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Professor da Ufac explica dificuldades na construção de artifícios para impedir futuras enchentes

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De acordo com o estudioso, seria necessário um investimento muito grande para pouco retorno prático

Outro agravante é o processo de erosão natural que ocorre pelas características dos rios na região, que podem criar problemas para grandes obras. Foto: internet 

Após o vice-ministro de Defesa Civil da Bolívia, Juan Carlos Calvimontes, falar sobre a possibilidade de construir diversos muros de contenção nos rios, a fim de diminuir o impacto de futuras enchentes na região de Pando, o questionamento sobre a possibilidade de fazer o mesmo em território acreano surgiu.

A fim de esclarecer dúvidas e a viabilidade de um projeto como este, a reportagem conversou com o professor Alexsande Franco, doutor em geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná, e é professor na Universidade Federal do Acre, atuando no campo da pesquisa de segurança hídrica, gestão de recursos hídricos e gerenciamento de áreas protegidas.

Ele explica que levantamentos como este já aconteceram para o estado do Acre, entretanto os resultados mostram que essas obras não seriam muito efetivas, e que, nas palavras do próprio, seria necessário uma quantidade de dinheiro “astronômica”.

Ele explica que em parte da cidade, as enchentes são potencializadas em grande parte pelas águas dos rios que invadem os esgotos. O professor destaca ainda a possibilidade de realizar outras intervenções como muros, diques, piquetes, canais e até mesmo lagos artificiais que pudessem ajudar a dispersar o grande volume de água.

O professor explica que o resultado seria irrisório perto do dinheiro investido. Foto: Cedida

“Canais, por exemplo, não dá para fazer, teria que ser muito profundo, precisamos dispersar água para um outro local e teria uma logística muito complicada com pouco impacto”, disse ele.

“Piquetes, diques  ou fazer muros, não dá, não tem como, então grandes lagoas, a estrutura também não comporta. Nossas condições morfológicas não ajudam, nossa área é muito plana, a gente não tem grandes elevações”, complementou.

Outro agravante é o processo de erosão natural que ocorre pelas características dos rios na região, que podem criar problemas para grandes obras, assim como vem acontecendo no mercado velho e na passarela Joaquim Macedo, local que está interditado para obras de revitalização.

O professor da Ufac explica ainda que a melhor opção seria a remoção das pessoas da área afetada e ações mais efetivas de acolhimento das pessoas nos abrigos.

“O certo é melhorar a resposta para as alagações que a gente tem. Por exemplo, a água subiu 10 metros, onde é que vai ser atingido, quantas pessoas serão atingidas vamos tirar essas pessoas mais rápido, de maneira mais eficiente, colocar buzinas para avisar as pessoas que ta subindo e elas tirarem as coisas de casa a tempo, como a defesa civil faz em outros estados”.

Ele ainda ressalta a necessidade de abrigos com mais qualidade  para os que precisarem ficar abrigados. É importante pontuar também a necessidade de maior apoio do governo através de programas de amparo aos atingidos pelas enchentes, como  ações que já ocorreram no ano de 2024, com a entrega de eletrodomésticos e mutirões de emissão de documentos para aqueles que perderam a documentação por conta da cheia.

A preparação para as enchentes é a principal arma contra ela/Foto: Juan Diaz

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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Governador Gladson Cameli reafirma compromisso com a proteção dos povos indígenas na 5ª Conferência da Ayahuasca

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Com a presença de membros da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Gladson Cameli também agradeceu o apoio fornecido pelo presidente da República e levantou

Encontro com Gladson Cameli foi apontado como de grande importância para as políticas públicas indígenas. Foto: Felipe Freire/Secom

Resgatando a autoestima e o orgulho de diversos povos indígenas, na última semana, a Terra Sagrada Yawanawa recebeu pessoas do Acre, Brasil e do mundo para a realização da 5ª Conferência Indígena da Ayahuasca. Realizado na aldeia no Alto Rio Gregório, de 25 a 30 de janeiro, a conferência é um espaço de deliberação dos povos indígenas sobre os usos, costumes e compartilhamento de conhecimentos sobre as medicinas tradicionais.

O governador Gladson Cameli esteve presente no último dia da conferência para recebimento da carta de recomendação elaborada pelos povos indígenas ao longo dos últimos dias. O chefe de Estado conheceu as imediações do evento e conversou com as lideranças indígenas presentes: “É uma honra retornar aqui na Aldeia Sagrada. Com atenção ouvi a carta e as reivindicações das lideranças, e como governador busco tornar um Acre melhor para todos que aqui vivem”, afirmou.

Governador do Acre foi recebido pelo cacique da Aldeia Sagrada. Foto: Felipe Freire/Secom

O anfitrião da 5ª Conferência, cacique Ubiraci Brasil, destacou a importância do evento para os povos indígenas e reforçou a necessidade de um debate amplo sobre a regulamentação e proteção das medicinas tradicionais. Ele também expressou sua gratidão pela presença do governador Gladson Cameli e das autoridades de segurança pública: “Acompanho sua trajetória há muito tempo, e mais do que um gestor público, reconheço sua sensibilidade e respeito pela nossa cultura”.

Um dos principais requerimentos levantados pela conferência foi sobre a necessidade de maiores providências para o enfrentamento ao crime organizado, prezando por uma maior fiscalização nos territórios indígenas, combatendo ações criminosas que atentam contra a saúde da população e ao respeito às lideranças indígenas.

Carta de recomendação foi elaborada com a participação de diversos povos indígenas. Foto: Felipe Freire/Secom

Em resposta, Cameli reforçou o seu compromisso como governante: “Vamos reforçar cada vez mais a atuação da nossa segurança, buscando estar presente em todos os lugares. Com isso garantimos a honra dos povos originários que ajudaram a construir a nossa história”.

Governante acreano defende o respeito às tradições dos povos originários. Foto: Felipe Freire/Secom

Com a presença de membros da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Gladson Cameli também agradeceu o apoio fornecido pelo presidente da República e levantou: “Precisamos proteger a Ayahuasca, esse bem que só deve ser utilizado por aqueles que realmente o conhecem. Vamos tornar o Acre pioneiro na defesa dos povos da floresta, efetivando leis de proteção aos povos indígenas”.

O encontro também contou com a presença do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, o qual agradeceu a receptividade das lideranças indígenas: “Os debates aqui abordados são fundamentais para os indígenas e para todo o nosso Brasil. Nossa missão é fazer segurança pública nos quatro cantos do país, e temos direcionado um olhar dedicado para a proteção das terras indígenas”.

Mário Sarrubbo agradeceu a receptividade e garante a necessidade de um olhar mais dedicado para a região Norte. Foto: Felipe Freire/Secom

Ele finalizou reconhecendo a participação estadual: “O governo do Acre é um grande parceiro da nossa República e sei que com o nosso financiamento e articulação conseguimos proporcionar mais paz para todos”.

O evento é realizado pela Coopyawa, Instituto Cultural Nixiwaka e o Instituto Yorenka Yasorentsi. E durante os cinco dias mobilizou cerca de 400 pessoas, com as perspectivas de povos indígenas do Brasil e de outros países como Colômbia, Peru, Guatemala, México, Estados Unidos, Egito e Indonésia.

O encontro foi enriquecido com diversos debates, com mesas temáticas que discutiram assuntos como o uso e a devida regulamentação das medicinas tradicionais fora das comunidades; o uso da Ayahuasca e demais medicinas indígenas para o tratamento de dependência química e o patrimônio genético indígena.

 

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Representação do Governo do Acre em Brasília e Prefeitura de Rio Branco fortalecem parceria institucional

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O prefeito Bocalom, que também é o atual presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), destacou a iniciativa, principalmente na captação de recursos e articulação de projetos em benefício da população

Secretário da Representação do Governo do Acre em Brasília, Fabio Rueda, e prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, estiveram reunidos para fortalecer parceria institucional e firmar novas cooperações em 2025. Foto: PMRB

O secretário da Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac), Fabio Rueda, e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, estiveram reunidos nesta quarta-feira, 29, na capital acreana, para fortalecer a parceria institucional entre os dois órgãos e trabalhar novas cooperações em 2025.

De acordo com Rueda, um dos objetivos do planejamento estratégico da Representação do Governo para este ano é o estreitamento das relações com as gestões das 22 cidades acreanas. “A Repac já cumpre muito bem as suas atribuições, e o que queremos é aperfeiçoar ainda mais esse trabalho em prol dos nossos municípios, que precisam muito desse apoio em Brasília”, afirmou.

O secretário aproveitou ainda para relembrar as conquistas da Repac nos últimos meses. “Desde maio do ano passado, conseguimos importantes avanços. Gostaria de destacar o trabalho feito durante a seca severa que atingiu o Acre, especialmente na liberação de recursos emergenciais para ajudar vários municípios afetados”, destacou.

O prefeito Bocalom, que também é o atual presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), destacou a iniciativa, principalmente na captação de recursos e articulação de projetos em benefício da população.

“É fundamental que a Repac tenha um trabalho alinhado com a nossa representação na capital federal. Com a mudança de gestão na Amac, em Brasília, agora sob o comando do general [Ubiratan] Poty, precisamos manter esse diálogo constante para garantir que as demandas do município e do governo estadual avancem juntas”, disse Bocalom.

Prefeito Bocalom reconheceu o trabalho feito pela Repac em Brasília, em prol da população acreana. Foto: PMRB

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