Acre
Praça do Edson Cadaxo é totalmente reformada e entregue à comunidade pela Prefeitura

Obra foi realizada com recursos próprios (Foto: Val Fernandes/Assecom)
A comunidade do bairro Edson Cadaxo, na regional do São Francisco, estava em festa na noite desta sexta-feira (7). Depois de anos abandonada e não mais utilizada para os fins pelos quais foi construída, a praça Maria Moura Magalhães foi totalmente reformada e revitalizada pela Prefeitura de Rio Branco e poderá novamente servir para espaço de esporte e lazer aos moradores do local e adjacências.
No evento de reinauguração da praça, o prefeito Tião Bocalom enfatizou que a obra foi realizada com recursos próprios e que além de contemplar os anseios da comunidade, faz parte do plano de ação de sua gestão em recuperar e proporcionar condições de uso de todos espaços públicos da cidade pela população.

Foram investidos mais de 107,5 milhões de reais (Foto: Val Fernandes/Assecom)
“Recuperamos uma praça que fazia 20 anos que estava abandonada. Isso é muito importante e eu também fico feliz porque a gente consegue trazer alegria para as crianças e a oportunidade para elas ocuparem seu tempo ocioso. Nós estamos aqui para servir as pessoas, para cuidar de gente e vamos continuar assim. Nunca a Prefeitura recuperou 57 quadras em dois anos e meio como nós fizemos e com recursos próprios, nada de recurso federal. Estou feliz com isso”, exclamou o prefeito.
O presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Anderson Nascimento, acrescentou, que o trabalho quem vem sendo realizado é significativo. “Mesmo em meio às dificuldades que a gente enfrenta seja pandemia, seja enxurrada, seja alagação a gente continua trabalhando num volume muito grande e quem ganha é a população”, lembrou.

Parquinho infantil faz a alegria da criançada (Foto: Val Fernandes/Assecom)
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Cid Ferreira, nesta obra foram investidos R$ 107.572,65 para reposição da iluminação, do alambrado e da areia da quadra, manutenção das muretas, dos bancos, da parte elétrica, calçadas, o portal de entrada, a pista de skate e o parquinho infantil, além dos serviços de jardinagem e urbanização do entorno.
“Foi feito basicamente tudo porque estava tudo deteriorado e agora a população terá a possibilidade de voltar a usufruir desse espaço de lazer tão bonito que estava parado e o recurso aplicado aqui é o recurso do IPTU que retorna em obras como essa. Ao todo, são 114 quadras como essa, 57 já foram revitalizadas e queremos dar a todas as que necessitam a mesma atenção”, destacou.
O presidente da Associação de Moradores, Marquinhos Barbosa, destacou a importância da ação, fruto da parceria entre a gestão municipal com a comunidade. O presidente da Associação de Moradores, Marquinho Barbosa, destacou a importância da ação fruto de parceria entre da gestão municipal com a comunidade, ele disse que a ação faz parte de uma parceria com a gestão.
“Muito bom porque é um espaço que estava abandonado, ocupado por muita gente que fazia uso de entorpecente e agora é uma praça totalmente revitalizada com parquinho para as crianças e a prática tanto do futebol, quanto do vôlei todos os dias aqui”, informou.

Local será novamente usado para esporte e lazer aos moradores do local e adjacências (Foto: Val Fernandes/Assecom)
A moradora Ângela Fontes reconheceu a importância do feito. “Agora está todo mundo vindo. Eu mesma peguei minha bicicleta, vim pedalar e estou aqui prestigiando e quero agradecer ao prefeito Bocalom pela iniciativa”, frisou.
Com a família do Cleverton Rodrigues não foi diferente. “Aqui era abandonado, usado por vândalos e para o uso de drogas, a gente tinha até medo de frequentar, agora toda revitalizada dá para gente chamar a família, encontrar com os vizinhos, trocar um ideia, conversar, jogar uma bola, agora é outra vida”, disse ele que junto à esposa, Pâmela
Rodrigues, prestigiaram a reinauguração e acompanhavam a empolgação do pequeno Rafael, filho do casal, pronto para jogar bola na quadra.

Tião Bocalom: “o trabalho aqui realmente ficou muito bom” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
“É um espaço para as crianças aproveitarem ao invés de estarem só em casa no vídeo game ou na televisão. Vai ser um espaço para praticar um esporte ou atividade, então é super importante ter um espaço como esse de socialização também”, ressaltou ela. “Agora eu vou vir, vou chamar os primos, os colegas… “, completou o pequeno de onze anos.
Também estavam presentes, além da equipe da gestão municipal, os vereadores Fábio Araújo e Arnaldo Barros que, na ocasião, acompanharam o prefeito para verificar um chamado dos moradores no bairro.
“É a pavimentação de dois becos onde residem aproximadamente 50 famílias. Estive lá e observamos que precisa fazer uma intervenção e vamos fazer com tijolo como uma forma deles não precisarem mais andar no barro”, informou o prefeito.
Ao final, foi descerrada a fita inaugural seguida da já tradicional partida recreativa com a participação do prefeito e as autoridades presentes junto com a comunidade.
O prefeito anunciou também a futura instalação de uma academia popular no local. “”Eles agora pediram uma academia. Também vão ter uma academia aqui””, concluiu.
- (Foto: Val Fernandes/Assecom)
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Professores da rede municipal participam de capacitação para o 2° semestre letivo em Brasileia
A Prefeitura de Brasiléia, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou nesta segunda-feira (18), capacitação dos professores da rede municipal, em preparação para o início das aulas do 2° semestre, que retornam nesta terça-feira (19).
Os educadores das demais escolas do ensino fundamental foram recepcionadas na Escola Socorro Frota, em um dia marcado por troca de experiências e aprendizado.
Já a formação dos professores da educação infantil aconteceu no auditório da SEME, com foco no tema “O Papel do Educador na Pré-Escola”.
A secretária municipal de Educação, Raiza Dias, esteve presente em ambas as formações, reforçando o compromisso da gestão com a valorização dos profissionais e a qualidade do ensino.
“Esse momento de formação é fundamental para que possamos alinhar nossas práticas e fortalecer o trabalho pedagógico. Nosso compromisso é garantir que cada criança de Brasiléia tenha acesso a uma educação de qualidade, com professores motivados e preparados.” destacou a secretária municipal de Educação, Raiza Dias.
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Acre
Acre inicia obras do lote II do Arco Metropolitano de Rio Branco, investimento ultrapassa R$ 107 milhões
Presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior, destaca protagonismo de empresa acreana na execução do projeto
O Governo do Acre assinou a ordem de serviço para o início das obras do lote II do Arco Metropolitano de Rio Branco, em cerimônia que contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior.
O empreendimento representa um investimento superior a R$ 107 milhões, sendo R$ 38 milhões oriundos de emenda do senador Márcio Bittar e R$ 69 milhões viabilizados por meio de operação de crédito junto ao Banco Completa.
Durante o ato, Nicolau Júnior ressaltou a relevância da obra para a infraestrutura do estado e destacou o fato de a execução estar a cargo de uma empresa local.
“Esse é um momento importantíssimo para a história do Acre. O que devemos comemorar é que essa obra será executada por uma empresa do Acre. Isso tem que ser reverenciado, pois precisamos comemorar o crescimento do nosso empresariado. São os nossos empresários que têm a capacidade de fazer nosso estado crescer”, afirmou.
Com a implantação do Arco Metropolitano, o Acre passa a contar com mais uma rodovia estadual, reforçando a integração viária e impulsionando o desenvolvimento econômico e logístico da região.
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Acre
Sem citar Magnitsky, Dino diz que lei de outro país não vale no Brasil
Ministro Flávio Dino vê ameaça à soberania e barra ações de municípios no exterior. Dino deu recado indireto aos EUA após sanções a Moraes
Por Metrópoles
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu, nesta segunda-feira (18/8), que nenhuma empresa ou órgão com atuação no Brasil poderá aplicar restrições ou bloqueios baseados em determinações unilaterais de outros países, reforçando que apenas o Judiciário brasileiro tem competência para validar medidas desse tipo.
A decisão ocorre em meio ao movimento de municípios brasileiros que recorreram a tribunais estrangeiros em busca de indenizações maiores contra a mineradora Samarco, após o rompimento da barragem de Mariana (MG).
“Desse modo, ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País, bem como aquelas que tenham filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros”, escreveu Dino.
Em tese, a decisão de Dino reforça a soberania da jurisdição brasileira, impedindo que medidas estrangeiras — como as sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, baseadas na Lei Magnitsky — tenham efeito automático no país. No entanto, essas restrições seguem válidas no exterior.
Moraes foi alvo da legislação norte-americana que tem como objetivo punir autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos. O governo de Donald Trump citou o processo em curso no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Na ocasião, o líder dos EUA acusou a Justiça brasileira de promover uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
Dino ressaltou que leis estrangeiras só podem produzir efeitos no Brasil mediante a devida homologação judicial ou por meio dos mecanismos formais de cooperação internacional.
“Leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares não produzem efeitos em relação a: a) pessoas naturais por atos em território brasileiro; b) relações jurídicas aqui celebradas; c) bens aqui situados, depositados, guardados; e d) empresas que aqui atuem. Entendimento diverso depende de previsão expressa em normas integrantes do Direito Interno do Brasil e/ou de decisão da autoridade judiciária brasileira competente”, escreveu Dino.
Ao afirmar que os entes locais são autônomos, mas não soberanos, Dino blindou a jurisdição brasileira contra Cortes externas e, ao mesmo tempo, enviou um recado mais amplo sobre a posição do país diante de pressões internacionais.
“Tratados internacionais são abertamente desrespeitados, inclusive os que versam sobre a proteção de populações civis em terríveis conflitos armados, alcançando idosos, crianças, pessoas com deficiência, mulheres. Diferentes tipos de protecionismos e de neocolonialismos são utilizados contra os povos mais frágeis, sem diálogos bilaterais adequados ou submissão a instâncias supranacionais”, escreveu Dino.
Dino também convocou uma audiência pública para tratar o tema e comunicou a decisão ao Banco Central, à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a entidades do setor financeiro.
“Atos unilaterais”
A decisão de Dino ocorre em meio ao movimento de municípios brasileiros que recorreram a tribunais estrangeiros em busca de indenizações maiores contra a mineradora Samarco, após o rompimento da barragem de Mariana (MG).
Cidades como Mariana, Ouro Preto, Resplendor, Ipaba, Aimorés e Baixo Guandu chegaram a contratar escritórios internacionais para ajuizar ações na Inglaterra contra a BHP Billiton — uma das controladoras da Samarco — em busca de compensações mais rápidas e vultosas.
O movimento foi questionado no STF pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que alegou falta de legitimidade dos municípios para litigar em jurisdições estrangeiras. Dino acatou o pedido e ressaltou que entes locais não podem propor nem manter ações em Cortes fora do país.
“Estados e municípios brasileiros estão, doravante, impedidos de propor novas demandas perante tribunais estrangeiros, em respeito à soberania nacional e às competências atribuídas ao Poder Judiciário brasileiro pela Constituição”, escreveu Dino.
O ministro acrescentou que esses fundamentos, com efeito erga omnes e caráter vinculante, valem não apenas para o caso da barragem, mas também para qualquer tentativa de tribunais estrangeiros imporem decisões unilaterais sobre a autoridade dos órgãos de soberania do Brasil. “Esse esclarecimento visa afastar graves e atuais ameaças à segurança jurídica em território pátrio”, destacou.
“Nos últimos meses, o suporte empírico dessa controvérsia se alterou significativamente, sobretudo com o fortalecimento de ondas de imposição de força de algumas nações sobre outras. (…) Nesse contexto, o Brasil tem sido alvo de diversas sanções e ameaças, que visam impor pensamentos a serem apenas ‘ratificados’ pelos órgãos que exercem a soberania nacional”, registrou Dino.
Ao fim, Dino ressaltou que, mesmo que Mariana ou outros municípios tenham entrado na Justiça inglesa, essas ações não podem produzir efeitos no Brasil sem passar pelo crivo do STF ou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Recentemente, o STF manteve um acordo bilionário de reparação por tragédia em Mariana.
Barragem de Mariana
Em 2015, o rompimento da barragem em Mariana provocou o maior desastre ambiental do país. Houve destruição de áreas de preservação e vegetação nativa de Mata Atlântica, perda da biodiversidade, além da degradação ambiental na bacia do Rio Doce e no Oceano Atlântico.
A tragédia resultou na morte de 19 pessoas e afetou mais de 40 municípios, três reservas indígenas e milhares de pessoas. Além disso, trouxe severos prejuízos às atividades econômicas da região.
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