Brasil
PRF pede cautela aos motoristas neste feriadão devido ao tempo chuvoso
A previsão é de chuva para a maior parte do país
A Polícia Rodoviária Federal inicia nesta sexta-feira, 30, a Operação Finados. Entre zero hora de sexta-feira (30/10) e meia-noite de segunda-feira (02/11), os principais corredores rodoviários do país receberão atenção especial.
A PRF dará atenção especial às condutas que estão relacionadas ao alto índice de letalidade quando resultam em acidentes como excesso de velocidade, ultrapassagem indevida, ingestão de bebida alcoólica por motoristas e falta de itens de segurança em veículos de passeio e motocicletas.
Qualquer anormalidade deve ser informada ao número 191, telefone de emergência da PRF que atende em todo o Brasil.
Risco de feriado chuvoso preocupa – As condições do tempo também preocupam a Polícia Rodoviária Federal. Mapa do Instituto Nacional de Meteorologia (www.inmet.gov.br) mostra a possibilidade de chuva na maior parte do país.
Em pista molhada, a PRF orienta os motoristas a diminuir a velocidade, aumentar a distância do veículo à frente e acender os faróis. Grande parte dos acidentes sob chuva é provocada pela aquaplanagem, situação em que o veículo perde a aderência dos pneus com o solo. Nestes casos, o motorista deve utilizar o freio motor (redução da velocidade com a utilização do câmbio) e não acionar o freio, que pode causar perda de controle.
Caso o motorista seja surpreendido por chuva forte, que provoque redução de visibilidade, é fundamental que o sistema de iluminação do veículo seja acionado e a velocidade, reduzida até alcançar local seguro de parada, como estacionamentos e postos de gasolina. Muitos desastres acontecem por conta de motoristas que estacionam seus veículos no acostamento esperando que a chuva diminua.
Mais segurança para carros e motos – Para aumentar a segurança dos veículos menores, o tráfego de caminhões bitrens e cegonha será feito em horário especial durante o fim de semana prolongado. Cada período de restrição terá duração de seis horas e valerá para veículos com ou sem carga, independentemente de possuir Autorização Especial de Trânsito (AET).
O motorista que descumprir a determinação será multado em R$ 85,13 (infração Média), receberá 04 pontos na CNH e permanecerá com o veículo estacionado até liberação pelo agente. A restrição vale apenas para rodovias de pista simples. Confira dias e horários de restrição:
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
• Planejamento da viagem – O motorista deve se informar sobre as distâncias que vai percorrer, condições do clima, pontos de parada, existência de postos de combustíveis e de restaurantes à beira da estrada. Não esquecer documentação pessoal e do veículo;
• Revisão preventiva – Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia. Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos de porte obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo;
• Pausas para descanso – O condutor deve programar paradas a cada 3 horas. Quem se expõe a muitas horas dirigindo fica sujeito ao fenômeno da “hipnose rodoviária”, na qual se mantém de olhos abertos, mas sem percepção da realidade à sua volta. Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora;
• Período noturno – Evitar circular à noite. Além da redução da visibilidade, é o horário que os delinquentes mais se aproveitam para a prática de crimes;
• Previsão do tempo – Procurar se informar sobre as condições do tempo nos lugares por onde vai passar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) disponibiliza gratuitamente informações sobre o clima no endereço www.inmet.gov.br;
• Atenção redobrada – Observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem. Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local;
SOB CHUVA, MOTORISTA DEVE:
• Antes de viajar, ligar 191 para verificar as condições do trajeto ou consultar o endereço do INMET na internet (www.inmet.gov.br);
• Reduzir a velocidade, de preferência utilizando o freio-motor, e aumentar a distância do veículo adiante;
• Não parar no acostamento. Os locais seguros para eventuais paradas são os pátios de postos de combustível e estacionamentos públicos;
• Não frear bruscamente, pois provoca aquaplanagem (perda de aderência dos pneus com o pavimento);
• Ao utilizar os freios, redobrar o cuidado com caminhões e ônibus atrás do seu veículo. Por serem mais pesados, percorrem distância maior até parar completamente;
• Ficar atento com deslizamentos e quedas de barreiras e reduzir a velocidade próximo de pontes e viadutos. Manter os limpadores de para-brisa acionados e não fumar no interior veículo para não embaçar os vidros; Acionar os faróis baixos do veículo, não usar lanternas e, principalmente, pisca-alerta com o carro em movimento. Faróis altos, somente quando não comprometer a segurança dos demais motoristas.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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