentes do mundo participam da cerimônia de funeral de Estado da rainha.
No final, após dois minutos de silêncio, a nova versão do hino nacional, agora com os dizeres “Deus salve o rei” foi tocado na missa, encerrando a cerimônia.
- 12h (8h em Brasília): Início da procissão até o Castelo de Windsor
Após a missa, começou a primeira parte do cortejo até o Castelo de Windsor. Um trajeto de 2,5 km até o Arco de Wellington, acompanhado pelos quatro filhos da rainha, além dos netos William e Harry, as esposas deles, Kate e Meghan, e dois dos bisnetos da monarca, os príncipes George e Charlotte, que são filhos de William e Kate.
Em todo o caminho, o Big Ben, o famoso relógio de Londres, tocou badaladas.
Sobre o caixão, além de um globo, o cetro e a coroa reais, foi colocado um buquê com um bilhete do rei Charles III, filho da monarca. O cartão diz: “In loving and devoted memory, Charles”, que pode ser traduzido como “Em memória amorosa e devotada, Charles”.
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Bilhete escrito pelo rei Charles III deixado no buquê sobre o caixão da rainha Elizabeth II — Foto: Hannah McKay/Pool/REUTERS
Além da família da rainha, participam do cortejo nada menos que 4 mil militares do Reino Unido e de países da Commonwealth – a comunidade de nações que fizeram parte do império britânico – além de funcionários próximos à monarca.
Depois, o caixão foi colocado em um carro para fazer o resto do trajeto, de mais de 30 km e com duração prevista de 2 horas, chegando ao Castelo de Windsor por volta de 15h (11h em Brasília).
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Cortejo fúnebre segue unido durante cerimônia do funeral da rainha Elizabeth II — Foto: Andrew Boyers/REUTERS
- 15h (11h em Brasília): Procissão em Windsor
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Cortejo com caixão da rainha Elizabeth II chega a Windsor — Foto: Aaron Chown/Pool photo via AP
Após a chegada do caixão em Windsor, começa um cortejo até a Capela de São Jorge. O Rei Charles III e outros membros da família real acompanham a procissão pelo Castelo de Windsor até a entrada da capela.
Funcionários da rainha, como seus cozinheiros, também recepcionaram o corpo.
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Mapa mostra local onde será o sepultamento da rainha Elizabeth II em Londres — Foto: Arte g1
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Carro funerário com o caixão da Rainha Elizabeth II chega ao Castelo de Windsor — Foto: REUTERS/Henry Nicholls
- 16h (12h em Brasília): Cerimônia na Capela de São Jorge
Última cerimônia de uma série de eventos do funeral da rainha Elizabeth IIacontece na Capela de São Jorge, local onde o caixão será sepultado. A missa conta com a presença da família real e de líderes mundiais.
A construção é dividida em duas grandes áreas. Parte dos convidados ficaram na nave, que é a porção inicial da capela. Na parte de trás, no coro, ficaram os membros da família real.
O caixão ficou posicionado no meio da área do coro. A coroa e o cetro reais e o globo religioso, itens que estavam sobre o caixão, foram levados para o altar no início da cerimônia. O rei Charles III colocou sobre o caixão um pano representando os guardas granadeiros, um dos mais antigos grupos da monarquia.
O Lord Chamberlain, o oficial mais graduado da casa real, então quebrou sua ‘varinha de ofício’, o que simboliza o fim de seu serviço à soberana, e a colocou no caixão.
Justin Welby, arcebispo de Canterbury, disse aos presentes que a dor sentida no Reino Unido e no mundo refletia a “vida abundante e serviço amoroso” da rainha.
A música que tocou no casamento da rainha em 1947 e sua coroação, seis anos depois, foi tocada novamente.
A cerimônia religiosa terminou com o caixão descendo automaticamente por um elevador para a área do sepulcro.
- 19h30 (15h30 em Brasília): O sepultamento da rainha Elizabeth II
A monarca foi sepultada junto com os corpos de seu pai, o rei George VI, de sua mãe Elizabeth e as cinzas de sua irmã Margaret. O caixão de seu marido, o príncipe Philip, também ficará no local.
Essa última etapa do funeral aconteceu em uma cerimônia privada, somente com os membros da família real. Ela não será transmitida ao público.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.
A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.
“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.
O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.
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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão
O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara
Da Agência Câmara
O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.
A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:
– o evento for realizado à noite;
– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;
– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;
– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.
Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:
– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;
– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;
– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.
Contravenção penal
Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
Atualização necessária
O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.
“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil
Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.
Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.
O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.
Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.
O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.
No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.
Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.
Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.
O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.
Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.
Cuidados e dicas
As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.
Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.
A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.
Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.
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