Brasil
Presidente do BRB destaca crescimento do banco no Lide Brazil Investment Forum

O Lide Brazil Investment Forum teve um espaço dedicado aos empresários e integrantes das instituições financeiras. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, foi um dos destaques deste momento do evento. Ele começou sua fala saudando a iniciativa do Lide Global .
“Cada evento destes nos deixa mais apaixonados pelo Brasil, por suas oportunidades e possibilidade que temos” , destacou, ao saudar os nove governadores presentes no painel “As opções no Brasil para novos investimentos internacionais” .
Para Paulo Henrique Costa, um evento de tal magnitude é uma convocação para o investimento no País. “O BRB tem muita satisfação em fazer parte deste dia a dia, que vem marcando essa transformação” , completou, lembrando o momento de crescentes tensões geopolíticas pelo mundo e nossa estabilidade como nação.
“O Brasil continua sendo um dos maiores mercados consumidores do mundo. Temos acesso também a mercados relevantes, em função do nosso agronegócio, que muitas vezes é incompreendido. Trata-se do agronegócio mais sustentável, mais desenvolvido tecnologiocamente e mais competitivo do mundo. Não por acaso, uma das linhas de negócios mais importantes do BRB é o financiamento do agronegócio, notadamente do Centro-Oeste” , afirmou.
Após abordar a reforma tibutária, alertando para os riscos envolvidos, e a reforma administrativa , ele enfatizou a necessidade de uma agenda positiva para o País. “E a dinâmica do sistema financeiro terá papel importante nisso, pois estamos passando por uma série de mudanças e inovações nos últimos anos” , avaliou, destacando o papel que o banco que preside pode desempenhar neste quadro.
“Estar aqui falando do BRB também é importante. Nós éramos um pequeno banco regional, com ativos de R$ 15 bilhões, e hoje nos temos R$ 50 bilhões, em quatro anos, mesmo passando por todas as tribulações, como duas guerras, a da Ucrânia e a de Israel. Estamos em 93% no território nacional e queremos nos situar entre os dez maiores bancos brasileiros” , acrescentou.
Elogiando as palestras dos governadores, Paulo Henrique Costa lembrou que o sistema financeiro e o BRB seguem prontos para atender os estados. “A mensagem que eu quero deixar é a confiança de um Brasil grande e forte, com uma safra especial de governadores e de congressistas, que podem contar com o sistema financeirto nacional e o BRB para a transformação que o Barsil precisa” , definiu.
Presente ao encontro, o presidente do Lide Brasília, o empresário Paulo Octávio, elogiou a palestra do presidente do BRB. Para ele, a transformação do banco passa pela capacidade do seu presidente. “A análise do panorama econômico nacional e o reconhecimento oportuno ao agreonegócio mostra que a ascensão do BRB deve-se, primeiro, à esolha do governador Ibaneis Rocha e à capacidade e conhecimento do mercado financeiro do Paulo Henrique Costa” , comentou.
Conjuntura naional
No mesmo painel, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse acreditar que o Brasil está no caminho certo , mas o Estado deve ser cada vez mais modernizado para o enfrentamento dos problemas e o pacto social. “O resgate da credibilidade ambiental é a chave para que o Brasil seja um polo de investimentos. Precisamos avançar no mercado de carbono, ter uma melhoria do ambiente de negócios e avançar na reforma tributária. Precisamos aproveitar a atual janela de oportunidades para financiar o crédito, o consumo e a produção” , disse.
Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles falou sobre o futuro digital dos pagamentos e defendeu a importância do Pix. Meirelles frisou, ainda, a importância de um ambiente de estabilidade fiscal para as empresas. “Hoje, o Brasil pode oferecer previsibilidade aos empresários” , completou.
Chuvas no Sul
O CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman, destacou a importância das ações da iniciativa privada em apoio às famílias afetadas pelos últimos acontecimentos no Rio Grande do Sul. “Nosso principal centro de produção está no Rio Grande do Sul e nossa primeira meta foi resgatar nossos 3 mil funcionários, tirando-os de abrigos e os colocando em casas. Para reconstruir o estado, são fundamentais os 125 mil empregos diretos que geramos. Lançamos também o movimento ‘Próximos Passos’, com o objetivo de arrecadar R$ 10 milhões para o setor de calçados, e essa meta foi batida assim que o movimento foi criado” , destacou Birman.
Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, comemorou que a companhia chega ao melhor momento de sua história de 123 anos , com a expansão na América do Norte. “O esforço público e o esforço privado podem ser transformacionais para as empresas e para o País”, avaliou.
Por fim, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho do Banco Bradesco, encerrou os debates do Lide Brazil Investment Forum em clima de otimismo , falando sobre o controle das dívidas externas e sobre o cenário ideal para que o Brasil siga sendo bem visto internacionalmente e atraia novos investimentos.
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Fonte: Nacional
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Brasil
População em situação de rua dobra durante governo Lula e ultrapassa 345 mil no Brasil, aponta estudo
Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária

Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Foto: internet
Em um intervalo de pouco mais de 12 meses, o Brasil viu o número de pessoas vivendo nas ruas saltar de 160 mil para aproximadamente 345 mil, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O aumento de mais de 100% ocorre mesmo após o lançamento do Plano “Ruas Visíveis”, em dezembro de 2023, que prometia destinar R$ 1 bilhão para combater a miséria urbana por meio de assistência social, habitação, saúde e geração de renda.
Onde está o problema?
Sudeste lidera: Concentra 60% da população de rua, com São Paulo (146.940), Rio (31.693) e Minas (31.410) no topo;
Norte tem menos de 5% do total;
Perfil predominante: 85% homens, 70% negros, além de 10 mil crianças e 32 mil idosos.
Por que os números explodiram?
Especialistas apontam causas estruturais:
- Economia fraca: Desemprego, informalidade e custo de vida elevado;
- Falta de autonomia: Programas assistenciais não resolvem a falta de emprego e moradia;
- Estratégia insuficiente: Ações do governo não freiam o avanço da pobreza extrema.
Plano bilionário, resultados limitados
Apesar dos R$ 1 bilhão investidos, o “Ruas Visíveis” não impediu o agravamento da crise. Economistas alertam que, sem crescimento econômico sustentável e políticas de emprego efetivas, o problema pode se tornar irreversível.

Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária. Foto: captada
Divergência nas estimativas iniciais
Os números de 2023 variam conforme a metodologia:
261 mil: Dados consolidados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com base em levantamentos oficiais;
160 mil: Estimativas preliminares adotadas por alguns veículos de comunicação, com metodologias próprias.
A disparidade inicial já refletia a dificuldade de mapear o problema, mas a tendência de crescimento acelerado se confirmou em 2025.
Crise multifatorial
Especialistas atribuem o aumento a:
- Desemprego e inflação (com perda do poder de compra);
- Falta de políticas públicas eficientes de moradia e assistência social;
- Agravamento de vulnerabilidades como dependência química e saúde mental.
Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Enquanto isso, prefeituras e governo federal discutem planos para ampliar abrigos, auxílios e reinserção laboral – mas as medidas ainda são insuficientes diante da escalada do problema.
Fontes: UFMG/IBGE/MTur
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Deputado Kataguiri reúne assinaturas para PEC que acaba com privilégios no funcionalismo público
Proposta “anti-privilégios” do deputado federal pretende extinguir benefícios como férias acima de 30 dias, progressão automática e aposentadoria compulsória como penalidade

Deputado Kim Kataguiri alcança assinaturas necessárias para protocolar PEC que acaba com privilégios no funcionalismo. Foto: internet
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou nesta semana ter conseguido as 171 a 175 assinaturas necessárias para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir uma série de benefícios considerados privilégios no serviço público. Batizada de PEC “anti-privilégios”, a medida afetaria servidores do alto escalão dos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O que a PEC propõe mudar?
Entre os principais pontos da proposta estão o fim de:
- Férias acima de 30 dias por ano
- Adicionais por tempo de serviço e progressão automática
- Aumentos retroativos
- Licenças-prêmio e licenças por assiduidade (exceto para capacitação)
- Licença com gratificação sem cargo de confiança
- Aposentadoria compulsória como penalidade
- Pensões por expulsão ou demissão
- Indenizações sem previsão legal
Objetivo da proposta
Kataguiri argumenta que a PEC busca modernizar e tornar mais justo o serviço público, eliminando regalias que oneram os cofres públicos sem contrapartida à sociedade.
“É hora de acabar com os privilégios que só existem para uma pequena parcela de servidores, muitas vezes em cargos de alto escalão, enquanto a maioria da população enfrenta dificuldades”, afirmou o deputado.
Agora, com as assinaturas necessárias, a proposta será protocolada na Câmara dos Deputados e precisará ser analisada por uma comissão especial antes de seguir para votação em dois turnos no Plenário.
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Brasil
Trump promete “consequências severas” à Rússia se Putin não parar a guerra
Líderes vão se reunir nesta sexta-feira (15) no Alasca; presidente dos EUA já havia dado prazo aos russos, mas não impôs sanções

Donald Trump e Vladimir Putin • Jorge Silva/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “consequências muito severas” à Rússia caso Vladimir Putin não concorde em encerrar a guerra na Ucrânia durante a reunião que terão na sexta-feira (15).
“Haverá consequências”, disse Trump nesta quarta-feira (13), durante um evento no Kennedy Center, em Washington.
Questionado se isso significava novas sanções ou tarifas contra a Rússia, o líder americano alegou que não podia dizer, acrescentando apenas: “Haverá consequências muito severas”.
Trump já havia ameaçado novas sanções contra o governo russo como punição pela guerra na Ucrânia, estabelecendo a sexta-feira (8) passada como prazo para que Putin negociasse.
Porém, o prazo passou sem aplicação de novas sanções, que poderiam ter efeito limitado, dados os baixos níveis de comércio entre os EUA e a Rússia.
O presidente dos EUA também ameaçou impor sanções secundárias aos países que compram energia russa. Embora tenha imposto novas taxas à Índia, o segundo maior comprador de petróleo russo, ele não chegou a impor as novas tarifas do tipo.
Trump sugere encontro com Zelensky e Putin
Donald Trump também disse nesta quarta-feira que espera ter uma reunião com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky se o encontro com o líder russo nesta sexta correr bem.
“Há uma grande chance de termos uma segunda reunião, que será mais produtiva do que a primeira. Porque a primeira é: vou descobrir onde estamos, o que estamos fazendo”, afirmou Trump a repórteres.
“Se a primeira reunião correr bem, teremos uma rápida segunda reunião. Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma rápida segunda reunião entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente”, adicionou.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte: CNN
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