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Primeiro mestre de TaeKwondo graduado no Brasil chega ao Acre para visitar túmulo do mestre Juca

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Por Enilson Amorim, ACNotícia68

Acaba de chegar ao Acre o mestre 8º Dan em taekwondo José Celestino Sobrinho conhecido na história do taekwondo brasileiro como “Mestre Sobrinho”. Residindo em Goiânia este mineiro de um metro e noventa e dois de altura e setenta e dois anos de idade desembarcou no Acre no início desta semana para visitar sua filha e fazer uma visita ao túmulo de seu ex-aluno e amigo José Carlos Gomes Guimarães (Mestre Juca), tido como o precursor do taekwondo no Estado.

Além disso, Sobrinho não é somente mais um mestre desta arte marcial de origem coreana a visitar o Acre, afinal de contas, muitos foram os mestres à desembarcarem pelas terras de Galvez e Chico Mendes. No entanto, este formidável mestre carrega consigo um marco histórico no taekwondo brasileiro, afinal de contas ele não só foi o primeiro brasileiro a se formar mestre em taekwondo pelos coreanos, mas também o primeiro a treinar e competir na Coreia do Sul.

Visitando a Academia do Mestre André Costa no Acre na noite desta quarta-feira (04), Mestre Sobrinho mesmo debilitado devido as sequelas de um recente AVC, falou conosco sobre a amizade que tinha com o saudoso Mestre Juca, comentou um pouco sobre sua história no taekwondo brasileiro e dos inúmeros campeões e mestres que ele graduou ao longo de seus 52 anos como professor.

“Quando o taekwondo chegou no Brasil nos anos 70 os praticantes eram conhecidos como homens voadores ou praticantes de Karatê coreano. Nas competições não usávamos protetores nem de cabeça, perna ou braço, tudo era baseado em combates em circunstâncias reais visando preparar o praticante a deixar qualquer agressor fora de combate”. Comentou o Mestre.

Quando indagado sobre o verdadeiro introdutor do taekwondo no Brasil, sobrinho afirmou que os documentos oficiais brasileiros dizem que foi o mestre Song Min Cho, por ter chegado em São Paulo e fundado a primeira academia de taekwondo no bairro liberdade. No entanto, a arte marcial coreana é introduzida realmente no Brasil muito antes precisamente em 1968 através do mestre Jung Do Lim que chega numa cidade chamada Cruz das Almas na Bahia e começa a ensinar o taekwondo na Academia Senavox em Salvador.

Sobrinho quando iniciou seus primeiros treinos em 1972, recebeu aulas de Mestres coreanos no estilo Chang Moo Kwan, um dos três modelos tradicionais de taekwondo que, anos mais tarde vai ser unificado.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO TAEKWONDO

O Taekwondo nasceu oficialmente no ano 670 D.C, na cidade de Surabul com o nome de Taekyon. Nesta época, os chefes militares adotaram a arte marcial para melhorar o desempenho dos soldados nas batalhas, surgindo daí um conjunto de técnicas e regras. Ainda neste cenário, formou-se a tropa de guerreiros de elite chamada HWARANG, adestrada, tendo como base a disciplina mental, na prática do arco e flecha, da espada e de várias formas de luta usando os pés e as mãos.

Durante a ocupação japonesa na Coréia, o Taekyon teve sua prática proibida por 36 anos, e após o Japão ser derrotado na 2° Guerra Mundial, os coreanos voltaram a treinar o Taekyon com força total, pois nunca deixaram de treinar clandestinamente e, em 1955, 10 anos depois da Guerra conseguiram a união de diversas escolas e estilos, adotando então o nome Taekwondo.

Já em terra ocidental, Brasil (década de 70), o presidente Emílio Garrastazu Médice pediu ajuda ao general Choi Hong Hi que por sua vez enviou mestres para impedir o avanço comunista, partindo desta ação o Taekwondo passou a ser ensinado a militares. Surgindo aí o embrião da arte marcial no país.

No Acre o taekwondo é introduzido em 1989 pelo goiano José Carlos Gomes Guimarães (Mestre Juca).

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Comissão de Orçamento aprova recomposição salarial para professores da rede estadual em 2026

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Emenda garante atualização das tabelas de carreira da Educação, superando limites da Lei de Responsabilidade Fiscal; proposta segue para o plenário da Aleac

Aprovada na Aleac a emenda que garante recomposição das tabelas de carreira da Educação. Foto: captada

A Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, nesta quarta-feira (17), uma emenda que assegura a recomposição das tabelas salariais dos profissionais da Educação do estado no Orçamento de 2026. A proposta, do deputado Edvaldo Magalhães, foi aprovada por unanimidade após acordo entre base governista e oposição.

A emenda contorna limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para garantir a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Educação, conforme lei complementar estadual. A decisão foi comemorada por sindicalistas e deputados presentes.

O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) agora segue para votação no plenário da Aleac, que encerra seus trabalhos de 2025 ainda nesta quarta.

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CCJ da Aleac aprova projeto que cria a Loteria Estadual do Acre

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Recursos arrecadados serão destinados a esporte, saúde, educação e cultura; texto segue para votação em plenário ainda nesta quarta

Os percentuais serão definidos em uma nova lei a ser encaminhada pelo Palácio Rio Branco. Foto: assessoria 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, na manhã desta quarta-feira (17), o projeto de lei que cria a Loteria Estadual. A matéria, relatada pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD), teve o artigo sobre destinação dos recursos alterado para incluir áreas como esporte, saúde, educação, cultura, amparo à velhice e previdência estadual.

O relator destacou que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já adotam modelos similares, com arrecadação expressiva — em São Paulo, mais de R$ 600 milhões. Os percentuais de destinação serão definidos em lei posterior a ser enviada pelo governo.

O projeto segue agora para votação em plenário ainda nesta quarta-feira, com expectativa de aprovação por unanimidade.

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Prefeitura de Feijó (AC) abre 234 vagas temporárias na Educação

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Inscrições vão até 11 de janeiro, com taxas de R$ 70 a R$ 100; prova está marcada para 1º de fevereiro de 2025

As inscrições podem ser feitas até 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). Foto: captada 

A Prefeitura de Feijó, no interior do Acre, lançou edital para contratação temporária de 234 profissionais para a Secretaria Municipal de Educação. As vagas, para níveis médio e superior, são distribuídas entre as zonas urbana e rural, e incluem a formação de cadastro de reserva.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). A taxa de participação é de R$ 100 para cargos de nível superior e R$ 70 para nível médio. O prazo para solicitar isenção do pagamento já foi encerrado.

A seleção será composta exclusivamente por prova objetiva, marcada para 1º de fevereiro de 2026. Candidatos de nível superior farão o exame pela manhã, e os de nível médio, à tarde. Os locais de prova serão divulgados no dia 25 de janeiro nos sites da Fundape e da prefeitura.

O resultado final do processo seletivo está previsto para 16 de fevereiro. O edital terá validade de um ano, com possibilidade de renovação.

As vagas serão divididas entre os cargos:
  • Professor EF I – regência do 1º ao 5º ano, planejamento e avaliação, participação no projeto político-pedagógico.
  • Professor de EJA – metodologias voltadas a jovens e adultos, com abordagem interdisciplinar.
  • Professor Mediador Escolar – mediação de conflitos, promoção da inclusão e apoio a planos educacionais individualizados.
  • Cuidador Infantil – apoio em sala, rotina de alimentação, higiene, recreação e ações de inclusão.

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