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Peeling de fenol: agressiva, queimadura química que ‘renova’ a pele não é indicada para todos e pode afetar até o coração; entenda os riscos
Procedimento deve ser feito em centro cirúrgico e paciente deve ser monitorando. Dermatologista explica que o pós-procedimento é agressivo e não é fácil.
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Peeling de fenol: antes e depois — Foto: Reprodução/Tik Tok
Viralizou nas redes sociais a publicação de uma clínica de estética e dermatologia de Caxias do Sul (RS) que mostrava como funciona o procedimento chamado peeling de fenol. No vídeo, que já teve mais de 17 milhões de visualizações no Tik Tok, a clínica mostra a evolução de uma paciente após o tratamento.
As imagens impressionam, já que o procedimento parece “queimar” a pele. Dias após a aplicação, a pele parece “se soltar” do rosto.
A dermatologista Edileia Bagatin, coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que o peeling de fenol consiste na aplicação de uma solução que contém fenol, óleo de croton, água destilada e novisol.
Peeling de fenol: ‘queimadura química’ renova a pele e elimina as rugas
“Ele funciona como qualquer peeling químico. Ocorre uma queimadura química na pele da pessoa. De acordo com a concentração dos componentes, ele atinge uma profundidade maior ou menor na pele”, explica a dermatologista.
Apesar de ter viralizado, o peeling de fenol não é indicado para todos. Também não deve ser feito por qualquer profissional. Quando a aplicação correta não é respeitada, pode ser altamente perigoso.
“Ele só é indicado para pessoas de pele muito clara e com muitas rugas. O peeling de fenol é só para rugas, não serve para cicatrizes, por exemplo. Além disso, só médicos podem fazer o peeling – geralmente são os dermatologistas ou cirurgiões plásticos”, completa a coordenadora da SBD.
A aplicação deve ser feita em um centro cirúrgico com anestesia e monitoramento cardíaco, já que o fenol é cardiotóxico (apresenta efeito nocivo sobre a ação do coração) e pode provocar uma arritmia e até uma parada cardíaca. “O procedimento pode ser feito em ambulatório se a concentração for menor, apenas em áreas da face. Mas o paciente precisa sempre estar monitorado”, diz. As três principais contraindicações são para as pessoas que têm problemas cardíacos, renais ou pele morena.
O pós-procedimento não é fácil e é bem agressivo. O paciente vai sentir dor no local horas após a aplicação. No dia seguinte, o rosto fica muito inchado, como se fosse uma queimadura. Dependendo da profundidade (da concentração usada), ele começa a ter uma descamação e a pele começa a soltar após uma semana, 15 dias. Nesse período, é preciso ficar em casa, não pode sair ao sol e deve aplicar um hidratante emoliente na pele.
Segundo Bagatin, o efeito é duradouro. Começa a aparecer depois de 15 dias e vai melhorando ao longo do tempo. A pele fica rosada durante meses antes de o resultado surgir. No entanto, como dito acima, o procedimento deve ser feito com um profissional capacitado.
“O procedimento não é brincadeira. Não deve ser feito em qualquer esquina. Aplicar por conta própria é um risco enorme, a pessoa pode ter uma parada cardíaca”, finaliza.
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Elias Silva, de 22 anos, sofreu ferimentos graves no local de trabalho; Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso
Um acidente de trabalho fatal chocou a cidade de Cruzeiro do Sul (AC) na manhã deste sábado (19). Elias Silva, 22 anos, morreu após cair em um triturador de barro enquanto trabalhava em uma cerâmica no bairro Saboeiro. Natural de Mâncio Lima, o jovem estava radicado no município há algum tempo.
De acordo com relatos de moradores, o impacto da queda causou fratura no pescoço e dilacerações nas pernas, levando-o a óbito ainda no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para remover o corpo, enquanto a Polícia Civil inicia investigações para apurar as causas do acidente. O caso deixou colegas de trabalho e a comunidade profundamente abalados.
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