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Pedro Longo faz apelo aos pais para vacinação contra a poliomielite

Durante sessão ordinária desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), o deputado Pedro Longo (PDT) fez um apelo aos pais e mães para que levem suas crianças para serem vacinadas contra a poliomielite. Em seu discurso, o parlamentar ressaltou a importância da vacinação e a preocupante baixa de adesão à campanha.
“Venho nesta data de hoje fazer aqui um apelo aos pais, às mães das nossas crianças. Nós estamos no meio de uma campanha de vacinação contra a poliomielite e os dados que estão sendo apresentados pelos responsáveis da área da saúde são muito preocupantes”, iniciou Longo.
O deputado destacou que ainda há 59 mil crianças acreanas na faixa etária para receber a vacina, mas que não foram levadas às unidades básicas de saúde. “Nós temos ainda todas essas crianças acreanas que estão na idade e estão a tempo de receber aquela famosa gotinha que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e que ainda não foram levadas às nossas unidades básicas de saúde,” alertou.
Longo expressou sua preocupação com a possibilidade de retorno do vírus, que, embora não esteja circulando atualmente no país, não está extinto e representa um grande perigo. “Isso traz uma grande preocupação porque, embora nesse momento o vírus não esteja circulando no país, mas é um vírus que não está extinto e que traz situações de perigo muito graves para as nossas crianças.”
O parlamentar compartilhou sua experiência pessoal como vítima da poliomielite para ilustrar a gravidade da doença. “Eu sou um sequelado da poliomielite, passei boa parte da minha infância em hospitais fazendo cirurgias. Eu sei a gravidade que essa doença pode atingir. Podendo, inclusive, em casos mais graves, além das deformidades, levar a óbito.”
Longo enfatizou a importância de não se deixar levar por ideias negacionistas e reforçou a necessidade de proteger as crianças. “A tribuna desta Casa é muito poderosa. Daqui saem as notícias, daqui nós pautamos também a imprensa e a sociedade para que os pais e as mães não se deixem levar por ideias negacionistas, não deixem de dar proteção para às suas crianças.”
O deputado fez um apelo final, lembrando a todos da disponibilidade das vacinas nas unidades de saúde e a importância de seguir o calendário de vacinação. “Essa vacina é extremamente importante e seria muito ruim. Por exemplo, o que aconteceu recentemente com a vacina da gripe, tendo que ser destruídas as doses porque não se atingiu todo aquele público que era esperado e que poderia estar recebendo. Eu tenho certeza que nenhum pai, que nenhuma mãe deseja que o seu filho sofra desse risco. Então é importante que efetivamente esse calendário seja cumprido. O público-alvo são todas as crianças até 5 anos e a vacina está disponível em todas as unidades básicas de saúde de Rio Branco e também dos municípios do interior. Fica aqui o meu apelo à sociedade acreana.”
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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