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Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros consideram a energia elétrica muito cara
Estudo também constatou que 81% gostariam de poder escolher a empresa fornecedora de energia
Oito em cada dez brasileiros consideram alto ou muito alto o preço da energia elétrica no país. A constatação foi realizada por meio do estudo “Opinião do Brasileiro sobre Setor Elétrico”, de maio de 2021, da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
A pesquisa, que ouviu mais de duas mil pessoas de 130 municípios, tem a finalidade de mostrar a percepção do consumidor sobre o cenário atual do setor elétrico e as perspectivas futuras.
Em relação à pandemia, o estudo levantou que a conta de luz passou a pesar mais no orçamento familiar de 79% dos entrevistados, seja pelo consumo maior em decorrência da permanência em casa, seja pela redução da renda familiar.
Brasileiros querem livre escolha no fornecimento de energia
Segundo o levantamento, 81% dos brasileiros desejam poder escolher a empresa fornecedora de energia. De cada 10 entrevistados, sete afirmaram que trocariam o atual fornecedor de energia elétrica caso a medida de livre escolha fosse implantada, e 19% acredita que o principal motivo dos preços elevados consiste na falta de concorrência no mercado ou na impossibilidade de se escolher a empresa fornecedora.
Esses dados apontam para uma tendência que cresce cada vez mais: a procura pelo chamado Mercado Livre de Energia, tanto por consumidores residenciais quanto por empresas.
“Nesse mercado, o consumidor é livre para comprar energia do fornecedor que julgar mais interessante, levando em consideração diversos fatores, que vão desde o preço praticado até detalhes como a segurança no fornecimento e a fonte geradora. A ideia principal é que o cliente exerça seu direito de portabilidade, à semelhança do que ocorre no setor de telefonia, por exemplo” explica André Cavalcanti, CEO da Elétron Energy, empresa especializada na migração de consumidores ativos para o Mercado Livre de Energia.
Hoje, os clientes que consomem entre 500 kW e 1.500 kW podem efetivar a compra de energia de fornecedores cuja geração utilize fontes alternativas, como solar, eólica, biomassa, ou, ainda, de usinas com potência entre 1 MW e 30 MW, denominadas pequenas centrais hidrelétricas.
Já os clientes com consumo igual ou superior a 1.500 kW estão liberados para comprar de qualquer fornecedor. Esse cenário passa a valer com a entrada em vigor da Portaria 465/2019 do Ministério de Minas e Energia (MME), ampliando o acesso ao Mercado Livre de Energia.
André Cavalcanti destaca quais são as principais vantagens desta modalidade. “O mercado livre de energia oferece uma série de benefícios aos consumidores. O principal deles certamente é a redução de preços. No mercado tradicional ou cativo, o cliente faz a contratação compulsória da empresa que atua em sua região, sem a possibilidade de negociar o contrato, detalhes de fornecimento e as tarifas, além de estar sujeito às bandeiras tarifárias”, explica o executivo.
Fontes renováveis de energia
O estudo também demonstrou o interesse do brasileiro pelas fontes renováveis: 92% dos entrevistados gostariam de gerar energia elétrica em casa, sendo que 46% pagariam um preço maior para incentivar a geração de energia de fontes renováveis, o que demonstra uma maior conscientização em relação ao meio ambiente.
Por: Dani Pimenta – Agência Temma
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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