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Acre

“Quem tem que responder pela BR-364 é o Marcus Alexandre, que comandou a construção dela” diz Petecão

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O senador Sérgio Petecão (PSD) disse hoje de manhã que o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), é quem deve responder pelas péssimas condições e o possível fechamento da BR-364, entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Ele foi o engenheiro responsável pelo asfaltamento e se elegeu prefeito da capital tendo como capital político exatamente aquela obra.

Antes de apontar para o responsável pelo caos que se tornou a BR-364, o senador Sérgio Petecão lamentou a troca de acusações entre alguns dos responsáveis: o governador Tião Viana (PT) e a direção do DNIT. “Eles não se entendem e quem acaba pagando é o povo do Acre, principalmente os moradores da região do Juruá”, diz o senador.

Petecão participou de todas as reuniões no DNIT, em 2015, para garantir a liberação dos recursos para a manutenção da estrada. Garante que não passa de “jogo” de cena do governador Tião Viana quando este diz que os recursos precisam voltar para as mãos do Deracre. “Isso é conversa furada, porque esse recurso foi sempre administrado pelo Deracre. Nem a obra eles concluíram. O pessoal do DNIT já disse aquilo que agente já sabe, que estrada tem que ser totalmente refeita. A estrada não atende nenhuma condição técnica”, afirma.

Para o senador Petecão essa é uma boa oportunidade de o engenheiro Marcus Alexandre se pronunciar e se contrapor ao que o DNIT está divulgando, que a estrada tem que ser totalmente refeita. “Ele precisa vir a público se pronunciar, se explicar, porque essa estrada para Cruzeiro do Sul é da lavra dele, como engenheiro. Ele subiu na vida na politicamente porque era gabado pelo PT de ser o autor dessa obra que eles chamavam de magnífica e que agora estamos descobrindo que foi um engodo, que a obra é uma farsa”, afirma o senador.

Quando terminar o recesso eleitoral, em fevereiro, segundo o senador Sérgio Petecão, providências deverão ser tomadas em Brasília para que ao menos a verdade seja dita ao povo acreano em relação a essa BR. “Não dá é para a população ser enganada a vida inteira sobre essa obra”, diz. Ainda segundo Petecão, pior nota dessa história é a acusação do governador Tião Viana contra os empresários de Cruzeiro do Sul. “Se alguém passou com peso a mais sobre a estrada a culpa é do governo, que não tem capacidade sequer de fiscalizar”, finaliza.

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Acre

Fonte interativa da Praça Revolução é desativada para reforma

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Imagem/ Reprodução Júnior Nascimento

Inaugurada em 5 de julho de 2024 pela prefeitura de Rio Branco, a fonte luminosa e interativa instalada na Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, está passando por reforma pouco mais de um ano depois de aberta ao público.

A estrutura, que se tornou atração turística e ponto de lazer para famílias, foi isolada por tapumes enquanto operários realizam trabalhos de restauração.

O local foi projetado com 50 bicos de água, iluminação de LED e sistema de som sincronizado, permitindo que o público interagisse e até tomasse banho durante as apresentações, conhecidas como “dança das águas”.

Imagens divulgadas nas redes sociais pelo internauta Júnior Nascimento mostram que, atualmente, o piso da fonte apresenta afundamento e rachaduras em vários pontos.

“Aquela fonte interativa que custou meio milhão de reais, enquanto já sofríamos com a falta de água na cidade. Será que esse recurso não teria mais utilidade se aplicado no saneamento básico ou no abastecimento de água?”, questionou o morador em vídeo publicado nas redes sociais.

Com investimento de R$ 400 mil, a fonte apresentou problemas desde os primeiros dias de funcionamento. Logo após a inauguração, foi registrado desnível na estrutura, que provocava desperdício de água em um período de crise hídrica na capital acreana.

Menos de um mês depois, a base precisou ser aberta para reparos emergenciais. Em julho de 2024, uma falha hidráulica subterrânea exigiu nova intervenção, e, em outubro do mesmo ano, apenas 10 dos 50 bicos de água funcionavam, com baixa pressão.

Imagem/ Reprodução Júnior Nascimento

 

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Acre

Brasileia tem nomes aprovados para Conferência Nacional das Mulheres

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Foto: Secom/Brasileia

O município de Brasileia esteve representado nessa segunda (11), na 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, realizada em Rio Branco, com delegadas escolhidas na conferência municipal que ocorreu em junho.

O município contou com uma comitiva de cinco delegadas, dentre elas a gerente do Organismo de Política para as Mulheres, Edilania Braga, a representante do governo, Rosimari Ferreira e as representantes da Sociedade civil, Débora Rocha, Catarina Moreira e Laura André.

A conferência estadual teve como objetivo reunir representantes da sociedade civil, dos movimentos de mulheres e do poder público para avaliar, propor e fortalecer políticas públicas voltadas à promoção da igualdade de gênero, à garantia dos direitos das mulheres e ao enfrentamento de todas as formas de violência e discriminação, além de debater os desafios e avanços na implementação das políticas para as mulheres no estado.

Foram formuladas propostas para o plano estadual e nacional de políticas para as mulheres, bem como elaboradas propostas para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será realizada em Brasília, no mês de setembro.

“Estar na 5ª Conferência Estadual e garantir que Brasileia tenha três representantes na etapa nacional é motivo de muito orgulho. Isso mostra que nosso município está comprometido com a defesa dos direitos das mulheres e com a construção de políticas públicas mais justas e efetivas. Vamos levar para Brasília a voz e as demandas das mulheres de Brasileia, com a certeza de que cada proposta é fruto de um trabalho coletivo e de muita luta”, destacou Edilânia Braga, gerente do Organismo de Política para as Mulheres.

Foto: Secom/Brasileia

Brasileia saiu fortalecida com a participação da delegação na conferência, pois terá três representantes na Conferência Nacional, Edilania Braga, Rosimari Ferreira e Catarina Moreira.

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Acre

Exportação de gado vivo do Acre dispara 85% em 2025, enquanto abate cresce apenas 11%

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Dados do Idaf revelam sangria do rebanho para outros estados; comercialização entre proprietários diferentes teve salto de 146%, enquanto transferências caíram 32

Os números mostram que o percentual de crescimento de abate dos frigoríficos do Acre é muito menor do que o crescimento de saída de bovinos vivos. Foto: internet 

O Acre vive um paradoxo em sua pecuária em 2025: enquanto a exportação de bovinos vivos para outros estados disparou 85% nos primeiros sete meses do ano, o abate local cresceu apenas 11%, segundo dados oficiais do Instituto de Defesa Agroflorestal (Idaf) analisados pelo Fórum Empresarial de Desenvolvimento e Inovação.

O Fórum, mostra que continua alto o volume de saída de bovinos vivos do Acre para outros estados. Entre janeiro a julho de 2025, houve crescimento de 85% da saída de bovinos vivos do Acre, comparada ao mesmo período do ano passado. A análise de fluxo é assinada pelo professor Judson Valentim, pesquisador da Embrapa/AC.

Os dados do Idaf mostram que não houve nenhum mês de 2025 que tenha havido recuo na saída (comercialização + transferência) de bovinos vivos.

Veja a tabela:

Sangria do rebanho acreano

Os números revelam uma mudança preocupante no fluxo da pecuária:

  • 183.379 cabeças foram comercializadas para outros estados entre janeiro e julho (aumento de 146% em relação a 2024)

  • 25.738 animais foram transferidos para o mesmo proprietário em outros estados (queda de 32%)

  • 88% do gado que saiu do Acre foi vendido para terceiros

“Os dados mostram uma migração acelerada do rebanho para outros estados, com os frigoríficos locais absorvendo apenas parte pequena desse crescimento”, explica o professor Judson Valentim, pesquisador da Embrapa/AC que assina a análise.

Abate local não acompanha ritmo

Enquanto o estado exporta mais animais vivos, os frigoríficos acreanos apresentaram desempenho modesto:

  • 379.885 cabeças abatidas em 2025 (aumento de 11%)

  • Abril foi o único mês com queda no abate comparado a 2024

Impacto econômico e regulatório

O relatório destaca que as medidas da Sefaz no início do ano não inibiram o comércio interestadual, como demonstra o crescimento recorde das vendas. A disparidade entre os números de exportação e abate local levanta questões sobre:

  • Capacidade de processamento da indústria frigorífica acreana

  • Competitividade dos preços praticados nos outros estados

  • Estratégias para reter mais valor agregado no estado

Com a tendência de alta nas exportações, especialistas alertam para a necessidade de políticas que equilibrem a balança comercial e estimulem o abate local, garantindo maior retorno econômico para o Acre. Os próximos meses serão cruciais para avaliar se o estado conseguirá reter mais seu rebanho ou se continuará como exportador de matéria-prima pecuária.

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