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Brasil

PT fica sem capitais pela 1ª vez na história, após perdas no Recife e Vitória

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As derrotas de João Coser em Vitória e de Marília Arraes em Recife deixaram o PT pela primeira vez em sua história sem administrar nenhuma das 26 capitais brasileiras.

Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

Os piores resultados do partido haviam sido em 2016 e em 1985, a primeira eleição para capitais após a redemocratização no país.

No primeiro pleito direto para a administração das sedes dos estados, Maria Luiza Fontenele (PT) foi eleita prefeita de Fortaleza (CE). Na eleição seguinte, venceu pela primeira vez na cidade de São Paulo, com Luiza Erundina, e em Vitória, com Vítor Buaiz.

Em 2016, o partido voltou a vencer em só uma cidade, meses depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta eleição, a legenda conquistou a capital do Acre com Marcus Alexandre.

O melhor resultado da história do PT foi em 2004, quando o partido elegeu os prefeitos de nove dessas cidades, dois anos depois de conquistar o Palácio do Planalto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2000 e em 2008, o PT venceu em seis cidades. Em 2012 foram cinco capitais, em 1992 foram quarto e em 1996 foram duas vitórias eleitorais em sedes de estados.

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PT precisa entender porque eleitores não estão mais votando no partido, diz ministro

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Santana diz que é preciso avaliar por que parte da população, especialmente a mais empobrecida, principal beneficiária de programas sociais, não está mais votando no PT

Santana também afirmou que tem mandato de oito anos (no Senado) e nenhum interesse de ser candidato. Foto: assessoria 

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), afirmou que o PT e o governo precisam fazer uma reflexão, “com humildade e tranquilidade”, principalmente no Sudeste – e particularmente em São Paulo, berço do partido -, para entender a mudança no cenário político e na comunicação com as pessoas.

Santana diz que é preciso avaliar por que parte da população, especialmente a mais empobrecida, principal beneficiária de programas sociais, não está mais votando no PT e investigar o sentimento das pessoas e quais suas atuais prioridades.

Único ministro do partido a eleger um aliado em uma capital (Evandro Leitão, em Fortaleza), Santana disse, em entrevista ao jornal ‘O Globo’, que o PT precisa renovar os quadros. Para ele, a realidade de cada estado é diferente e, nas capitais, há menor dependência do Estado e de políticas públicas. Ele atribuiu a vitória em Fortaleza aos resultados do projeto em desenvolvimento no Ceará nas áreas de educação e economia.

Questionado sobre qual deve ser o norte para a construção da aliança de Lula em 2026, ele defendeu a estratégia de “unir e agregar”. E disse que seu “estilo é contribuir”, ao falar sobre a possibilidade de seu maior protagonismo para discutir os rumos do partido, diante da defesa de ala do PT de um nome do Nordeste para assumir o comando do partido e de comentários de que ele seria a melhor opção para suceder Lula na Presidência.

“O meu estilo é de contribuir. Nada é pessoal, tudo é um projeto Eu aceitei o convite do presidente para vir para cá, porque acredito que o caminho é por meio da educação”, disse. “O partido não é do Nordeste, é do Brasil. E, repito: caberá a discussão, sob a liderança da nossa presidente (Gleisi). E sempre respeitando o nosso maior líder, que é o presidente Lula”, completou.

Santana também afirmou que tem mandato de oito anos (no Senado) e nenhum interesse de ser candidato.

Sobre o pacote de corte de gastos em discussão no governo, ele evitou falar sobre potencial impacto no MEC, mas defendeu que responsabilidade fiscal é muito importante. “Você não consegue fazer entrega se não tiver o País sob equilíbrio. E o presidente Lula tem compromisso com a educação”.

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Motorista é flagrado transportando quase 80 kg de drogas escondidos em caixa d’água na capital na BR-364

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O traficante quando foi interceptou estava em um carro modelo Fiat Strada, afirmou aos agentes que transportava britas do município de Guajará-Mirim para Porto Velho

Durante a revista os policiais encontraram embaixo das britas, 69 tijolos de drogas entre maconha e cocaína, pesando 77 kg dos entorpecentes. Foto: assessoria 

Rondoniagora

Uma ação da PRF na noite deste sábado (9), resultou na apreensão quase 80 kg de drogas e na prisão de um homem. O flagrante aconteceu no km 48 da BR-364, próximo ao presídio federal em Porto Velho.

Segundo a PRF, a equipe fiscalizava veículos na rodovia, quando interceptou um carro modelo Fiat Strada, que carregava uma caixa d’água na carroceria, e percebeu o nervosismo do motorista. O então suspeito disse que transportava britas do município de Guajará-Mirim para Porto Velho.

Durante a revista os policiais encontraram embaixo das britas, 69 tijolos de drogas entre maconha e cocaína, pesando 77 kg dos entorpecentes. O criminoso não quis dizer para quem entregaria, nem quanto iria receber pelo serviço.

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Operação da Polícia Penal mira comunicação ilícita de presos e inibir ações do crime organizado em presídios

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A Operação é dividida em duas fases, revistas e patrulhamento, e acontece em todo o estado, com a participação de mais de 150 policiais penais, envolvendo o Gape, Umesp e a inteligência do Sistema Penal de Rondônia.

A Operação é fundamental para inibir ligações ilícitas dentro das unidades, além de fortalecer a presença da Polícia Penal

Rondoniagora 

Com o objetivo de fortalecer a segurança dentro e no perímetro dos estabelecimentos prisionais do estado, a Polícia Penal deu início a “Operação Acautelar II”, em Rondônia, que  tem previsão de término em janeiro de 2025, tendo como foco o combate à comunicação ilícita dentro das unidades e coagir ações do crime organizado no perímetro das unidades.

A iniciativa do governo de Rondônia, é executada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e coordenada pela Gerência Especializada em Operações Penais (Geop) da Polícia Penal de Rondônia, com o corpo operacional de policiais penais do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape), Unidade de Monitoramento Eletrônico (Umesp) e a Gerência de Inteligência e Informação (GEII).

A Operação é dividida em duas fases, revistas e patrulhamento, e acontece em todo o estado, com a participação de mais de 150 policiais penais, envolvendo o Gape, Umesp e a inteligência do Sistema Penal de Rondônia.

O gerente da Geop, Reginaldo Barbosa, explicou que, a Operação é uma medida preventiva de segurança e busca garantir o controle e a fiscalização das unidades prisionais de todo o estado, além de ser utilizada para manter o cumprimento das normas internas e fortalecer um cumprimento de pena com tranquilidade, não só para o interno, mas também para seus familiares, para que consigam realizar as visitas de forma segura.

Durante a Operação serão realizadas rondas terrestres através de automóveis, e aéreas por meio de drones, nas vias que dão acesso aos complexos penitenciários e no seu perímetro, a fim de inibir arremessos de itens como celulares, carregadores, entorpecentes, dentre outros, realizados na parte externa das unidades.

Serão realizadas, também, blitz educativas, visando orientar referente aos métodos de segurança a pedestres que utilizam a via para acessar outros lugares, bem como familiares de pessoas privadas de liberdade, com base em como se portar no caso de agitação dentro das penitenciárias e como denunciar de forma segura; movimentações incomuns durante as visitas.

Para o titular da Sejus, Marcus Rito, a Operação é fundamental para inibir ligações ilícitas dentro das unidades, além de fortalecer a presença da Polícia Penal, que procura meios para ofertar um cumprimento de pena alinhada às orientações legais, além de fomentar o combate ao crime organizado dentro, e no perímetro das penitenciárias estaduais.

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