Acre
Polícia prende assaltantes e recupera na fronteira três veículos roubados
Pedro Paulo
Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira (30) na cidade de Plácido de Castro, na região de fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo a investigação, José Roberto Pereira da Silva e Werbert Weiller Killer integram uma quadrilha de “puxadores de carro” que age no Acre e em Rondônia. Os dois foram presos em flagrante.
Há indícios de que eles façam parte de uma quadrilha especializada em roubar carros no Brasil para vender no país vizinho. As prisões seguidas das apreensões é resultado de um trabalho conjunto das polícias Civil e Militar.
Killer seria líder de um bando de ladrões que na noite de quarta-feira, 29, rendeu o caminhoneiro Domoclécio Gundim e depois de ameaçá-lo com uma arma de fogo, o amarram em um terreno baldio e levaram o caminhão.
O roubo ocorreu por volta de 18 horas nas imediações do Parque de Exposições, em Rio Branco, e sete horas após os policiais alcançaram a quadrilha. Em poder do bando os investigadores aprenderam o caminhão do senhor Gundim, além de um Vectra e outro caminhão Mercedes-Benz.
No porta-luvas do Vectra os policiais localizaram os documentos bancários de Gundim. “Pra mim foi um susto muito grande. Mas antes de qualquer coisa, quero agradecer o profissionalismo e empenho dos policiais civis e militares de Plácido de Castro, esses homens merecem! Qualquer deferência minha não traduz o empenho desses abnegados”, destacou o caminhoneiro Gundim.
Ele disse também que recebeu ligação de uma pessoa pedindo auxílio em uma mudança próximo ao Parque de Exposições. Quando chegou ao ponto indicado, estava Killer que entrou no caminhão e em seguida anunciou o assalto.
“Depois me mandou manobrar e seguir para uma rua sem saída onde estavam outros três homens, dois dos deles também armados. Ai me mandaram sair caminhando pra dentro do mato sem olhar para trás”, disse o caminhoneiro.
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Acre
Prefeitura de Brasiléia entrega kits didáticos, de higiene e alimentos na escola Elson Dias Dantas
O prefeito Carlinhos do Pelado e a secretária municipal de Educação, Raiza Dias, realizaram nesta quinta-feira (18), entrega de kits de material didático, higiene e alimentos para os alunos da escola em Tempo Integral Elson Dias Dantas.
Na ocasião, o Rotary Clube do Alto Acre, Eduardo Saady, também reforçou seu compromisso social ao doar 400 quilos de arroz e feijão para a escola.
O evento reuniu professores, estudantes, o gestor da escola, Carlos Oliveira, representantes do Rotary, além de vereadores e lideranças locais.
Atualmente, a Escola Elson Dias Dantas atende cerca de 280 alunos em tempo integral, oferecendo não apenas o ensino regular, mas também oficinas de música, artes, informática, natação, educação física e financeira.
Nos últimos meses, a escola recebeu melhorias importantes em infraestrutura, como a construção de duas novas salas de aula climatizadas, duas despensas e a sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Durante o evento, o prefeito Carlinhos do Pelado destacou a importância de investir em educação:
“Nosso compromisso é cuidar das nossas crianças e jovens, garantindo um ambiente de aprendizado com estrutura adequada, alimentação saudável”, afirmou.
A secretária de Educação, Raiza Dias, também ressaltou o impacto das ações da Prefeitura de Brasiléia para a rede municipal:
“Nosso objetivo é garantir educação de qualidade, valorizando os alunos, professores e famílias, para que a educação integral continue sendo referência no Estado do Acre”, disse.
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Acre
Homem é condenado a 52 anos de prisão por feminicídio em Senador Guiomard
José Rodrigues de Oliveira matou a ex-companheira com 18 facadas; crime foi premeditado e cometido com extrema crueldade
O Juízo da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Senador Guiomard condenou José Rodrigues de Oliveira a 52 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo feminicídio de sua ex-companheira Luana Conceição do Rosário, de 45 anos.
O crime ocorreu na manhã de 13 de junho de 2025, quando Luana saía de bicicleta para comprar pão. O réu a surpreendeu em via pública, após persegui-la em uma motocicleta, e desferiu 18 facadas. Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento e praticado de forma cruel, impedindo qualquer chance de defesa da vítima.
O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa. Na sentença, o juiz Romário Divino Faria destacou a “extrema frieza e planejamento” de José Rodrigues, ressaltando ainda que o réu informou à própria criança da vítima — um menino autista de 11 anos — sobre a morte da mãe, aumentando o sofrimento da família.
A pena foi fixada acima do mínimo legal, devido às circunstâncias desfavoráveis, incluindo maus antecedentes do acusado. Além da prisão, o réu deverá pagar indenização mínima de R$ 50 mil por danos morais aos familiares de Luana.
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Acre
Moradores do Ramal do Braz fecham BR-364 em protesto por melhorias

Foto: David Medeiros/ac24horas
Na manhã desta quinta-feira, 18, moradores do Ramal do Braz interditaram a BR-364, na entrada da Cidade do Povo, em Rio Branco (AC). O ato pacífico reuniu famílias da comunidade, que cobram do poder público a pavimentação da estrada e transporte escolar para os estudantes. Tanto carros como caminhões com cargas estão impedidos de passar pelos moradores da localidade.
Em entrevista ao repórter David Medeiros, do ac24horas Play, o líder do movimento, Snalley Abreu de Lima, morador do ramal há seis anos, relatou a insatisfação da comunidade.
“Estamos aqui hoje, nesta manhã, dia 18, reivindicando o direito que a gente luta há muitos anos. Esse ramal existe há 30 anos e até hoje só existe promessa de asfalto. Até hoje, nunca foi asfaltado”, afirmou.

Foto: David Medeiros/ac24horas
Segundo Snalley, vivem no ramal cerca de 120 famílias, entre elas aproximadamente 100 crianças que enfrentam dificuldades diárias para chegar à escola. “A gente está cansado, já não aguenta mais. Estamos no nosso ápice, tentando ter dignidade. A gente não quer luxo, não quer vaidade, só quer dignidade”, disse.
Ele relatou ainda os problemas enfrentados durante o inverno e o verão amazônico e a questão da segurança.“O morador do Ramal do Braz está cansado de sair de casa e colocar o pé na lama ou, quando está no verão, a poeira cobrir a gente e deixar doente. Hoje a insegurança é muito grande no nosso ramal. Praticamente todo dia existe assalto. Só temos moradores de bem, mas precisamos de atenção”, destacou.

Foto: David Medeiros/ac24horas
“Lá não tem ônibus que entra no ramal. Se você quiser que seu filho estude na escola, tem que levar, seja de carro, de bicicleta, dos meios que a gente tem. Temos mais de 100 alunos. Será que não tem condição de colocar um ônibus escolar para as crianças? A gente sabe que a prefeitura tem”, acrescentou.
Snalley reforçou que a mobilização é pacífica e que os moradores só querem soluções. “A gente não está pedindo muita coisa. A gente quer o ônibus e a pavimentação para a nossa população”, concluiu.
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