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Polícia Federal prende quatro prefeitos e ex-deputado de RO em operação
Operação Reciclagem: veja quem são os prefeitos presos em Rondônia

Glaucione Maria Rodrigues Neri, prefeita de Cacoal (RO), Marcito Pinto, prefeito de Ji-Paraná (RO), Gislaine Lebrinha, prefeita de São Francisco do Guaporé (RO) e Luiz Ademir Schock, conhecido como Luizão do Trento, prefeito de Rolim de Moura (RO)

Casa do prefeito de Rolim de Moura,Luiz Ademir Schock, durante operação da PF — Foto: Divulgação
Por G1 RO
A Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Rondônia pela Procuradoria-Geral de Justiça deflagrou na manhã desta sexta-feira (25), a Operação Reciclagem, para apurar crimes contra a Administração Pública.

Dinheiro apreendido durante Operação Reciclagem em RO — Foto: PF/Divulgação
Segundo a PF, por conta da prerrogativa de foro detida pelos envolvidos, foram cumpridos por ordem do Tribunal de Justiça de Rondônia cinco mandados de prisão preventiva em desfavor de prefeitos e mais um mandado também de prisão preventiva em desfavor de um ex-deputado estadual.
Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais em Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e São Francisco do Guaporé.
A investigação, que durou pouco mais de dez meses.
Teve início em dezembro de 2019 e contou a colaboração de empresário que, recebendo exigência para recebimento de dívidas pela prestação de serviços ao poder público, resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.
Durante o período das investigações provas foram angariadas e filmagens de recebimentos por parte de prefeitos e deputado foram registrados, com centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo.
Além disso, o relator determinou o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhões, valor conectado ao que, em tese, teriam recebido de forma ilícita.
Investigação começou no ano passado
Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2019. A denúncia partiu de um empresário que prestava serviços às prefeituras.
Uma das prefeituras, cujo nome ainda não foi detalhado pela PF, teria condicionado o pagamento de uma dívida com um prestador de serviço ao repasse de propina.
Foi esse empresário que decidiu denunciar a fraude e delatou os outros três municípios que, segundo ele, adotavam a mesma prática de corrupção.
A PF diz que imagens de câmeras provaram que os investigados recebiam milhares de reais em dinheiro.
Além dos mandados de prisão, foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão, valor que, em tese, teria sido recebido de forma ilícita.

Casa da prefeita de Cacoal,Glaucione Maria Rodrigues Neri, durante operação da PF — Foto: Fábio Diniz/Rede Amazônica
Mandados de busca e apreensão
Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais nas quatro cidades.
O nome da operação, Reciclagem, faz referência ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e na origem dos recursos ilícitos. O Tribunal de Justiça que cuida do caso decretou sigilo nas investigações.
Operação reciclagem
Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2019. A denúncia partiu de um empresário que prestava serviços às prefeituras.
Uma das prefeituras teria condicionado o pagamento de uma dívida com um prestador de serviço ao repasse de propina. Foi esse empresário que decidiu denunciar a fraude e delatou mais três municípios que, segundo ele, adotavam a mesma prática de corrupção.

Polícia cumpre mandados no gabinete da prefeita Lebrinha, em São Francisco — Foto: PF/Divulgação

Prefeito Marcito Pinto é preso pela PF em Ji-Paraná — Foto: Reprodução/WhatsApp
A PF diz que imagens de câmeras provaram que os investigados recebiam milhares de reais em dinheiro.
Além dos mandados de prisão, foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão, valor que, em tese, teria recebido de forma ilícita.
Os advogados dos prefeito de Ji-Paraná e São Francisco do Guaporé informaram que não vão se posicionar sobre a operação. A reportagem tentou contato com os demais investigados, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.
Centenas de notas de dinheiro e joias foram apreendidas durante a operação Reciclagem, deflagrada nesta sexta-feira (25) em quatro cidades de Rondônia.

Dinheiro apreendido durante operação Reciclagem, em Rondônia — Foto: PF/Divulgação

Joias em casa de prefeito investigado na Operação Reciclagem em Rondônia — Foto: PF/Divulgação

Dinheiro apreendido em casa durante operação que investiga prefeitos — Foto: PF/Divulgação
Os prefeitos presos são:
- Gislaine Clemente (a Lebrinha, filha do deputado estadual Lebrão) – prefeita de São Francisco do Guaporé;
- Luiz Ademir Schock (o Luizão do Trento) – prefeito de Rolim de Moura;
- Marcito Aparecido Pinto – prefeito de Ji-Paraná (2ª maior cidade de Rondônia);
- Glaucione Maria Rodrigues Neri – prefeita de Cacoal (5ª cidade mais populosa do estado);
O ex-deputado investigado é Daniel Neri, marido da prefeita Glaucione. Daniel também foi preso preventivamente e deve ser ouvido na sede da PF de Ji-Paraná.

Polícia Federal mira Prefeitura de Ji-Paraná em operação — Foto: Gedeon Miranda/Rede Amazônica
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.









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