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Pesquisa observa sequelas psicológicas três meses após contaminação por Covid-19

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Foi registrado o aumento nos diagnósticos principalmente de transtornos de ansiedade, como também de depressão, insônia, demência e estresse pós-traumático.

Casos como o medo do vírus, sobrecarga do sistema de saúde e limitação social são usados como exemplos para explicar a incidência dos sintomas. 

Giulia Pereira Da CNN

Pacientes que tiveram quadros graves de Covid-19 poderiam desenvolver doenças psicológicas, como ansiedade e depressão, mesmo sem histórico psiquiátrico. A constatação foi divulgada em um estudo da Universidade de Oxford, publicado na plataforma científica medRxiv no último domingo, 15.

Os pesquisadores avaliaram, entre janeiro e agosto deste ano, mais de 62 mil casos de Covid-19 através de registros eletrônicos de saúde, e constataram que as doenças podem ser observadas em até três meses depois da infecção. Foi registrado o aumento nos diagnósticos principalmente de transtornos de ansiedade, como também de depressão, insônia, demência e estresse pós-traumático.

Dos casos avaliados, aproximadamente 5% pacientes apresentaram a incidência de doenças mentais entre o período de 14 a 90 dias depois do diagnóstico da Covid-19. Os casos de demência foram observados principalmente em pacientes com mais de 65 anos.

Os pesquisadores do estudo também levantaram a hipótese de que o risco de sequelas psiquiátricas podem ser observadas durante qualquer crise envolvendo saúde pública. Casos como o medo do vírus, sobrecarga do sistema de saúde e limitação social são usados como exemplos para explicar a incidência dos sintomas.

No entanto, ainda não há evidências científicas sobre a relação de transtornos psicóticos e a Covid-19 e o estudo de Oxford não foi revisado pela comunidade médica, o que é necessário para contestar sua validade.

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Brasil

Golpe da oração: call center que usava IA cobrava R$ 50 por reza prometendo curas e milagres

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Golpe da oração: call center que usava IA cobrava R$ 50 por reza prometendo curas e milagres — Foto: Reprodução TV Globo

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (8) 35 pessoas em Nilópolis, na Baixada Fluminense, suspeitas de integrar uma quadrilha que aplicava o chamado “golpe da oração”.

Segundo as investigações, o grupo operava uma central de teleatendimento que oferecia orações personalizadas em troca de dinheiro, utilizando um aplicativo de inteligência artificial (IA) para criar os textos religiosos.

De acordo com a delegada Isabele Conti, titular da Delegacia de Nilópolis e responsável pela investigação, o esquema funcionava há pelo menos dois anos.

“Análises das documentações apreendidas no escritório apontam que esse grupo recebeu cerca de R$ 3 milhões em apenas um ano de atendimento”, afirmou.

As orações eram produzidas por um aplicativo de IA, a partir de informações fornecidas pelas vítimas. As atendentes perguntavam sobre os problemas enfrentados — como doenças, dificuldades financeiras ou familiares — e solicitavam ao app uma oração específica para aquela situação.

O texto gerado era então lido para a vítima, que não sabia da produção artificial da oração. A pessoa então era cobrada em média R$ 50 pelo serviço.

A polícia descobriu que o grupo atraía vítimas por meio das redes sociais. Um pastor, apontado como líder da quadrilha, fazia postagens incentivando pessoas a entrarem em contato. Depois disso, a central ligava para os fiéis, alegando que estavam sendo procurados por “milagre” ou “revelação divina”.

Durante a operação, os agentes encontraram uma tabela com os preços das orações no escritório da central. Os suspeitos vão responder por estelionato e associação criminosa.

A Polícia Civil faz um apelo para que as vítimas do golpe procurem a Delegacia de Nilópolis para registrar ocorrência, já que o crime de estelionato exige representação formal da vítima para que a investigação avance.

O advogado responsável pela central de atendimento foi procurado pela reportagem, mas não quis se pronunciar.

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Custo da CNH no Acre é um dos mais altos do país e exige até 8 meses de trabalho de uma família

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Estudo da Senatran revela que desigualdade de renda coloca estado entre os mais penalizados para obter habilitação; Norte tem menor número de motoristas por habitante

O custo elevado do processo, somado à renda mais baixa, torna o acesso à CNH um desafio para grande parte da população acreana. Foto: captada 

Uma família acreana precisa trabalhar até oito meses e meio para conseguir juntar o valor necessário para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), caso destine 30% de sua renda mensal para esse fim.

A constatação é de um levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), que coloca o Acre ao lado da Bahia como um dos estados onde o custo do documento mais pesa no orçamento doméstico.

O estudo, que utiliza o critério de saúde financeira da Febraban (comprometimento de até 30% da renda com metas), evidencia a profunda desigualdade regional. Enquanto no Distrito Federal, com renda média familiar de R$ 3,5 mil, o processo é quitado em cerca de um mês, estados do Norte e Nordeste – com rendas frequentemente abaixo de R$ 1,5 mil – veem a CNH se tornar um bem de acesso difícil.

Esse cenário tem impacto direto no número de condutores habilitados. De acordo com a Senatran, o Acre e outros estados da região Norte possuem entre 1 mil e 2 mil motoristas para cada 10 mil habitantes, um dos índices mais baixos do país.

A combinação entre renda familiar baixa e o alto custo do processo de habilitação cria uma barreira econômica que exclui grande parte da população do acesso à documentação necessária para dirigir legalmente.

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Acre participa da ABAV Expo 2025, no Rio de Janeiro

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A Associação Brasileira de Agências de Viagens, A ABAV, promove durante o dia 8 ao dia 10 de outubro, no Rio de Janeiro, a Abav Expo 2025, que reúne os principais nomes do turismo brasileiro e internacional.

Neste ano, a feira aposta em tecnologia, sustentabilidade e na valorização dos destinos nacionais. Empresários, agentes e visitantes têm acesso a experiências únicas que impulsionam o turismo no Brasil.

O secretário estadual de turismo do Acre, Marcelo Messias, destacou a importância do evento para fortalecer o segmento e fortalecimento do turismo para o etado por meio das empresas participantes.

“A ABAV Expo é uma vitrine fundamental para o turismo brasileiro. Em 2025, nosso foco é fortalecer parcerias, promover nossos destinos e investir na qualificação dos profissionais. É uma oportunidade única para mostrar a força do turismo do Brasil ao mundo.”, destacou Messias.

Um dos mais experientes empresários de agência de turismo no Acre, Rizomar Araújo, pontua a possibilidade de apresentar o estado para o mundo.

“Para nós, do Acre, estar na ABAV Expo 2025 é uma chance de apresentar nosso potencial turístico. Queremos atrair visitantes, investidores e mostrar que nosso estado tem muito a oferecer em cultura, natureza e negócios. Aqui, fazemos contatos, aprendemos e mostramos nosso orgulho acreano.”, frisou Araújo.

O agente da empresa internacional Golden Latin, Felipe Pinho, destaca o interesse internacional em conhecer as ofertas do Acre.

“Somos uma agência do Rio de Janeiro e temos clientes internacionais de todos os lugares que passaram a enxergar os produtos que o Acre tem a oferecer por meio da sustentabilidade. Hoje na rodada de negócios estamos conhecendo o pacote de observação de pássaros que só tem no Acre, um produto a mais a oferecermos”, disse Pinho.

A ABAV Expo 2025 segue conectando pessoas e destinos, fortalecendo o turismo brasileiro. Colocando o Estado do Acre como rota de buscas únicas por sua biodiversidade e do turismo de base comunitária.

 

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