Cotidiano
Pipocas na cabeça de Neymar. Vaias. Justa frustração da torcida no decepcionante empate entre Brasil, de Diniz, e a Venezuela. 1 a 1
O Brasil jogou mal e mereceu empatar com a Venezuela. Time confuso de Diniz. Principalmente o quarteto ofensivo: Neymar, Rodrygo, Richarlison e Vinícius Jr. Torcida irritada vaiou a seleção, em Cuiabá
“Vá tomar no…, respeita.”
Essa foi a reação de Neymar, apelar para o palavrão dirigido a um torcedor, que jogou um saco de pipocas sobre sua cabeça, após o vexatório empate por 1 a 1, no jogo entre Brasil e Venezuela, ontem, na Arena Pantanal, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo dos Estados Unidos.
Neymar queria xingar mais, fazer gestos. Mas foi contido pelo treinador interino da seleção, Fernando Diniz. E puxado para o vestiário por Marquinho, enquanto outros torcedores xingavam o camisa 10.
A cena deprimente resumiu o que foi o frustrante jogo da seleção, que custou a liderança das Eliminatórias para a Argentina.
Com péssimas atuações do quarteto ofensivo escalado, que deu a falsa impressão de que haveria uma goleada brasileira: Rodrygo, Richarlison, Neymar e Vinícius Jr. Com liberdade para se movimentar, característica do “dinizismo”, os jogadores acabaram se embolando, ocupando, por vezes, o mesmo espaço. O que facilitou demais a marcação venezuelana.
Neymar foi muito mal. Sem preocupação defensiva nenhuma, ele tinha a missão de articular as jogadas ofensivas para Rodrygo, na direita, Richarlison, no meio da zaga, e Vinícius Jr. pela esquerda. Só que ele estava lento, sem ritmo. Prendia demais a bola, facilitava o desarme ou as “faltas táticas” venezuelanas. O que o fez discutir, provocar, xingar, empurrar jogadores rivais.
Não estivesse o árbitro peruano Kevin Ortega”tão bonzinho” com o brasileiro, ele receberia um merecido amarelo e não enfrentaria os uruguaios, em Montevidéu, na próxima terça-feira (17).
O Brasil foi facilmente anulado pelas linhas baixas montadas pelo técnico argentino, Fernando Batista.
Os setores atuaram distantes. A defesa, o meio-campo e o ataque. Não houve intensidade na marcação, na recomposição. Os laterais Danilo, depois Yan Couto, pela direita, e Arana, pela esquerda, foram muito mal. Sem força ofensiva. Casemiro e Bruno Guimarães foram burocráticos, passando a bola para o lado.
E o quarteto ofensivo confundiu “dinizismo” com movimentação sem rumo. Cada um corria de acordo com seu instinto. Os quatro atuaram longe, sem tabelas, infiltrações articuladas. Enorme desilusão, choque de realidade.
Para os jogadores mais ofensivos renderem sob o comando de Diniz, é necessário muito treino, para adquir conjunto, entender como o companheiro se movimenta. Foi o que não aconteceu.
Materializou-se a primeira decepção do Brasil sob o comando de Diniz, depois das vitórias contra a Bolívia e o Peru.
Aliás, o gol da confusa seleção de Diniz repetiu a fórmula de Lima. Saiu de um escanteio cobrado por Neymar e completado para a rede por um zagueiro. Em vez de Marquinhos, como no Peru, foi Gabriel Magalhães que marcou aos cinco minutos do segundo tempo.
Bello marcou um golaço, de puxada, aos 39 minutos, empatando a partida, de forma justa. O resultado provocou muitas vaias da torcida à seleção.
E o saco de pipocas em Neymar.
“Eu reprovo completamente. Xingar e vaiar, tudo bem.
“Arremessar um pacote de pipoca não agrega em nada para ninguém. É um desrespeito com quem veio jogar e tentou fazer o melhor possível”, disse Diniz, defendendo seu principal jogador, que não deu entrevista.
Quanto ao empate com a Venezuela, Diniz teve dificuldade para explicar.
Pôs a culpa no calor e no gramado.
“Eu acho que a gente pecou em dois aspectos. Término das jogadas, a gente criou chances e não fez, poderia ter feito o segundo, o terceiro, o quarto. Cedeu contra-ataque que não devia. E, no gol da Venezuela, falhou em coisa que não devia ter falhado. Ajustar a marcação e dar a chance para o adversário finalizar.
“Mas a equipe não fez uma partida ruim. Terminamos mal as jogadas. Os jogadores sentem essa questão do calor e a dificuldade dessa questão do campo.”
E também redesenhou a realidade.
“A gente teve outras possibilidades de fazer o gol. A gente fez o goleiro deles trabalhar. É difícil jogar contra times que jogam recuados como a Venezuela. Mas, com o volume que a gente teve, era para ter aproveitado. A gente não conseguiu aproveitar. Eles conseguiram aproveitar a chance que tiveram.”
A Venezuela criou outras chances reais de gol.
Foram 13 finalizações do Brasil para 8 do rival, que nunca foi para uma Copa do Mundo.
Diniz foi corajoso apostando em quatro jogadores ofensivos. Neymar, Rodrygo, Richarlison (na pior fase na seleção) e Vinícius Jr. Mas não deu certo. Por falta de treinamento, cada um deles não sabia nem para onde correr. Não havia sincronia.
Resta saber se Diniz manterá a escalação contra o Uruguai na terça-feira.
O resultado de ontem foi muito frustrante.
As vaias demonstraram o descontentamento da torcida.
O saco de pipocas em Neymar foi descabido.
Ele não pipocou, correu, lutou, discutiu, empurrou.
Só que jogou mal.
Sem objetividade.
Um craque em dar dribles desnecessários, para trás.
Não é o que se espera do camisa 10…
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Suspeito de tráfico de drogas é preso em Sena Madureira
Os militares localizaram a sacola descartada pelo suspeito. Dentro dela, encontraram uma caixa de papelão contendo 10 pacotes de uma substância que aparentava ser cocaína, totalizando 116 gramas.
Cris Menezes/Yaco News
Na tarde do último domingo (8), a Polícia Militar, por meio do 8º Batalhão, realizou a prisão de um homem suspeito de tráfico de drogas durante patrulhamento na estrada Juruá, próximo ao bar do Catiano, em Sena Madureira.
Os policiais observaram o momento em que o suspeito, ao perceber a aproximação da viatura, tentou se livrar de uma sacola ao jogá-la em um terreno às margens da estrada. Em seguida, ele tentou fugir, mas foi interceptado pela equipe.
Após buscas no local, os militares localizaram a sacola descartada pelo suspeito. Dentro dela, encontraram uma caixa de papelão contendo 10 pacotes de uma substância que aparentava ser cocaína, totalizando 116 gramas.
O homem foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis.
A ação faz parte do trabalho contínuo do 8º BPM no combate ao tráfico de drogas na região.
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Polícia Militar recupera motocicleta que tinha sido furtada em Sena Madureira
Conforme a PM, o veículo modelo Crosser, XTZ 150, se encontrava estacionado na área de uma residência quando foi roubada
Em uma ação rápida e eficaz, a Polícia Militar de Sena Madureira recuperou uma motocicleta Yamaha Crosser XTZ 150, de cor preta, que havia sido furtada no bairro da Pista durante o último fim de semana. O veículo foi levado de dentro de uma residência, mas foi localizado pouco tempo depois, após intensas buscas realizadas pela equipe policial.
Policiais militares de Sena Madureira ligados ao 8º BPM conseguiram recuperar em um curto espaço de tempo uma motocicleta que tinha sido furtada do bairro da pista. A ocorrência foi processada na noite deste domingo (8).
Conforme a PM, o veículo se encontrava estacionado na área de uma residência quando foi subtraído. Com base em algumas informações, os policiais começaram a diligenciar e conseguiram encontrar a motocicleta em um local abandonado, nas proximidades da ponte frei Paolino Baldassari, segundo distrito da cidade. Após a apreensão, o veículo foi encaminhado à delegacia local para os procedimentos legais, e o proprietário será notificado para reaver seu bem.
O autor do furto ainda não foi capturado, mas o caso continua em fase de investigação. Em perfeito condições de uso, a motocicleta foi levada para a unidade de segurança pública e restituída ao verdadeiro dono.
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Deracre consegue feito histórico ao empenhar R$ 400 mi em obras e colocar uma mulher à frente do órgão
Sob responsabilidade do Deracre está o sonho de décadas da população da Sibéria, em Xapuri: a ponte que pretende ligar o primeiro ao segundo distrito da cidade. A superestrutura da ponte da Sibéria avança
Everton Damasceno
O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) é o grande responsável pela execução das maiores obras do Governo do Estado em 2024.
Em um ano, já foram mais de R$ 415 milhões empenhados, além de mais de R$ 300 milhões já assegurados a partir de emendas parlamentares. O Deracre também criou mais de 100 frentes de serviço em todo o estado e recuperou mais de 9.400 km de ramais, com a mobilização de 500 equipamentos e mais de 200 trabalhadores.
O comando da autarquia, pela primeira vez na história, está nas mãos de uma mulher. Sula Ximenes é natural do estado e especialista em Gestão Pública. Pelo Deracre, já passou pela diretoria de Ramais, foi chefe de gabinete da Presidência e diretora de Expansão e Planejamento.
Em entrevista a gestora disse que 2024 foi um ano muito melhor do que o anterior e fez um agradecimento especial ao governador Gladson Cameli.
“O ano passado foi turbulento por conta de tantas questões burocráticas, mas este ano foi um verdadeiro sucesso, porque iniciamos obras e demos celeridade à aplicação dos recursos. Encerramos 2024 com grandes realizações, graças ao empenho da nossa equipe e à confiança depositada pelo governador Gladson Cameli em nosso trabalho. Seguiremos em 2025 ampliando os investimentos e levando desenvolvimento para todas as regiões do Acre”, afirmou.
Sula destacou, entre as principais ações do Deracre, a aplicação de 14 mil toneladas de massa asfáltica em rodovias e vias urbanas; a construção de 70 pontes; a revitalização de cinco aeródromos, com iluminação noturna, essenciais para salvar vidas, já que os aeroportos acreanos foram responsáveis por mais de 12 mil voos.
Também estão entre as conquistas a duplicação da rodovia AC-405, em Cruzeiro do Sul, que agora conta com 11 km de pistas ampliadas, e a revitalização da Via Chico Mendes, em Rio Branco. Outro marco foi a entrega do aeródromo de Manoel Urbano, além da construção de três novas pontes no Ramal Jarinal, que melhoraram a mobilidade e a segurança na região.
“Com a determinação do governador Gladson Cameli e a colaboração de todos os envolvidos, conseguimos melhorar a realidade do Acre e, em 2025, daremos mais um passo importante na construção de um estado mais próspero para todos”, acrescentou.
No interior do estado, também se destacaram: a nova ponte do Viola, em Mâncio Lima, que trouxe mais segurança para a comunidade; a revitalização do parque público de Mâncio Lima; o recapeamento do Ramal Granada, em Acrelândia; a manutenção do Ramal do Açaí, em Porto Acre; a reconstrução de pontes em ramais como o Joaquim Souza, em Feijó, e o Icuriã, em Assis Brasil; e a pavimentação em tijolos na Reserva Cazumbá-Iracema, em Sena Madureira, que também se tornou um símbolo do avanço na infraestrutura rural.
Sob responsabilidade do Deracre está o sonho de décadas da população da Sibéria, em Xapuri: a ponte que pretende ligar o primeiro ao segundo distrito da cidade. A superestrutura da ponte da Sibéria avança, com previsão de entrega para abril de 2025.
O Deracre também atuou fortemente nas rodovias estaduais, com a pavimentação e manutenção de diversas vias, como as rodovias AC-40 (Senador Guiomard), AC-10 (Porto Acre), AC-90 (Trecho Vila Verde), AC-485 (BR-317 à Xapuri) e AC-475 (Acrelândia a Plácido de Castro), garantindo mais segurança e fluidez no trânsito.
Além disso, o Deracre conta com obras em andamento pelo Acre, como a pavimentação da rodovia AC-380, em Xapuri; a construção da nova entrada de Plácido de Castro; a pavimentação da AC-445, entre Bujari e Porto Acre; a pavimentação do Ramal dos Paulistas, em Porto Acre; além da construção da nova Orla de Brasiléia e a Passarela do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo, que trarão mais qualidade de vida e acessibilidade para a população local.
“O ano de 2025 promete grandes desafios e oportunidades para o Deracre. Entre os projetos mais aguardados estão o Viaduto da Corrente, que ligará a Via Chico Mendes à AC-40, e a implantação do Anel Viário, que aliviará o tráfego de caminhões pesados na capital. Além disso, a construção de novos aeródromos em Sena Madureira, Breu e Vila Restauração está em processo de planejamento, visando expandir a malha aérea do estado”, disse a presidente.
Em relação à zona rural, o Deracre tem em vista a construção de novas pontes de concreto em ramais como os de Sena Madureira e Assis Brasil, reforçando o compromisso com o escoamento da produção e a melhoria da infraestrutura rural.
“Com uma gestão voltada para resultados concretos e alinhada às demandas da população, o Deracre reafirma sua importância como protagonista no Acre. O legado deixado em 2024 é uma base para o crescimento do estado nos próximos anos, com infraestrutura de qualidade que contribui para o bem-estar da população e para o fortalecimento da economia local”, concluiu.
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