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Prefeitura de Rio Branco realiza operação contra dengue, com mais de 100 agentes nas ruas e ampliação no funcionamento das Uraps
A Prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), juntamente com a Secretaria de Cuidados com a Cidade, realizou nesta sexta-feira (14) uma ação de combate à dengue e demais arboviroses. O evento aconteceu na URAP Roney Meirelles e contou com a presença de membros do executivo municipal; deputado estadual Afonso Fernandes, vereadores Matheus Paiva, Rutênio Sá, Lucilene Vale, João Paulo Silva; além da representante Conceicão Mendonça, da Força Nacional do SUS do governo federal; e líderes dos bairros Wanderley Dantas, Orlando; e Parte Alta, Evandro Guedes.
O secretário da Semsa, Rennan Biths, destacou o cuidado do prefeito Tião Bocalom em receber a população, evitando sobretudo a superlotação, e a conscientização para diminuir os casos. Além disso, frisou a mobilização de 120 agentes de endemias e estrutura que envolve 10 motores costais e 04 bombas de Ponto Estratégico, em uma parceria com a secretaria de Cuidados com a Cidade (SMCCI) para limpeza e remoção de entulhos.
“Estamos realizando um mutirão de limpeza para eliminar focos do mosquito, enquanto nossos agentes de endemias atuam nas casas, orientando a população sobre como evitar a proliferação do mosquito. Além disso, ampliamos o horário de atendimento nas URAPs para atender mais pessoas”, afirma Rennan.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, Socorro Martins, destacou a importância da população no sucesso da empreitada. “Nós tivemos a presença de várias autoridades, inclusive autoridades do Ministério da Saúde, mas o mais importante é chamar a atenção da população, para ser o nosso parceiro no combate ao aedes aegypti; que tenha esse olhar para cuidar do seu quintal, para cuidar. Da sua casa, não deixando acumular água parada, tirar todo qualquer recipiente que venha acumular água, para evitar o desenvolvimento do mosquito”.
Dentre as falas dos vereadores, o líder do prefeito Tião Bocalom na Câmara, Rutênio Sá, frisou a importância da união entre secretarias no combate às arboviroses. “A dengue é uma questão de saúde pública, mas também de limpeza pública”.
Casos notificados
Rio Branco já registrou uma média de mil casos de dengue nas primeiras semanas do ano de 2025. A coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Socorro Martins, no entanto, afirma que se tratam de casos notificados. “Só em Rio Branco nós já registramos, em média, mil casos de dengue. São casos notificados, mas a confirmação está sendo alta também”.
O prefeito Tião Bocalom declarou estado de emergência desde o dia 23 de janeiro, por conta do aumento de casos das arboviroses (dengue, zika e chikungunya). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Novos horários das Uraps
Preocupada com o aumento dos casos e em melhor atender a população, a Semsa transformou três Uraps em unidades de referência para o atendimento dos casos de dengue: Roney Meirelles, no Adalberto Sena; Hidalgo de Lima, na Sobral; e Cláudia Vitorino, no Taquari. A partir de sábado (15), elas funcionarão com horário de funcionamento estendido: até às 22h, de segunda a sexta, e até 17h aos sábados.
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Mulher é linchada em Rio Branco após boato sobre morte de bebê: Polícia Civil confirma que ossada encontrada era de animal
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou na noite desta segunda-feira, 24, que a ossada encontrada em uma área de mata no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, não pertence a um ser humano, mas sim a um animal, possivelmente um cachorro.

Polícia confirma que ossada encontrada em matagal era de um animal, e não de um bebê. Foto: assessoria/ PCAC.
No início da tarde, Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi brutalmente linchada sob a acusação de ter matado a própria filha, um bebê de apenas dois meses. Moradores da região, acreditando no boato, fizeram um “tribunal do crime” e decidiram executar a mulher a golpes de ripa e machado.
A DHPP, junto com a perícia técnico-científica e o Instituto Médico Legal (IML), esteve no local para as primeiras diligências. Inicialmente, havia a suspeita de que um corpo de criança tivesse sido encontrado na região, mas a equipe do IML esclareceu que os restos mortais pertenciam a um animal.

Equipe do IML realiza perícia no local e confirma que ossada encontrada não era de um corpo humano. Foto: cedida.
As investigações seguem em andamento para esclarecer se a suposta filha de Yara Paulino realmente existia e, caso confirmado, onde ela está.
O delegado responsável pelo caso, Leonardo Ribeiro, destacou a necessidade de cautela diante de informações não verificadas. “Estamos diante de um crime bárbaro que pode ter sido motivado por um boato sem fundamento. A equipe da DHPP segue ouvindo testemunhas para esclarecer os fatos, localizar o suposto pai da criança e verificar se a vítima realmente tinha uma filha e qual o paradeiro dessa criança”, esclareceu.
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Após matar filho de 2 meses mãe é linchada pela população no Conjunto Cidade do Povo
Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi morta a golpes de machado após corpo da filha ser encontrado em saco de ração; caso é investigado pela polícia
Uma tragédia familiar chocou o Conjunto Habitacional Cidade do Povo na tarde desta segunda-feira (24). Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi morta pela população após ter assassinado a própria filha de 2 meses. O crime ocorreu nas quadras 5E e 5F do conjunto, nas ruas Balão Barros e Dom Próspero Bernardi.
De acordo com testemunhas, Yara – que era dependente química – acusava o ex-companheiro, Ismael Bezerra Freire, de ter roubado a criança. A situação se agravou quando moradores encontraram o corpo da bebê dentro de um saco de ração em área de mata na quadra 5E.
Revoltados, populares se dirigiram à casa de Yara e começaram a agredi-la com ripas e machado. Mesmo ferida, a mulher conseguiu correr até a rua Dom Próspero Bernardi, onde caiu e foi morta com golpes de machado na cabeça. Os agressores fugiram do local após o linchamento.
O SAMU foi acionado, mas só pôde confirmar o óbito de Yara. Policiais do 2° Batalhão isolaram as áreas dos crimes para a perícia. Os corpos da mãe e da criança foram encaminhados ao IML para exames.
O caso está sendo investigado inicialmente pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e posteriormente será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
(Texto isento de opinião, mantendo apenas os fatos conforme relatados pelas autoridades e testemunhas)
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Justiça decreta prisão preventiva de homem acusado de matar amigo e jogar corpo em córrego
Severino Feitosa da Silva, de 36 anos, já havia sido preso por homicídio em 2013; crime ocorreu após discussão por ciúmes durante consumo de bebida alcoólica
A Justiça do Acre decretou a prisão preventiva de Severino Feitosa da Silva, de 36 anos, acusado de assassinar Marino Maciel da Silva, de 37 anos, na quinta-feira (20). A decisão foi proferida na tarde de sábado (22) pelo Juiz da Vara Estadual das Garantias, durante audiência de custódia no Fórum Criminal de Rio Branco.
De acordo com informações da polícia, Severino e Marino bebiam juntos quando uma discussão por ciúmes começou. Marino teria convidado a esposa de Severino para dançar, o que deixou o acusado revoltado. A discussão escalou, e Severino pegou um pedaço de madeira e desferiu vários golpes na cabeça da vítima, causando sua morte. Após o crime, Severino arrastou o corpo até um córrego e o jogou na água.

Marino Maciel da Silva, de 37 anos, foi assassinato a golpes de madeira na quinta-feira (20).
A polícia foi acionada na noite de sexta-feira (21), após familiares sentirem a falta de Marino. A esposa de Severino confirmou o crime, e o acusado foi preso em uma residência próxima ao local do homicídio. Durante o interrogatório, Severino confessou o assassinato.

Severino confessou o assassinato após ser preso.
Reincidência
Severino já havia sido preso em abril de 2013 por outro homicídio. Na época, ele matou o colega de trabalho Odno Vieira Souza, de 59 anos, a golpes de faca após uma discussão por causa de moedas. Severino cumpriu parte da pena e foi solto em regime semiaberto.
O caso atual reforça, segundo a polícia, a personalidade violenta e voltada para o crime do acusado. O corpo de Marino foi encontrado no córrego e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais.
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