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PF faz operação contra o tráfico de drogas e cumpre mandados em Brasiléia, Epitaciolândia no Acre e mais dois estados

Foram 15 mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão contra um grupo criminoso que atua no estado fazendo o tráfico de drogas, da região de fronteira, no interior do Acre, para a capital acreana e distribui para estados do nordeste, como São Luís (MA) e João Pessoa (PB).

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Conexão acreana do transporte de cocaína tem ligações com grupos criminosos do Nordeste do país

Pelo menos 20 mandados judiciais foram cumpridos, na manhã desta quinta-feira (9), durante a Operação Tricoat, de combate ao tráfico de drogas, desencadeada pela Polícia Federal no Acre e em mais dois estados. A PF não informou quantos mandados foram cumpridos no estado acreano.

Conforme a PF, foram 15 mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão contra um grupo criminoso que atua no estado, fazendo o tráfico de drogas da região de fronteira, no interior, para a capital acreana e distribui para estados do nordeste, como São Luís, MA, e João Pessoa, PB.

No Acre, foram cumpridos mandados nas cidades de Rio Branco, Brasiléia e Epitaciolândia. Além do tráfico de drogas, o grupo também é investigado por lavagem de dinheiro que era obtido através do tráfico de drogas.

“O objetivo é desarticular um dos principais grupos especializados no transporte de entorpecentes – comumente cocaína nas formas de pasta base e cloridrato – da região de fronteira com a Bolívia para a capital Rio Branco e para a região nordeste do país, através de veículos automotores”, informa o documento enviado pela PF.

Operação foi desencadeada nesta quinta-feira (9) – Foto: Arquivo/Polícia Federal

Investigações

Ainda conforme a PF, a investigação teve início em janeiro de 2021, após a apreensão de 15 Kg de cocaína escondida no interior de um veículo. Durante as investigações foram apreendidos, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) mais 70 Kg de entorpecente que pertenciam ao mesmo grupo criminoso.

O nome da operação faz referência à técnica de pintura automotiva em três camadas, em que uma dessas camadas é perolada, normalmente da cor branca. A cor branca e o aspecto perolado remetem à aparência da cocaína que era transportada pelo grupo criminoso, e o fato de ser uma pintura automotiva faz alusão ao principal meio de transporte utilizado pelo grupo para o tráfico, veículos automotores.

A ação desta quinta contou com a atuação das equipes da PF e da Polícia Civil.

PF faz operação contra o tráfico de drogas e cumpre mandados no Are e mais dois estados – Foto: Arquivo/Polícia Federal

Diligências

Na data desta quinta, 9, foram cumpridos 20 mandados judiciais, sendo 15 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva, além do sequestro e bloqueio de valores em instituições financeiras. A operação resultou no cumprimento de mandados nas cidades de Rio Branco (AC), Epitaciolândia (AC), Brasiléia (AC), São Luís (MA) e João Pessoa (PB).

Além disso, a deflagração da operação TRICOAT contou com a atuação das equipes da Polícia Federal da Superintendência do estado do Acre, da Delegacia de Epitaciolândia, e com a Polícia Civil do Estado do Acre em Brasiléia/AC e Epitaciolândia/AC. ⠀

A operação foi realizada conjuntamente nos Estados do Acre, Maranhão e Paraíba. A investigação teve início em janeiro de 2021

Crimes investigados

Além dos crimes tipificados na Lei 11.343 de 2006 (Lei de Drogas), os envolvidos estão sendo investigados pela lavagem do capital que era auferido através da atividade ilícita do tráfico de drogas.

*O nome da operação faz referência à técnica de pintura automotiva em três camadas – TRICOAT – em que uma dessas camadas é perolada, normalmente da cor branca. A cor branca e o aspecto perolado remetem à aparência da cocaína que era transportada pelo grupo criminoso, e o fato de ser uma pintura automotiva faz alusão ao principal meio de transporte utilizado pelo grupo para o tráfico: veículos automotores.

A operação foi realizada conjuntamente nos Estados do Acre, Maranhão e Paraíba. A investigação teve início em janeiro de 2021

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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